Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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"O preenchimento correto da caderneta da criança é essencial para o cuidado pediatrico competente."

Orofino, DHG; Faissol, NM; Lopes, FSD; Silva, MRM; Lyra, ALCO

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p81, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Talon noir: Relato de Caso em uma criança

<em>Talon Noir: </em>A Case Report in a Child

Luiz Gustavo Martins da Silva; Maria Victória Pinto Quaresma Santos; Fernanda Helena Craide; Andreia Oliveira Alves; Fred Bernardes Filho

Revista de Pediatria SOPERJ - V.14, Nº1, p33-35, Outubro 2013

Resumo

Talon noir foi descrita pela primeira vez em 1961 por Peachey, como erupção petequial traumática característica dos saltos dos jogadores de basquete e originalmente chamada de petéquias do calcâneo. É uma dermatose relacionada ao trauma, com lesões assintomáticas e marcada pela presença de sangue dentro do estrato córneo. Apresenta manifestações clínicas variadas e sua localização depende do fator provocativo envolvido. Os autores apresentam e discutem um caso de talon noir com clínica incomum em criança de 11 anos e demonstram a importância da correlação das características clínicas e histopatológicas.


Palavras-chave: Talon noir, Hemorragia cutânea, Sangue intracorneano, Pés, Estrato córneo

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI EM CRIANÇA COM HISTÓRIA DE DOR ABDOMINAL INESPECÍFICA

CECILIA PEREIRA SILVA (UNIFOA); LUIZA DE AGUIAR MISSEL (UNIFOA); GIOVANA FERNANDES PINTO BARRA (UNIFOA); RAFAEL PEREIRA SILVA (HNMD); ISABELA RAIMUNDO PARANHOS (IFF - FIOCRUZ); MARIA CRISTINA CARVALHO DO ESPIRITO SANTO (UNIFOA; DMIP E LIM-06 - FMUSP)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p116,  2016


Palavras-chave:

ABSCESSO CEREBRAL E CELULITE ORBITÁRIA COMO COMPLICAÇÃO SIMULTÂNEA DE RINOSSINUSITE AGUDA: RELATO DE CASO

JULIANO PABLO DE PINHO TAVARES (HPM - MACAÉ); ANA CAROLINA GAUDARD E SILVA DE PAULA (UFRJ - MACAÉ); ISABELA DE ATAYDE PACHECO CORDEIRO (UFRJ - MACAÉ); THAIS FURTADO MARCOLINO (UFRJ - MACAÉ); LARISSA GRASIELI CHIOCHETTA (UFRJ - MACAÉ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p121,  2016


Palavras-chave:

Abscesso cerebral idiopático: relato de caso

Chuva, V.C.; Lima, D.S.M.F.; Silva, G.M.G,L; Pimentel, A.C.Q.B; Silva, G.P.; Coutinho, C.M.O.; Soares, D.A.; Grossi, E.C.; Cardoso, F.C.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p125, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: O abscesso cerebral é um processo inflamatório intraparenquimatoso focal secundário a infecções de outras partes do organismo, na maioria das vezes de origem bacteriana.
OBJETIVO: Relatar caso de paciente com 1 ano e 10 meses, previamente hígido, com abscesso cerebral idiopático em região parietal esquerda.
MATERIAL E MÉTODO: O paciente apresentou episódios de crises convulsivas, tanto focal como generalizada e, após as crises, apresentou alteração discreta na marcha por paresia em MID visto, principalmente, ao deambular. Com tal quadro sugestivo e resultados dos exames de imagem complementares, foi feito a abordagem cirúrgica em que verificou-se a saída de material purulento. Completou 6 semanas de antibiótico e teve alta para acompanhamento ambulatorial.
RESULTADOS: Antes da alta hospitalar foi realizada nova tomografia computadorizada que demonstrou ausência da lesão, assim como, ausência de alteração estrutural cerebral. Como na maioria dos casos, a causa do abscesso cerebral foi desconhecida independente desse fato, o paciente teve boa recuperação e recebeu alta para acompanhamento ambulatorial com bom prognóstico.
CONCLUSÃO Os abscessos cerebrais possuem baixa incidência, acometem crianças de qualquer idade e a taxa de mortalidade associada tem diminuído significativamente nos últimos anos. As manifestações clínicas estão relacionadas à diversos fatores incluindo localização da lesão, patógeno, status imunológico do hospedeiro e idade. Esse caso de abscesso idiopático teve um desfecho positivo, seguindo a tendência das estatísticas que demonstram uma queda na taxa de mortalidade.

 

Responsável
VICTOR COSTA CHUVA


Palavras-chave:

Ações de saúde da criança na atenção primária da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMSDC)

Silva, MAV; Guimaraes, MHFS; Nogueira, MA; Rito, RV; Valle, SR; Scorza, EC; Calasans, ED

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p106, Dezembro 2012


Palavras-chave:

ADOLESCENTE MULTÍPARA E SOROPOSITIVA NA MATERNIDADE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO-RJ: RELATO DE CASO

MARIA ELIZABETH HERDY BOECHAT (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); ISABELA PAULA DA SILVA DEL RIO DE ALMEIDA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); LUIZA HERDY BOECHAT LUZ TIAGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); JULIANA MARIA BESTETTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); CASSEMIRO SERGIO MARTINS (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p117,  2016


Palavras-chave:

Aerofagia Patológica na Infância: Relato de Caso

Jesus, L.E.; Fernandes, M.A.; Firme, L.H.C.; Silva Filho, O.C.; Fernandes, R.B.A.; Santos, L.P.B.; Luz, C.A.; Navi, N.P.; Oliveira, V.F.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p11, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Há muitos diagnósticos diferenciais nas distensões abdominais persistentes, inclusive aerofagia patológica (AP), uma doença incomum cujo diagnóstico depende de alto nível de suspeição.
OBJETIVO: Apresentar um caso de AP, bem como testes diagnósticos e terapêuticos utilizados na conduta.
MATERIAL E MÉTODO: Paciente feminina, 11 anos, portadora de retardo mental e distúrbio de comportamento, amaurose bilateral e hipocondroplasia. Atendida por constipação crônica, dor e distensão abdominais, piores nos últimos 8 meses. História pregressa de fundoplicatura. Apresentava desnutrição e distensão abdominal graves, abdome indolor e sem massas, exame anorretal com fezes no reto e esfíncter anal hipotônico. Exames de imagem mostravam distensão gasosa em toda a extensão dos intestinos delgado e grosso. Biópsia retal excluiu megacólon agangliônico. O uso de clister evacuativo diário por 15 dias resolveu a constipação, com persistência da distensão abdominal, mínima ao acordar e máxima no fim da tarde. Criança exibia movimentos estereotipados repetitivos, inclusive deglutição a seco, audível. Com diagnóstico presumido de AP e distúrbio obsessivo compulsivo, um teste diagnóstico e terapêutico de descompressão gástrica foi realizado, com resolução da distensão após 24 horas com cateter nasogástrico aberto. A distensão recorreu poucas horas após a retirada do cateter. O tratamento neuropsiquiátrico farmacológico não obteve sucesso, e optamos por uma gastrostomia endoscópica descompressiva continuamente aberta 40 cm acima do nível do estômago da paciente, com melhora significativa da distensão sem prejuízo da nutrição oral.
RESULTADOS: A AP é causada pela deglutição de ar por movimentos estereotipados de deglutição, induzidos por distúrbio neuropsiquiátrico, causando distensão abdominal, o que pode se complicar com volvo ou ruptura de vísceras ocas. O diagnóstico diferencial envolve, principalmente, megacólon agangliônico, constipação funcional grave e distúrbios digestivos funcionais, inclusive doença celíaca.
CONCLUSÃO AP é uma causa de distensão abdominal crônica a ser considerada em pacientes portadores de distúrbios neuropsiquiátricos. A impossibilidade de eructação possivelmente agrava o quadro naqueles com fundoplicatura prévia.

 

Responsável
ANA BEATRIZ CAMINADA SABRA STRAUB CESTARI


Palavras-chave:

Análise comparativa entre neonatos com sepse e não sepse em UTI neonatal de Volta Redonda (RJ)

Silva, E.J.; Domingues, B.S.; Rocha, A.P.F.; Lustosa, S.A.S.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p93, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A sepse contribui para elevação dos índices de mortalidade neonatal, caracterizada por resposta inflamatória sistêmica na presença, ou como resultado de uma infecção suspeita ou confirmada.
OBJETIVO: Comparar as diferenças entre os recém-nascidos (RNs) que necessitaram de internação em UTI neonatal por sepse e não sepse.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo transversal de abordagem quantitativa dos RNs internados em UTI neonatal pública de Volta Redonda-RJ no ano de 2013. Os RNs foram incluídos de maneira consecutiva e foram avaliadas as seguintes variáveis: idade materna, Ballard, peso, Apgar, tempo de internação, sexo, parto, prematuridade, desconforto respiratório e óbito. Comparados em dois grupos: Grupo A (sepse) e Grupo B (não sepse). Foi realizada análise estatística com teste quiquadrado para variáveis categóricas, com correção de Fisher para pequenas proporções e Teste T Student para variáveis numéricas. Foi considerando p<0,05 para significância estatística.
RESULTADOS: Dos 192 neonatos internados, o Grupo A teve 28 pacientes e o Grupo B teve 164 pacientes. Os resultados apresentaram-se no Grupo A e Grupo B, respectivamente: idade materna 24 anos±8 vs 27 anos±7 com p<0,05, Ballard sem significância estatística, peso 1652g±788g vs 2497g±1853g com p<0,001, Apgar sem significância estatística, tempo de internação 22 dias±30 dias vs 14 dias±18 dias com p=0,02, sexo sem significância estatística, parto cesariana 13 casos (46%) vs 121 casos (72%) com p < 0,005, RR=0,02, prematuridade 22 casos (78%) vs 87 casos (53%) com p>0,05, desconforto respiratório 19 casos (68%) vs 83 casos (51%) com p>0,05, e óbito 4 casos (14%) vs 10 casos (6%) com p>0,05.
CONCLUSÃO A sepse é importante causa de internação e mortalidade em RNs. Na casuística estudada, o recém-nascido que vai para a UTI neonatal nascido de mãe mais jovem, menor peso e parto vaginal apresentam risco maior de internação por sepse, aumentando o tempo de internação, custo hospitalar e resistência bacteriana.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

Análise da redução em internações pediátricas por doenças respiratórias devido ao isolamento social

Analysis of the reduction in pediatric hospitalizations for respiratory diseases due to social isolation

Sofia Toss Toss; Karoline Silva Zeni; Frederico Manoel Marques

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº3, p108-112, Setembro 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: A infecção causada pelo SARS-CoV-2 também acomete a população pediátrica. O isolamento social (associado ao fechamento de creches/escolas) tornou-se essencial no enfrentamento ao coronavírus.
OBJETIVO: Relatar a relação entre o isolamento social e a diminuição das internações hospitalares pediátricas por doenças respiratórias durante um período da pandemia, no ano de 2019, comparando-o ao mesmo período no ano subsequente.
MÉTODO: Estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e documental, que analisou prontuários eletrônicos, coletados em um hospital pediátrico da Serra Catarinense, de internações de pacientes entre 0-15 anos diagnosticados por doenças respiratórias de 19/03/2020 a 30/06/2020, comparando com o mesmo período no ano de 2019.
RESULTADOS: O número de internações em 2019 entre março a junho por doenças respiratórias foi aproximadamente 10 vezes maior do que em 2020. Nota-se que, em ambos os anos, a doença com maior incidência foi pneumonia; hospitalizações por bronquiolite em 2019 corresponderam a 28,5% dos casos; já em 2020, esse número caiu (5,8%). Entre os anos de 2019-2020, a faixa etária mais acometida foi de 1-5 anos, seguida de 0-6 meses, 6 meses a 1 ano, 5-10 anos e por último 10-15 anos. O número de internações em 2019 de crianças que frequentavam creches/escolas foi de 92; e em 2020 foi de 5.
CONCLUSÃO: Houve, entre 2019-2020, correlação significativa entre hospitalização por doenças respiratórias, e crianças que frequentavam escolas/creches em comparação com as não frequentadoras devido ao isolamento social causado pela pandemia. Tal fato foi evidenciado devido à queda no número de internamentos.


Palavras-chave: Criança. Pediatria. Hospitalização. Covid-19. Isolamento Social.

ANÁLISE DO ENTENDIMENTO DOS PAIS ACERCA DO TESTE DO PEZINHO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO

PAMELA CAROLINA LIMA LAGO (FTESM); LETICIA CARVALHO GUSMAN (FTESM); GLAUCIA MACEDO DE LIMA (FTESM); LUCIANA NUNES DA COSTA (FTESM); FABRICIO GOMES DA SILVA (FTESM); ANA MELICHAR MELICHAR (FTESM); ANA VITORIA MILITAO SANSONOWSKI (FTESM); VIVIAN VIDAL MARSELI (FTESM)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p146,  2016


Palavras-chave:

ANÁLISE DO ESTADO DA SAÚDE MATERNA PARALELA AO ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

MARIA DA GRAÇA SOARES DE LIMA (ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES); ELIANE MARIA GARCEZ OLIVEIRA FONSECA (ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES); BRUNA VIEIRA CAMPISTA (ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES); DANIELA RAMOS BUENO RIVAS (ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES); DAVI BRITO RIBEIRO (ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES); TATHIANA SILVA DE SANTANA (ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p164,  2016


Palavras-chave:

Anomalia de Ebstein: diagnóstico pré-natal e evolução de quatro casos

Torbey AFM; Silva AE; Leite MFML; Anzanello MX; Pereira SJ; Souza ALAAG

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p111, Dezembro 2012


Palavras-chave:

ANOREXIA NERVOSA EM PACIENTE ADOLESCENTE: RELATO DE CASO

MARIANA COLODETTI (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); PATRICIA CARVALHO BATISTA MIRANDA (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); MARIA APARECIDA RIBEIRO LEITE (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); NATALIA DAMASCENO DE FIGUEIREDO (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); MAYARA DA MATA ANDRADE (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); CAROLINA CASTRO FLEISCHMAN (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); JULIANA BORTOLUZZI DOS SANTOS (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); BRENA AUGUSTA LEMOS DE OLIVEIRA (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); ANA FLAVIA HISSA DO NASCIMENTO SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO); MARIANA SILVESTRE DO NASCIMENTO (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p176,  2016


Palavras-chave:

APLASIA CUTIS CONGÊNITA EM RECÉM-NASCIDO: RELATO DE CASO

JOSÉ RAPHAEL BIGONHA RUFFATO (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); FLAVIO CORDEIRO DE BARROS (INTENSI BABY); LUCIENE DE SOUZA BANDEIRA (INTENSI BABY); MARIANA DO VALE BISSOLI (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); LAIS BARROS DE AQUINO FERREIRA (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); GLAUCEA MARTINS PEREIRA DEBERNARDO (INTENSI BABY); HELENA ROZA MENDES DA SILVA (UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA); ERICA DA SILVA RODRIGUES COELHO (INTENSI BABY); LIDIANE DINIZ BRAGA (INTENSI BABY)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p73,  2016


Palavras-chave:

Aplicação do exame neurocomportamental do neonato descrito por Morgan e colaboradores em recém-nascidos a termo de baixo risco

Application of the neonatal neurobehavioral examination described by Morgan and cols. to low risk term neonates

Cristina Lucia Figueiredo da Silva; Adauto Dutra Moraes Barbosa; Cristina Ortiz Sobrinho; Edson Nahim Daher

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº3, p6-15, Outubro 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: existem vários instrumentos padronizados para identificação de crianças de risco e muitos deles são utilizados, em estudos, para verificar sua eficácia, seu valor preditivo, ou, na prática clínica, dentro dos programas de follow-up. Os testes e escalas de desenvolvimento facilitam e auxiliam tanto a triagem e o diagnóstico quanto o planejamento e a progressão do tratamento, caso alguma anormalidade seja detectada. Através de pesquisa bibliográfica, observou-se que o exame neurocomportamental do neonato (ENN), elaborado por Morgan e colaboradores, é uma ferramenta apropriada para detectar precocemente as deficiências do desenvolvimento.
OBJETIVO: este estudo objetivou aplicar o ENN descrito por Morgan e colaboradores em recém-nascidos a termo sadios, comparando a pontuação obtida com o estudo original.
MÉTODOS: participaram do estudo 96 recém-nascidos sadios com mediana de idade gestacional de 39 semanas e peso ao nascimento de 3.320 g, sendo 59% do gênero masculino. Eles foram avaliados por uma fisioterapeuta no horário da manhã e submetidos ao ENN (seções A, B e C).
RESULTADOS: a pontuação obtida no presente estudo foi parecida com a do estudo original nas três seções. Foi observada tendência a maior pontuação no ENN para maiores idades gestacionais e pesos de nascimento.
CONCLUSÕES: o ENN foi aplicado com facilidade e sua reprodução a partir do estudo original foi possível, sendo obtidas pontuações equivalentes. Sugere-se que o exame seja aplicado em recém-nascidos a termo e sadios como uma ferramenta de detecção precoce de possíveis alterações do desenvolvimento neuropsicomotor.


Palavras-chave: Exame neurológico. Recém-nascido. Desenvolvimento infantil.

Apresentação neuropsiquiátrica da doença de Niemann-Pick tipo C: relato de caso e revisão da literatura

Neuropsychiatric presentation of Niemann-Pick type C disease: case report and literature review

Bruno Previdelli Coghi; Beatriz Bettiol Nicoletti; Bruna Sandy Pastre; Bruna Isepão Barboza da-Silva; Zumira Aparecida Carneiro; Jacqueline Fonseca; Laura Vagnini; Regina Albuquerque; Marcela Almeida; Debora de Cassia Tomaz; Fernanda Veiga Goes; Tainá Regina Damaceno Silveira; Ana Paula Andrade Hamad; Fernanda Timm; Charles Marques Lourenco

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº1, p41-46, Março 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: Niemann-Pick tipo C (NP-C) é uma condição genética hereditária autossômica recessiva, causada por mutações nos genes NPC1 e NPC2, ocasionando armazenamento lisossomal neurovisceral. Alteração lisossomal decorre de defeito no trânsito celular, com consequente acúmulo de glicoesfingolipídios e colesterol em diversos órgãos, progressivamente levando à morte celular prematura. Essa doença apresenta uma prevalência de 1:120.000, no qual cerca de 95% dos afetados exibem alteração no gene NPC1 e apenas 5% são decorrentes de mutação no gene NPC2. Pacientes com NP-C podem apresentar vários fenótipos, desde a forma neonato-infantil, com manifestações viscerais como organomegalia e colestase, até a forma juvenil-adulta, com degeneração neurológica progressiva.
RELATO DE CASO: Paciente feminino, 18 anos, encaminhada para investigação de quadro neuropsiquiátrico ("esquizofrenia-like" e paralisia do olhar conjugado vertical), associado a manifestações motoras (ataxia, leve distonia e disartria). Diante dos achados clínicos e exame físico, solicitou-se o teste de Filipin que se positivou, sendo necessário o sequenciamento genético para comprovação da doença. Após o diagnóstico, iniciou uso de terapia de redução de substrato (TRS) com Miglustate, evoluindo com estabilização clínica.
DISCUSSÃO: NP-C deve ser considerada como diagnóstico diferencial de diversas doenças com manifestações viscerais e neuropsiquiátricas progressivas, a fim de direcionar sua investigação. Sendo a NP-C potencialmente tratável e dado seu caráter progressivo, o diagnóstico precoce torna-se fundamental, não só para melhor prognóstico clínico da paciente, mas também para permitir aconselhamento genético familiar.


Palavras-chave: Doença de Niemann-Pick Tipo C. Proteína C1 de Niemann-Pick. Colestase. Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos.

Artéria umbilical única — Relato de caso

Single umbilical artery &mdash; Case report

Cíntia Lobo Sabino; Isabella de Almeida Klein; Juliana Ribeiro Fernandes; Pedro Mateus da Silva Barreto; Rebeca de Araujo Medeiros; Victor Fraga Ceotto; Nayra Rodrigues Mazolli; Maira Torres Silva; Adauto Dutra Moraes Barbosa

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº2, p28-31, Junho 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: apresentamos um caso de artéria umbilical isolada, que, embora seja um achado visto frequentemente ao exame ultrassonográfico pré-natal e nas salas de parto, pode estar associado a outras malformações congênitas.
OBJETIVO: relatar um caso de artéria umbilical única.
DESCRIÇÃO DO CASO: apresentamos um caso de artéria umbilical isolada em um recém-nascido a termo, sem repercussões maternas ou fetais detectáveis.
DISCUSSÃO: a presença de artéria umbilical única pode estar associada a outras malformações congênitas. Na presença de fatores de risco, tais como idade avançada, alterações genéticas, diabetes mellitus durante a gravidez, história familiar de doença cardíaca congênita ou inseminação artificial, deverá ser realizado aconselhamento genético, ecocardiografia e ultrassonografia abdominal e geniturinária.


Palavras-chave: Artéria umbilical única; Anormalidades congênitas; Relaçoes materno-fetais.

Aspectos clínicos do coronavírus em pediatria

Clinical aspects of coronavirus in pediatrics

Eduardo Jorge Silva; Eduardo berardo Zaeyen; Patricia Fernandes Costa; Maria da Gloria Neiva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº2, p49-56, Junho 2021

Resumo

Este artigo revisa os principais aspectos epidemiológicos, apresentação clínica e tratamento da infecção causada pelo novo vírus, denominada Covid-19, na população pediátrica. As reduzidas taxas de adoecimento descritas nesta população e os diversos fenótipos clínicos de apresentação nesta faixa etária fazem com que os estudos agrupando casos bem documentados sejam realizados urgentemente, a fim de que os serviços de Pediatria das mais diversas esferas possam se organizar para um futuro ainda obscuro e de incertezas.


Palavras-chave: Coronavirus; Pediatria; Sinais e Sintomas.

ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA NA INFÂNCIA: RELATO DE CASO

VANESSA KOPKE SOARES (UFRJ); RENATA MONTEIRO BARROS DA SILVA (UFRJ); TAMIRES RODRIGUES NADER (UFRJ); GISELLE LOPES PEREIRA (UFRJ); FERNANDA PINTO MARIZ (UFRJ); HELOIZA HELENA NUNES DA SILVEIRA (UFRJ); CAMILA KOELER LIRA (UFRJ); MARIA FERNANDA DE ANDRADE MELO E ARAUJO MOTTA (UFRJ); EKATERINI GOUDOURIS (UFRJ); EVANDRO PRADO (UFRJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p40,  2016


Palavras-chave:

Associação da ocorrência de violência na infância em médicos da Estratégia Saúde da Família e a notificação da violência infantojuvenil

Association of the occurrence of violence in childhood among doctors of the Family Health Strategy and the notification of violence against children and adolescents

Kedison da Silva Monteiro; Débora Oliveira Marques; Camila Soares Santos; Nathalia França de Oliveira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº1, p15-20, Março 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: A notificação da violência contra crianças e adolescentes configura-se como uma ferramenta para o controle do agravo e o cuidado das vítimas e famílias. Assim, é importante compreender se a ocorrência de violência na infância apresenta uma relação com o ato de notificar a violência infantojuvenil.
OBJETIVO: Analisar a associação da ocorrência de violência na infância em médicos da Estratégia Saúde da Família e a notificação da violência infantojuvenil em Manaus.
MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em unidades básicas de saúde. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário multitemático padronizado, pré-codificado, previamente testado e autoaplicado. Para identificar a ocorrência de violência na infância, empregou-se o Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI).
RESULTADOS: Dos 71 médicos que participaram do estudo, mais de 90% referiram a ocorrência de negligência física e emocional de forma moderada a extrema. A ocorrência de abuso físico, sexual e a negligência emocional predominou no sexo feminino. Não há relação entre a ocorrência de violência na infância entre os médicos da Estratégia Saúde da Família em Manaus e o ato de notificar a violência contra crianças e adolescentes. No entanto, observou-se que os profissionais médicos que sofreram abuso sexual (60,0%) foram os que mais notificaram os casos identificados.
CONCLUSÕES: O estudo demonstrou que a ocorrência de violência sexual na infância parece influenciar o ato de notificar. Dessa forma, enfatiza-se a necessidade de se considerar não somente as experiências profissionais, como o histórico pessoal dos profissionais ao se planejar as capacitações sobre o tema.


Palavras-chave: Maus-tratos infantis. Médicos de atenção primária. Estratégia Saúde da Família. Notificação de doenças. Crianças. Adolescentes.

Associação de cistite hemorrágica com o uso de ketamina em altas com doses em pediatria

Raquel de Seixas Zeitel; Camila Furtado Guedes Pinto; Rodrigo Moulin Silva; Natalia de Sousa Nascimento; Pedro Dutra Barros; Bruna Ferro Filardi

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p49, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Associação entre deficiência de vitamina d e excesso de peso em escolares

Simone Augusta Ribas; Giulia Maria Ferreira da Silva; Helena Franco Gonçalves Procaci; Lúcia Rodrigues; Anderson Junger Teodoro; Cassiano Felippe Gonçalves de Albuquerque

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p15, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: Estudos vêm reportando aumento da prevalência da deficiência de vitamina D na população pediátrica, que tem sido relacionada a obesidade.
OBJETIVO: O estudo teve o objetivo de verificar a relação entre deficiência de vitamina D e excesso de peso em escolares.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal com 150 escolares entre 5 a 18 anos em uma rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Foram coletados dados demográficos, antropométricos e bioquímicos dos participantes. A classificação do Índice de massa corporal para idade (IMC/I) seguiu o preconizado pelas curvas de crescimento da OMS (OMS, 2006). O ponto de corte adotado para insuficiência de níveis séricos de vitamina D foi abaixo de 20 ng/mL. A relação entre o IMC/I foi analisada pelo teste qui quadrado e correlação de Pearson. Nível de significativa adotado foi o p menor que 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE número 20757213.5.0000.5285).
RESULTADO: Do total da amostra, verificou-se que 50% eram do sexo feminino e 76% crianças. Também foi observado que dos 38% dos escolares que apresentaram excesso de peso, 40,7% apresentavam insuficiência de vitamina D. Houve correlação inversa, mas fraca entre níveis de vitamina D e o escore Z do IMC/I (r= -0,21, p=0,01). Achados corroborados com a literatura que retratam que crianças com excesso de peso apresentavam duas vezes mais chances de apresentar deficiência desse hormônio do que as eutroficas.
CONCLUSÃO: Sugere-se neste estudo, que o excesso de peso pode ser considerado um fator de risco para insuficiência de vitamina D em escolares.


Palavras-chave:

Associação entre perfil antropométrico e níveis de vitamina B12 em escolares da rede municipal de ensino

Simone Augusta Ribas; Helena Franco Gonçalves Procaci; Giulia Maria Ferreira da Silva; Lúcia Rodrigues; Anderson Junger Teodoro; Cassiano Felippe Gonçalves de Albuquerque

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p40, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A obesidade é um agravo que vem demonstrando associação na literatura com deficiência de vitamina B12 (VB12) na população pediátrica. Esta informação é preocupante, visto que a prevalência de excesso de peso já alcança 23,7% de escolares no país.
OBJETIVO: Investigar a prevalência de inadequação de VB12 e analisar sua relação com estado nutricional em escolares.
MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 80 crianças e adolescentes matriculados em rede municipal de ensino da cidade Rio de Janeiro. Foram coletados dados demográficos, antropométricos e bioquímicos. A classificação do índice de massa corporal para idade (IMC/I) seguiu o preconizado pelas curvas de crescimento da OMS. Os valores adotados para a adequação dos níveis séricos de VB12 foram de 180 a 914pg/ml e 5 a 15µmol/L, respectivamente. A análise da relação entre o estado nutricional e a VB12 foi avaliado pelo teste qui quadrado e pela correlação de Spearman. Nível significância adotada p<0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE número 20757213.5.0000.5285).
RESULTADOS: Do total de amostra avaliada, 63,7% eram do sexo masculino, 50% adolescentes e 32% apresentaram excesso de peso. A prevalência de inadequação de VB12 foi de 10%. Escolares do sexo feminino tiveram maior percentual (15,7%) de deficiência de VB12 em relação ao masculino (p=0,03). Apesar de não ter observado correlação entre z-score do IMC/I e valores séricos de VB12 (p=0,24), 25% dos escolares com escesso de peso apresentaram inadequação nos níveis de VB12.
CONCLUSÃO: Sugere-se que outros fatores além do excesso de peso, podem estar contribuindo para deficiência desta vitamina, como por exemplo a alimentação.


Palavras-chave:

Avaliação auditiva: como proceder

Ana Paula Jorge Silva Maia

Revista de Pediatria SOPERJ - V.12(supl 1), Nº1, p35-39, Agosto 2011


Palavras-chave:

Avaliação do teste espirométrico em pré-escolares na unidade hospitalar

Evaluation of the spirometric test in preschool children in the hospital unit

Luanda Dias da Silva Salviano; Izabela Rocha Sad; Sandra Lisboa

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº2, p30-35, Junho 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: a espirometria é imprescindível na avaliação da função pulmonar em pacientes com sintomas respiratórios ou após intervenção terapêutica de diversas patologias. Em 2007 a American Thoracic Society/European Respiratory Society (ATS/ERS) recomendou guidelines para aceitabilidade e reprodutibilidade da espirometria em crianças pré-escolares.
OBJETIVO: determinar a viabilidade da realização da espirometria em crianças com idade pré-escolar na prática clínica.
MÉTODOS: foram coletados do setor de prova de função respiratória as medidas de FVC, FEV1, FEV0,5 e FEV0,75 de crianças com idade entre três a seis anos. Todas as curvas selecionadas seguiram as normas estabelecidas pela ATS/ERS. Visando aumentar a confiabilidade dos testes, foram obtidas pelo menos três curvas aceitáveis e duas reprodutíveis. O espirômetro utilizado foi o Jaeger MasterScope (v.4.65, CareFusionLtd), com calibração diária realizada antes dos exames. As variáveis categóricas foram comparadas com recurso ao teste de Qui-Quadrado. Para as variáveis contínuas utilizou-se o teste de Mann-Whitney.
RESULTADOS: das 147 crianças inicialmente incluídas no estudo, 22 não produziram nenhuma ou somente uma curva aceitável, sendo então excluídas. A média de idade dos 125 sujeitos envolvidos foi de 4,81 (± 0,88) anos. Mais de 73,6% das crianças foram capazes de produzir a CVF e o FEV1 após treinamento prévio.
CONCLUSÃO: crianças em idade pré-escolar são capazes de realizar a espirometria com critérios diferenciados e análise de Z-score.


Palavras-chave: Espirometria. Criança. Pré-escolar. Testes respiratórios.

CÁRIE DENTÁRIA, SOBREPESO E OBESIDADE ASSOCIADOS À INGESTÃO FREQUENTE DE CARBOIDRATOS REFINADOS: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

CECILIA PEREIRA SILVA (UNIFOA); LARA THAUANA GUIMARAES PENA (UNIFOA); JULIANA JANGELAVICIN BARBOSA (UNIFOA); LUIZA DE AGUIAR MISSEL (UNIFOA); LUARA DE OLIVEIRA PIRES (UNIFOA); ROSILÉA CHAIN HARTUNG HABIBE (UNIFOA); CAROLINA HARTUNG HABIBE (UNIFOA); ALINE PIRES DE OLIVEIRA (UNIFOA); CRISTINA GARANI SCHNEIDER GUIMARAES (UNIFOA); CRISTIANE GORGATI GUIDORENI (UNIFOA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p172,  2016


Palavras-chave:

Cisto broncogênico em lactente: importância do diagnóstico diferencial

Bronchogenic cyst in Infant: Importance of a Differential Diagnosis

Amanda thaís thomé de Morais; tatiana de Araujo Eguchi; Ana Elisa Ribeiro de Faria; Mayara de Castro Silva del Castillo; thais Christine Baioneta; Mariah de Paula Leite; Claudia Correard de Lima; Juliana Portella Veiga Drumond; Bruna Ferreira Di Palma Queiroz; Carlos Alberto Bhering

Revista de Pediatria SOPERJ - V.11, Nº1, p19-22, Junho 2010

Resumo

O cisto broncogênico apresenta-se como massa arredondada mediastinal,unilocular,contendo material caseoso. É uma má formação pulmonar relativamente incomum. Em crianças, essa má formação tende a localizar-se no mediastino. Os sintomas variam conforme a idade e a localização do cisto. No presente relato, os autores descrevem um caso de cisto broncogênico mediastinal em uma lactente, cujos sintomas simulam o de uma hiperreatividade brônquica ocasionando terapias desnecessárias, bem como internações repetidas. A retirada cirúrgica da lesão cística possibilita uma completa remissão sintomatológica.


Palavras-chave: Cisto broncogênico; asma brônquica; má formaçao pulmonar

COARCTAÇÃO DE AORTA NO ADOLESCENTE

SAMIRA GUENEM DA FONSECA MAGALHAES (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); JOSÉ RAPHAEL BIGONHA RUFFATO (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); HELENA ROZA MENDES DA SILVA (UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA); LAIS BARROS DE AQUINO FERREIRA (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); MARIANA DO VALE BISSOLI (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); FABIOLA KERCKHOFF (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p49,  2016


Palavras-chave:

Como a pandemia da Covid-19 afetou os casos de intoxicação exógena na pediatria brasileira: uma análise epidemiológica comparativa em crianças de 0-14 anos em 2019 e 2020

How the COVID-19 pandemic affected cases of exogenous poisoning in Brazilian pediatrics: a comparative epidemiological analysis in children aged 0-14 years in 2019 and 2020

Danielle Braz Amarílio da-Cunha; Juliana Barrozo Fernandes Borges; Julia Pinheiro São-Pedro; Maria Fernanda Araújo Barbosa Lima; Julia Oliveira Silva; Laryssa Ramos Pino de-Souza

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p7-10, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A intoxicação exógena ocorre pela interação do organismo com substâncias nocivas. Na pediatria, esse distúrbio orgânico é um problema de saúde pública e acontece, principalmente, de forma acidental em domicílio. Com a pandemia da Covid-19, o isolamento social promoveu um aumento da vulnerabilidade das crianças, devido ao tempo de permanência em casa associado à maior exposição.
OBJETIVO: Analisar a correlação entre o número de casos de intoxicação exógena na pediatria no Brasil e a pandemia da Covid-19.
MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal descritivo-quantitativo do número de casos de intoxicação exógena encontrados no sistema DATASUS/TABNET entre 2019 e 2020 referentes à faixa etária pediátrica de 0-14 anos.
RESULTADOS: Observou-se diminuição de 32.514 casos de intoxicação exógena em 2019 para 7.868 em 2020. Em ambos os anos, a faixa etária mais atingida foi de 1-4 anos, com percentuais de 47,12% dos casos de 2019 e 48,18% em 2020. As regiões Sudeste e Nordeste possuem a maior quantidade de notificações, visto que possuem maiores populações, sendo a Nordeste com maior taxa de incidência em 2019 e 2020. Os principais agentes causadores registrados nos dois anos analisados foram medicamentos, em primeiro lugar, seguidos de produtos de uso domiciliar.
CONCLUSÕES: Acredita-se que tal queda do número de casos de intoxicação exógena em 2020 esteja relacionada à subnotificação, sendo necessários mais estudos para análise de dados. Além disso, são necessárias medidas preventivas e educativas relacionadas à exposição das crianças a esses agentes.


Palavras-chave: Saúde Pública. Criança. Acidentes Domésticos.

Como diferenciar e abordar refluxo gastroesofágico fisiológico (regurgitação do lactente) e doença do refluxo gastroesofágico: uma síntese de evidências

How to differentiate and approach physiological gastroesophageal reflux (infant regurgitation) and gastroesophageal reflux disease: a summary of evidence

Luciano Rodrigues Costa; Hiram Silva Nascimento de Oliveira; João Victor Corrêa Reis; Caio Barroso Rosa; Débora Vieira Diniz Camargos

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº1, p3-8, Março 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: O refluxo gastroesofágico fisiológico (RGF) é um fenômeno de escape do conteúdo estomacal para o esôfago por imaturidade do esfíncter esofagiano inferior, que tende a desaparecer por volta de um ano de idade. Essa manifestação geralmente não vem acompanhada de outros sintomas. Já a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é caracterizada pela regurgitação crônica, que pode permanecer além de um ano de vida, associada a outras manifestações como choro, irritabilidade e perda ponderal.
OBJETIVO: Capacitar o profissional da saúde a reconhecer e diferenciar as duas patologias, conhecer os meios diagnósticos e saber escolher de maneira eficaz a terapêutica selecionada para cada caso.
MÉTODO: Revisão da literatura com pesquisa efetuada a partir das bases de dados PubMed, ScIELO e Google Acadêmico, selecionando os artigos que cumpriram os critérios de inclusão escolhidos.
SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS: O estudo demonstrou que, a partir de uma boa anamnese, é possível coletar informações importantes para diferenciar as duas afecções, uma vez que o que as diferencia é a presença de sintomas como perda ponderal, irritabilidade e choro na DRGE e persistência do refluxo por um tempo maior, o que não ocorre no RGF. Em relação ao manejo, é importante adotar, em ambas as situações, medidas alimentares e posturais a fim de aliviar os sintomas. Em caso de necessidade de medidas medicamentosas, avaliar o uso de fármacos como os inibidores de bomba de prótons (Esomeprazol) e pró-cinéticos (Domperidona).


Palavras-chave: Refluxo fisiológico; DRGE; Doença do refluxo gastroesofágico; Diretrizes; Tratamento.

Como estamos tratando a cardite reumática no Brasil? Resultado de inquérito diagnóstico!

Müller RE; Kuschnir MCC; Migowski A; Nascimento FF; Silva MJLM; Xavier RMA

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p112, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Comparação das internações hospitalares por agressão em crianças e adolescentes, registrados no datasus, durante a pandemia em 2020 com anos anteriores

Comparison of hospital admissions for aggression on children and adolescents, registered in datasus during the pandemic in 2020 with previous years

Vanessa Silva Santos; Esther Freire Costa; Thais Velasques Dias; Tomaz Mattedi Carvalho; Victória Peixoto de-costa; Luana Silva Pontes; Priscila castro Behrens; Pedro Moura de-morais; Sabrina santos da-costa

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p1-6, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A violência doméstica contra crianças e adolescentes configura uma epidemia no Brasil.A pandemia de COVID-19 pode revelar um aumento da violência e abusos, por agravar fatores de risco, como o aumento da pobreza e da insegurança alimentar, além de poder confinar grupos vulneráveis da sociedade dentro de casa.O isolamento também afasta a criança e o adolescente da proteção, pois dificulta as denúncias e suspeitas por terceiros, como também complica o contato dos jovens com redes de apoio, que desencadeiam um alerta à sociedade.Objetivos:Comparar a ocorrência de internações hospitalares, no SUS, referente ao grande grupo de agressões dos períodos de março a dezembro de 2020 na faixa etária de 0-19 anos.
MÉTODO: Estudo ecológico de dados do Sistema de Internações Hospitalares(SIH/SUS), referentes a ocorrência de internações hospitalares pelo grande grupo de causas Agressões (CID10 X85-Y09) entre os períodos de março-dezembro de 2018-2020, entre a faixa etária de 0-19 anos.
RESULTADOS: O número de internações por agressão registrou decréscimo gradativo de 20182020, sendo que das 17.857 internações totais, 6.782 ocorreram em 2018, 5.944 em 2019 e 5.010 em 2020. Entre 2018-2019,a faixa etária de 15 a 19 anos foi a mais afetada.
CONCLUSÃO: Os baixos números de notificações de agressões, em relação aos números de denúncias pelo Disque 100, historicamente, se correlacionam pela subnotificação por profissionais responsáveis. Contudo, a comparação entre os casos de 2020-2019 mostram uma diminuição que não condiz com os números esperados já que a situação da pandemia aumentou os fatores de risco para violência, o que implica na real redução da notificações.


Palavras-chave: COVID-19. Maus-Tratos Infantis. Brasil

Comunicação de notícias difíceis em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: atendemos às expectativas dos pais?

Communicating difficult news in a Neonatal Intensive Care Unit: do we meet parents' expectations?

Higor Kenedy Ramos; Síura Aparecida Borges Silva; Maria Luíza Custódio Soares; Bianca Lisa de Faria ; Letícia Monteiro Silva; Vitor Augusto Ferreira Herculano; Fernanda Vasconcelos Rezende; Francisco José Machado Viana

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº3, p92-97, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A comunicação de uma má notícia em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal merece atenção especial, pois compreende um cenário clínico complexo, onde as informações e previsões sobre os quadros clínicos variam muito rapidamente, em função da instabilidade do recém-nascido.
OBJETIVOS: Avaliar se as estratégias de comunicação de notícias difíceis atendem às expectativas dos pais e propor melhorias.
MÉTODOS: Pesquisa observacional descritiva do tipo transversal, cuja coleta de dados ocorreu durante cinco meses. Foi elaborado um questionário com questões abertas e fechadas. Foram incluídos pais de recém-nascidos internados durante o período proposto para coleta de dados e cujo tempo de internação foi maior/igual a sete dias.
RESULTADOS: Foram aplicados 62 questionários. A prematuridade foi responsável por 71% das internações. O índice de satisfação geral foi acima de 90% em mais de 55% dos questionários e menor/igual a 70% em 10,8% dos questionários. Nas questões abertas, a resposta sobre a notícia mais difícil esteve relacionada ao diagnóstico da criança. Sobre o que mais incomodou os pais durante as notícias, a resposta de maior frequência foi "nada". A forma como a notícia foi dada foi o principal ponto positivo levantado. A maioria das respostas sobre o que poderia ter sido diferente foi "nada". Sobre sugestões para a melhoria das notícias, as principais respostas foram "nada" e "o local e o tempo disponível para notícias".
CONCLUSÕES: A maioria dos entrevistados relatou "satisfação" em relação à comunicação de notícias difíceis na unidade.


Palavras-chave: Relações médico-paciente. Comunicação em saúde. Terapia intensiva neonatal. Neonatologia.

Correlação entre enteroparasitoses, estado nutricional e desempenho cognitivo de escolares

Correlation between enteral parasitosis, nutritional state and cognitive performance of schools

Marinice Saraiva Attem; Andreza Oliveira Alvez; Débora Figueira Mendes; Luciana Eda Maximiano Hasegawa; Lady Jane da Silva Macedo; Pedro Jackson dos Santos Benício; Ana Carolina Pereira de Araújo dos-Anjos; Sileivane Alves Nunes Magalhães; Ana Rachel Oliveira de-Andrade; Vanessa Meneses de Brito Campelo; Khalina Assunção Bezerra Fontenele; Joilson Ramos-Jesus

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº3, p125-134, Setembro 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: De acordo com as evidências atuais, as enteroparasitoses são consideradas importantes problemas de saúde pública, principalmente em países emergentes. As crianças em idade escolar constituem o principal grupo afetado, podendo apresentar prejuízo no desempenho de atividades físicas, cognitivas e sociais.
OBJETIVO: Avaliar se a desnutrição oriunda de infecções parasitárias intestinais contribuem para o déficit no desenvolvimento cognitivo.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da busca de registros científicos de estudos em humanos, publicados entre 2016 e 2020. Foram utilizadas as bases de dados Pubmed, SciELO e Lilacs, mediante uso dos descritores "doenças parasitárias", "estado nutricional", "sinais e sintomas" e "desenvolvimento cognitivo" em português, inglês e espanhol, bem como o operador booleano "and".
RESULTADOS: Inicialmente, foram encontrados 3.203 artigos; 3.157 foram excluídos em razão da incompatibilidade com o tema central desta revisão, sendo também descartados os estudos duplicados. À leitura, foram mantidos 26 artigos, nos quais foram relacionados o desenvolvimento cognitivo de escolares com as doenças parasitárias mais comuns. O parasita mais relatado foi Ascaris lumbricoides, sendo encontrado em 19% dos artigos.
CONCLUSÃO: Com base nas evidências atuais, é notória a relação entre as parasitoses intestinais e a desnutrição em escolares com atraso no desenvolvimento cognitivo. Assim, o cuidado na redução dos fatores de risco, juntamente com as políticas públicas de desparasitação e nutrição adequada, são essenciais para o sucesso do crescimento e desenvolvimento cognitivo das crianças.


Palavras-chave: Doenças Parasitárias. Estado Nutricional. Sinais e Sintomas.

Crianças contra a dengue

José, Iramar Evaristo; Silva, Nilce Maria Castro de Oliveira Silva; Gueyard, Marcia Estela, Martins, Sandr

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p48, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Cromossomo 13 em anel em recem nascido com raro espectro polimalformativo: relato de caso

Ring chromosome 13 in a newborn with rare polymalformative spectrum: a case report

Charbell Haddad Kury; Isabelle Reis França Motta; Giovanna Barreto De Oliveira Almeida; Tathyanna Bichara De Souza Neves; Samara Caruso Cavallaro; Isabelly Dos Santos Silva; Ana Lucia Batista Da-Silva; Matheus Pessanha Paixão; Barbara Soares de Oliveira Souza; Leonardo Pereira Barros

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº2, p79-82, Junho 2020

Resumo

INTRODUÇÃO: As anormalidades cromossômicas representam uma das principais etiologias dos defeitos congênitos e se apresentam por espectros variados de fenótipos, alguns com elevada morbimortalidade
OBJETIVO: descrever um caso raro de neonato com diagnóstico de cromossomo 13 em anel.
DESCRIÇÃO DO CASO: Neonato nascido de mãe primigesta, com história familiar de malformações fetais. Em rotina pré-natal, evidenciou-se holoprosencefalia lobar, hipotelorismo, comunicação interventricular ampla, genitália ambígua, quatro pododáctilos em pé esquerdo, entre outras alterações. O teste NIPT foi negativo para aneuploidias de cromossomos 13, 18, 21, X e Y. O estudo citogenético em sangue periférico por bandeamento CTG evidenciou a presença de cromossomo 13 em anel, [46,XY,r(13)] para o probando. O cariótipo dos pais foi normal.
DISCUSSÃO: As síndromes que envolvem o cromossomo 13 cursam com três fenótipos clínicos variados e o mais grave destes apresentam afecções neurológicas severas tal como a holoprosencefalia lobar bem como malformações gastrointestinais, genitália ambígua e ausência de dedos. É essencial que o aconselhamento genético surja como um importante elo para a comunicação entre os familiares e o profissional médico, visando tanto o esclarecimento e conforto da família, quanto a possibilidade de antever os cuidados necessários para o neonato


Palavras-chave:

INTRODUÇÃO: As anormalidades cromossômicas representam uma das principais etiologias dos defeitos congênitos e se apresentam por espectros variados de fenótipos, alguns com elevada morbimortalidade
OBJETIVO: descrever um caso raro de

Dengue, um fator de risco para sequestro esplênico na doença falciforme?

Varandas, P.A.W.; Varella, C.P.; Giffoni, M.; Silva, R.A.S.; Silva, M.S.C.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p78, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A doença falciforme tem maior morbidade e complicações na infância, sendo o sequestro esplênico um índice de mortalidade de 12% no primeiro episódio e 20% no segundo episódio. As infecções virais podem precedê-las.
OBJETIVO: Relatar um caso de sequestro grave associado à dengue.
MATERIAL E MÉTODO: V.G.A, 2 anos e 4 meses, portadora de doença falciforme (Sß-tal), internada com quadro de febre há 2 dias. Encontrava-se em regular estado geral, hipocorada (2+/4+), hidratada, ACV: BNF. RR2T. SS (2+/6+) em BEE. Abdome: Fígado a 1.5cm do RCD e baço a 2.0cm do RCE. Iniciado antibioticoterapia e hidratação venosa. Radiografia de tórax normal, hemograma evidenciando leucopenia, plaquetopenia e hematócrito 30%. Coletados hemocultura, urinocultura e sorologia para Dengue. No sexto dia (1º dia sem febre) apresentou vômitos, dor abdominal, prostração, palidez cutaneomucosa acentuada, hipotensão, taquicardia e esplenomegalia com baço a 6.5 cm do RCE e fígado a 3.0 cm do RCD. Novo hemograma apresentava HT=10%; Hg=3.3 g/dl; 49.000 leucócitos; 8% bastões; 26% segmentados; 51% linfócitos; 89.000 plaquetas e 32.8% de reticulócitos. Diagnosticado sequestro esplênico sendo instituído hemotransfusão, expansão volêmica e tratamento de suporte. Criança evoluiu com estabilidade hemodinâmica e redução do baço. Sorologia para dengue IGM positiva.
RESULTADOS: Há relato na literatura, da associação deste vírus com a doença falciforme e suas formas graves, como síndrome do choque da dengue, um quadro grave com alto índice de mortalidade. Não encontramos relatos do vírus da dengue como desencadeador do seqüestro esplênico.
CONCLUSÃO É relevante o diagnóstico precoce da dengue, nos portadores de doença falciforme, por ser um fator de risco para a síndrome do choque da dengue ou para o sequestro esplênico. Nestes pacientes, devemos valorizar todas as infecções, bacterianas ou virais, e ficarmos atentos às complicações, que podem ser letais.

 

Responsável
MARCELA GOMES FREIRES


Palavras-chave:

DEPRESSÃO NA INFÂNCIA

ANDREZA MOSINHO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); AKSIA BORGES (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); LIZ SILVA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); MARCILIO FILHO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); KATIA NOGUEIRA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p91,  2016


Palavras-chave:

Derrame pericárdico como complicação de anorexia nervosa - relato de caso

Beker RS; Silva DH; Tavares CM; Correia S; Pencak S; S Aquino JHW

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p28, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Derrame pericárdico no hipertireoidismo: um relato de caso

Costa da Silva, MA; Schincariol, V; Grippa, A; Antunes, M ; Malheiros, AF

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p115, Dezembro 2012


Palavras-chave:

DETECÇÃO DE MEROMELIA NOS QUATRO MEMBROS DE RECÉM-NATA NA MATERNIDADE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO-RJ: RELATO DE CASO

MARIA ELIZABETH HERDY BOECHAT (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); ISABELA PAULA DA SILVA DEL RIO DE ALMEIDA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); LUIZA HERDY BOECHAT LUZ TIAGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); JULIANA MARIA BESTETTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); CASSEMIRO SERGIO MARTINS (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p106,  2016


Palavras-chave:

Dextrocardia associada à truncus arteriosus

RACOSKI, K.B.; LOUREIRO, E.C.M.; NADAF, M.I.V.; SILVA, A.G.; SANDRIN, C.E.O.G.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p77, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Dextrocardia é a má-formação cardíaca de ocorrência rara, estimada em 1/12.000 gestações, em que o maior eixo do coração encontra-se voltado à direita, não como consequência de anormalidade extracardíaca, mas como resultado de um mau posicionamento congênito.
OBJETIVO: Descrever os achados cardíacos em um caso de dextrocardia.
MATERIAL E MÉTODO: Gestante de 39 anos, secundigesta, um filho saudável de 13 anos. Realizou 7 consultas de pré natal, afastando infeções congênitas específicas, diabetes gestacional, ingestão de álcool ou drogas. A ultrassonografia morfológica de 22 semanas com dextrocardia fetal. Ecocardiograma fetal de 27 semanas interrogando tetralogia de Fallot. Cariótipo de líquido amniótico 46, XY. Parto cesareana indicado por trabalho de parto com 40 semanas associado a mecônio e malformação cardíaca fetal. Recém-nascido, sexo masculino, APGAR 8 e 8, Peso de nascimento: 3090 g, demais perímetros dentro da normalidade. Bom estado geral, evoluindo nas primeiras horas de vida com tiragem intercostal discreta, cianose central, saturação: 60%, com sopro sistólico 2+/6 em borda esternal direita. Foi realizado raio X de tórax que evidenciou dextrocardia, do tipo situs solitus. Iniciaou-se prostaglandina endovenosa, e realizou-se ecocardiograma que confirmou dextrocardia com átrio único, conexão átrio-ventricular com 2 valvas, presença de comunicação interventricular, via de saída ventricular única do tipo truncus arteriosus. Ultrassom transfontanela e abdome total foram normais.
RESULTADOS: Os defeitos de lateralidade não sindrômicos, do tipo heterotaxia, tem a dextrocardia comumente associada à outros defeitos cardíacos, dentre os quais, o truncus arteriosus, presente neste caso.
CONCLUSÃO Embora o fenótipo e cariótipo tenham sido normais, a associação do truncus arteriosus à dextrocardia implicou na necessidade de realização de cateterismo cardíaco e transferência para serviço especializado de cirurgia cardíaca, o que, em um país de distâncias continentais como o Brasil, aumenta em muito a morbimortalidade.

 

Responsável
MAIRA ALMEIDA ZAITUNE


Palavras-chave:

DIAGNÓSTICO DE FIBROSE CÍSTICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

GUACIRA MYNSSEN DA FONSECA (NEOVIDA ); GUILHERME R MICHAELIDES DE CARVALHO (NEOVIDA); KAREN CASSIA TEIXEIRA DA SILVEIRA (NEOVIDA); JULIANA ALENCAR BOAVENTURA DA SILVA (NEOVIDA); MARINA FELIX PEREIRA (NEOVIDA); JOSÉ LUIZ CARDOSO (NEOVIDA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p213,  2016


Palavras-chave:

DIAGNÓSTICO PRECOCE DE BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR FORMA TOTAL POR LÚPUS ERITEMATOSO NEONATAL

ELIANE LUCAS (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); LORENA SILVA DE MOURA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); DALVA LUIZA DE ARAUJO KELLY (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); CARLOS CESAR ASSEF (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); DIOGO PINOTTI (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); RAFAEL PIMENTEL CORREIA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); PATRICIA CORREIA ANTUNES DE PAIVA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); FERNANDA VASCONCELLOS VALLE DEMIDOFF (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); LIDUINA ISABELA ALBERTO REBOUÇAS DE CARVALHO ALMEIDA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO); THAMIRIS VIEIRA RODRIGUES (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p44,  2016


Palavras-chave:

Diagnóstico precoce de esclerose tuberosa em recém-nascido com opsoclônus: relato de caso

Ealy diagnosis of tuberous sclerosis in a newborn with opsoclonus: a case report

Bruno Antunes Contrucci; Gustavo Rogério Pinato; Augusto Oliveira Silva; Bruno Barboza de-Oliveira; Jordana Bueno Resende; Debora de Cássia Tomaz Fernandes; Regina Célia Ajeje Pires de-Albuquerque

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº3, p143-148, Setembro 2022

Resumo

Classificada como síndrome neurocutânea, a esclerose tuberosa é caracterizada pela formação de hamartomas, de forma multissistêmica, decorrente de alteração gênica de supressores tumorais. A presença de crises convulsivas devido a alterações variadas em sistema nervoso central, lesões dermatológicas hipocrômicas, rabdomiomas cardíacos e, raramente, alterações de motricidade ocular, são possíveis apresentações fenotípicas da esclerose tuberosa. O diagnóstico é realizado a partir da presença de critérios clínicos e/ou teste genético, ocorrendo, geralmente, na idade pré-escolar, sendo pouco relatada em neonatos a partir de sinais e sintomas clínicos. Os autores relataram o diagnóstico precoce em recém-nascido com apresentação clínica inicial de forma não habitual e pouco relatada na literatura, com opsoclônus associados a pequenas máculas hipocrômicas. Após exames complementares, evidenciaram-se nódulos cardíacos, túberes corticais e subcorticais. Confirmado o diagnóstico durante o primeiro mês de vida, foi possível permitir o acompanhamento multidisciplinar e periódico do paciente, havendo impacto direto na qualidade de vida de todo o contexto familiar. O manejo de tal condição clínica é dependente de centro especializado para atender necessidades psicossociais dos pacientes, famílias e cuidados, além de realização de exames regulares para avaliar a progressão de lesões intrínsecas à esclerose tuberosa.


Palavras-chave: Esclerose Tuberosa. Síndromes Neoplásicas Hereditárias. Síndromes Neurocutâneas. Epilepsia. Manifestações Neurocomportamentais. Transtornos da Motilidade Ocular.

Diagnóstico tardio de Aids em crianças: revendo as oportunidades perdidas na profilaxia da transmissão materno-infantil e no diagnóstico precoce do HIV

Late diagnosis of Aids in children: reviewing lost opportunities in prophylaxis of mother-to-child transmission and early diagnosis of HIV

Mayara Secco Torres da Silva; Mariana Kappaun de Andrade; Bill Carlos Manhaes Júnior; Carolina Airao Destefani; Filipe Antônio de Carvalho Freitas; Nathalia Mazolli Veiga; Giovana Figueira Rodrigues Vieira; Juliènne Martins Araújo; Danielle Plubins Bulkool; Claudete Aparecida Araújo Cardoso

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº2, p41-45, Junho 2017

Resumo

OBJETIVO: a transmissão materno-infantil do HIV (TMIHIV) é a principal via de transmissão do vírus em crianças, correspondendo à quase totalidade dos casos nessa faixa etária. A implementação de medidas eficazes para redução da TMIHIV ocasionou na redução da transmissão para menos de 1% dentre crianças expostas ao vírus. O diagnóstico precoce da infecção pelo HIV está relacionado à menor morbimortalidade da população afetada. O objetivo deste artigo é relatar um caso de diagnóstico tardio de Aids em uma criança e rever as oportunidades perdidas na profilaxia da TMIHIV e no diagnóstico precoce da infecção.
DESCRIÇÃO DO CASO: trata-se de paciente de oito anos, masculino. Mãe com pré-natal irregular e diagnóstico de infecção pelo HIV no momento do parto. Embora orientada no momento da alta, não procurou assistência médica especializada para a criança. O paciente evoluiu com parotidite, linfadenomegalia e um episódio de pneumonia. Após a primeira pneumonia foi encaminhado para investigação diagnóstica ambulatorial, contudo não compareceu para seguimento clínico. Somente durante a segunda internação por quadro pulmonar arrastado foi realizado o diagnóstico de HIV na criança. Na ocasião, a mãe e a criança tiveram o diagnóstico de tuberculose pulmonar, sendo iniciados durante a internação os tuberculostáticos e posteriormente a terapia antirretroviral combinada. A criança segue em controle clínico ambulatorial com boa adesão ao tratamento.
DISCUSSÃO: o presente caso reforça a necessidade de se pensar precocemente no diagnóstico de HIV em crianças, a fim de se evitar a progressão da doença e melhorar o prognóstico e a sobrevida nessa faixa etária.


Palavras-chave: HIV. Síndrome da imunodeficiência adquirida. Diagnóstico tardio.

Disciplina Violenta: uma revisão sobre suas causas, consequências e alternativas para a prática pediátrica

Violent Discipline: a review of its causes, consequences and alternatives for pediatric practi

Silvana Martinho Sinhorinho; Anna Tereza Soares de-Moura

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº1, p10-17, Março 2020

Resumo

INTRODUÇÃO: Atos violentos ainda são usados como ferramentas para disciplina infantil em todo mundo. Vários estudos apontam consequências negativas de seu uso, trazendo novas recomendações que precisam ser incorporadas aos cuidados de saúde infantil.
OBJETIVO: Revisar a literatura sobre causas e consequências do uso da disciplina violenta na educação infantil nos últimos 15 anos, discutindo suas alternativas e a abordagem recomendada na prática pediátrica.
FONTE DE DADOS: bases de dados Pub Med, Medline, Lilacs e Scielo foram pesquisadas nos últimos 15 anos, com os descritores "maus-tratos infantis","punição", "educação infantil" em português, inglês e espanhol.
SÍNTESE DOS DADOS: O uso da disciplina violenta traz inúmeros danos que afetam toda a vida da criança e seu uso está relacionado ao estresse dos pais e à transmissão geracional. A disciplina positiva aparece como uma alternativa recomendada a ser orientada para os cuidadores.
CONCLUSÕES: o uso de práticas educativas positivas precisa ser mais conhecido pelos profissionais de saúde, especialmente pediatras que podem desencorajar a disciplina violenta, e o cuidado da criança é uma janela de oportunidade ideal para essa reflexão.


Palavras-chave: Maus-Tratos Infantis; Punição; Educação Infantil.

DISPLASIA CAMPOMÉLICA: RELATO DE CASO.

VICTOR COSTA CHUVA (MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ); LARA VALENTE DE SOUZA (IPPMG UFRJ); PATRICIA VALLS DE SA MARINHO (MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ); ALINE CÉLI DE CONDE SANTOS BELTRAO (MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ); ROBERTA MACHADO DE MELLO CALVENTE ARANDA (MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ); JOSÉ CARLOS VECCHIATI DA SILVA NETO (IPPMG UFRJ); BERNARDO SIEBRA DE ALENCAR (MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ); EMANUELLE BEATRIZ FERREIRA MARTINEZ ZIPOLI (MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p141,  2016


Palavras-chave:

Doença da arranhadura do gato em um menino pré-escolar - relato de caso

Schettino,C.E.; Anachoreta,T.D.; Lima, A.B.M.; Pereira G.L.; Vieira, L.M.F.; Silva, J.B.M.S.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p110, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Doença de pompe em pediatria: o caráter multifacetado de uma não tão rara doença de armazenamento lisossômico

Pompe disease in pediatrics: the multiple faces of a not so rare lysosomal storage disorder

João Pedro Camargo Campanholi; Jonas de-Freitas; José Paulo Aldério Almeida; Luiz Henrique Abbes Guerra; Marcela Almeida; Laura Vagnini; Jacqueline Fonseca; Regina Albuquerque; Zumira Aparecida Carneiro; Fernando Silva Ramalho; Charles Marques Lourenco

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº2, p72-78, Junho 2020

Resumo

INTRODUÇÃO: A doença de Pompe ou doença de depósito de glicogênio tipo II é uma rara enfermidade caracterizada pela deficiência da enzima alfa glicosidase ácida (GAA), resultando em acúmulo de glicogênio nos tecidos, principalmente músculo cardíaco, esquelético e liso.
RELATO DE CASOS: CASO 1 - Paciente masculino, um mês de idade, filho de casal não-consanguíneo, encaminhado para investigação de cardiomiopatia e hepatomegalia. Apresentava aumento de transaminases, além de leve elevação de CPK e CK-MB. Nas primeiras avaliações, não apresentava sinais de hipotonia muscular, evoluindo posteriormente com sinais progressivos de hipotonia e disfunção cardíaca. Diante disso, realizaram-se ensaios enzimáticos para a deficiência de alfa-glicosidase, compatíveis com a doença de Pompe. Terapia de reposição enzimática (TRE) foi iniciada no quarto mês de vida, mas a criança evoluiu com choque cardiogênico e séptico, e falecendo.
CASO 2 - Paciente feminino, 13 anos, filha de pais não consanguíneos, encaminhada para avaliação de quadro de escoliose progressivo, com sinais de fraqueza muscular (predominantemente no pescoço) e sintomas respiratórios associados. Inicialmente houve suspeita de doença do tecido conectivo, mas após extensa investigação, confirma-se diagnóstico de forma tardia de doença de Pompe após teste enzimático e estudo molecular do gene GAA. Inicia TRE aos 16 anos, evoluindo com relativa estabilidade do quadro clínico.
CONCLUSÃO: A doença de Pompe compreende amplo espectro de manifestações, dificultando assim a detecção clínica, visto que é confundida com outras enfermidades mais comuns. Por ser uma doença atualmente passível de tratamento, diagnóstico precoce é fundamental para melhor prognóstico.


Palavras-chave: Doença de depósito de glicogênio tipo II; Doenças por armazenamento dos lisossomos; Hipotonia muscular; Escoliose; Terapia de reposição de enzimas.

DOENCA DE WILSON - RELATO DE CASO

VICTOR ROCHA RIBEIRO DE SOUZA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); SUSANA VILLELA MOREIRA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); ANNE ESTHER FONTES MENEZES (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); CAMILA ANDRÉ DE SOUZA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); ROBERTA ANJOS DE SOUZA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); VIVIAN FALCI LOPES (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); LORENA PORTUGAL MANSUR (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); ISA CRISTINA NEVES DE PAULA E SILVA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO); MARISE ELIA DE MARSILLAC (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p96,  2016


Palavras-chave:

Doenças alérgicas e níveis elevados de imunoglobulina E em crianças e adolescentes

Allergic diseases and high levels of immunoglobulin E in children and adolescents

Geraldo Jacob Jorge; Licínio Esmeraldo da Silva; Gesmar Volga Haddad Herdy; Selma Maria de Azevedo Sias

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº3, p16-22, Outubro 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: elevados níveis de imunoglobulina E (IgE) têm sido descritos em helmintíases, doenças alérgicas e em algumas imunodeficiências primárias.
OBJETIVO: avaliar a prevalência de doenças alérgicas em crianças e adolescentes com níveis séricos de IgE total ≥ 1.000 UI/ml.
MÉTODOS: trata-se de estudo retrospectivo de pacientes com até 18 anos e valor de IgE sérico total ≥ 1.000 UI/ml, acompanhados nos ambulatórios de pneumologia e alergia do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense, de janeiro de 2007 a dezembro de 2012, e análise dos prontuários.
RESULTADOS: foram estudados 65 prontuários. A média da idade foi de 8,9 (± 4,1) anos; 40 (61,5%) eram meninos. Os níveis de IgE variaram de 1.066 a 33.089 UI/ml (média de 3.814,4 UI/ml e mediana de 2.000,0 UI/ml). Os valores de IgE foram maiores para o sexo masculino (p = 0,020). Três pacientes apresentaram IgE maior que 20.000 UI/ml: um com síndrome de Job e dois com associação de rinite, asma, alergia alimentar e dermatite atópica grave. Em 62 pacientes com IgE até 10.000 UI/ml, encontrou-se diagnóstico de rinite, asma, dermatite atópica e alergia alimentar em 90,3%, 87,1%, 14,5% e 6,4%, respectivamente. A associação mais frequente foi entre asma e rinite (50/62; 80,6%). Naquelas com dermatite atópica, os valores médios de IgE foram significativamente maiores (p = 0,026).
CONCLUSÕES: neste estudo, os níveis mais elevados de IgE predominaram no sexo masculino e nas crianças com dermatite atópica. Houve maior prevalência de rinite e asma nas crianças com doenças atópicas, dados que coincidem com os relatados na literatura.


Palavras-chave: Imunoglobulina E. Asma. Rinite. Dermatite atópica. Criança. Adolescente.

Eczema numular associado ao MRSA

Silva, RG.; Baptista, LM.; Peixoto, A.B.; Cerqueira, FG.; Cerqueira, Moriguti N.A.; Cerqueira A.M.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p92, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Eczema por infecção de vias aéreas superiores

Silva, P.G.; Baptista, L.M.; Peixoto, A.B.; Cerqueira, F.G.; Moriguti, N.A.; Cerqueira, A.M.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p93, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Editorial

Edson Ferreira Liberal; Maria Nazareth Ramos Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº1, p5, Fevereiro 2016


Palavras-chave:

ENCEFALOMIELITE DISSEMINADA AGUDA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A SER LEMBRADO NOS QUADROS DE MENINGISMO EM CRIANÇAS

DEBORAH BARBOSA DA SILVA TONELLI DE ALMEIDA (EMERGENCIA PEDIATRICA BARRA DOR); NATANIELLE TAVARES GOMES BATISTA (EMERGENCIA PEDIATRICA BARRA DOR); FLAVIA TERRA ARANA (EMERGENCIA PEDIATRICA BARRA DOR); PAULA MONARCHA BASTOS (EMERGENCIA PEDIATRICA BARRA DOR); FERNANDA PEREIRA ANDRÉ (EMERGENCIA PEDIATRICA BARRA DOR); CARLA DALL`OLIO (EMERGENCIA PEDIATRICA BARRA DOR)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p58,  2016


Palavras-chave:

Endocardite infecciosa em portador de estenose pulmonar grave

Andrea Regina Dias da Costa; Fernanda Helena Craide; Natállia de Barreiros de Natividade; Mariana Varajão Moarais da Silva; Lorena Branco de Azevedo Cariello; Verônica Vilas-Bôas Ferrari

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p53, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Entendendo a relação entre medicamentos de uso pediátrico e cárie dentária

Understanding the relationship between medicinal products for pediatric use and dental caries

Wagner Martins da Silva Leal; Jeniffer Lambrecht; Luciana Silva de Almeida; Kerian Dorothy Rehbein; Talita Freitas da silva; Luiza Helena Silva de Almeida

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15, Nº2, p16-21, Setembro 2015

Resumo

O desenvolvimento da cárie ocorre com a perda de minerais dos dentes devido à ação de ácidos produzidos por fermentação bacteriana dos açúcares presentes na dieta. Além do consumo de bebidas e alimentos cariogênicos ingeridos pelas crianças, medicamentos contendo a sacarose podem ser outro fator relacionado à doença. A sacarose é um facilitador para adesão ao tratamento e muitas crianças necessitam da utilização prolongada desses medicamentos podendo gerar além do efeito terapêutico alguns efeitos adversos, como a cárie dentária.
OBJETIVO: devido às controvérsias apresentadas na literatura quanto ao potencial cariogênico dos medicamentos líquidos pediátricos administrados por longo período de tempo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre cárie e medicamentos pediátricos.
FONTES DE DADOS: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura utilizando palavras-chaves em português e inglês: medicamentos (drugs), etiologia (etiology, aetiology), cárie dentária (dental caries) nas bases de dados Medline, Bireme, BBO, Portal Capes - Periódicos, Scielo.
SÍNTESE DOS DADOS: Os estudos apontam que medicamentos de uso pediátrico apresentam elevados teores de sacarose, reduzido pH endógeno e alto grau de acidez, mostrando a cariogenicidade de alguns medicamentos.
CONCLUSÃO: Existe forte relação entre o uso prolongado de medicamentos e a doença cárie, desta forma esclarecimentos à população sobre os riscos relacionados ao uso contínuo de medicamentos açucarados e o desenvolvimento da doença quando não existe adequada higiene bucal, são imprescindíveis.


Palavras-chave: Uso de medicamentos, Cárie dentária, Criança.

Enterocolite necrosante e hemotransfusão: qual a relação?

Necrotizing enterocolitis and blood transfusion: how are they related?

Henrique Augusto Lino; Higor Kenedy Ramos; Maria Amália de Miranda Pereira; Síura Aparecida Borges Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº3, p25-29, Setembro 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: a enterocolite necrosante é uma emergência pediátrica multifatorial, existindo controvérsias sobre o papel das transfusões sanguíneas em sua etiopatogenia.
OBJETIVO: nosso objetivo foi descrever dois casos nos quais se observou uma relação temporal consistente entre as transfusões e o desenvolvimento da doença, ou seja, em até 48 horas após a transfusão.
DESCRIÇÃO DO CASO: nos dois casos abordados, os neonatos apresentavam níveis baixos de hemoglobina e evoluíram para enterocolite necrosante após a administração do concentrado de hemácias. O neonato 1 apresentou distensão abdominal e sinais de instabilidade hemodinâmica cinco horas após a transfusão. Radiografia abdominal evidenciou distensão de alças, áreas sugestivas de pneumatose intestinal e alça fixa, com indicação de laparotomia exploradora. O neonato 2, decorridas oito horas da transfusão, apresentou distensão abdominal e instabilidade hemodinâmica súbita grave e refratária ao tratamento, o que levou o paciente a óbito. À radiografia, observou-se pneumatose intestinal.
DISCUSSÃO: não está definido na literatura se a anemia pré-estabelecida ou a transfusão são elementos da patogenia ou apenas marcadores de enterocolite necrosante iminente. O acompanhamento dos casos apresentados sugere que pacientes com fatores de risco para a condição sejam observados de forma rigorosa nas primeiras 48 horas após uma transfusão, com o objetivo de detectar precocemente sinais sugestivos da doença e iniciar-se seu tratamento imediatamente.


Palavras-chave: Enterocolite necrosante; Transfusao de sangue; Fatores de risco.

ERGONOMIA E SAÚDE EM ESCOLAS MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

MARINA SOARES MARQUES (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); FERNANDA BUCHIDID BERTOLONI (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); MANOEL JACINTO ABREU NETO (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); ÉRICA ENDO AMENIYA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); IURI MARTINS DURANT SOUZA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); THAIS TIEMI SAITO (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); ANDRÉ IKEDA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); LARISSA ZAMBUZI CAMPOS (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); FLAVIA RENATA DANTAS ALVES SILVA CIACCIA (); MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p202,  2016


Palavras-chave:

ERGONOMIA NO TRANSPORTE DO MATERIAL ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

MANOEL JACINTO ABREU NETO (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); MARINA SOARES MARQUES (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); FERNANDA BUCHIDID BERTOLINI (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); ERICA ENDO AMENIYA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); IURI MARTINS DURANT SOUZA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); THAIS TIEMI SAITO (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); ANDRÉ IKEDA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); LARISSA ZAMBUZI CAMPOS (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); FLAVIA RENATA DANTAS ALVES SILVA CIACCIA (); MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p203,  2016


Palavras-chave:

Eritema nodoso como primeira manifestação da hanseníase

Geisel, N.R.; Oliveira, T.A.; Vitor, J.M.G.; Silva, R.A.S.; Silva, C.T.F.; Silva, M.A.G.; Soffe, BAC; Natasha Geisel Pimenta

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p90, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Eritema nodoso (EN) é uma paniculite septal caracterizada pelo aparecimento súbito de vários nódulos subcutâneos, inflamatórios, dolorosos e bilaterais, localizados, principalmente, nas superfícies pré-tibiais, podendo acometer também outras localizações. Sua etiologia é variável, podendo ser de causa idiopática, infecciosa e não infecciosa.
OBJETIVO: Alertar os profissionais a pensarem na hanseníase como uma provável causa de EN, já que a mesma é uma doença endêmica em países em desenvolvimento, como o Brasil
MATERIAL E MÉTODO: Escolar de 11 anos, sexo feminino, história de nódulos em membros inferiores há 2 semanas com acometimento posterior de membros superiores e face. Após uma semana, iniciou febre alta, dor em região pré-tibial, claudicação e artralgia. Na admissão, apresentava-se prostrada, com nódulos subcutâneos difusos, eritematosos e dolorosos à palpação (principalmente em extremidades), com algumas lesões em face, além de lesão hipocrômica em região pré-tibial à esquerda, sem alteração de sensibilidade. Diante da apresentação clínica, foi sugerido como diagnóstico EN. Para tentar elucidar a causa do EN foi realizada a biópsia de um dos nódulos que evidenciou "dermatite granulomatosa superficial e profunda, com linfócitos não epitelióides, vacuolados, apresentando frequentes micobactérias: hanseníase lepromatosa".
RESULTADOS: Eritema nodoso hansênico (ENH) é uma reação inflamatória aguda, sobreposta à evolução crônica e insidiosa da hanseníase, que ocorre em cerca de 25% dos casos lepromatosos, geralmente durante ou após o tratamento. No entanto, alguns casos têm sido relatados antes mesmo de iniciar o tratamento ou como a primeira manifestação clínica da doença, sendo essa forma pouco relatada na literatura científica.
CONCLUSÃO A ausência de lesões cutâneas sugestivas de hanseníase pode atrasar o diagnóstico e o tratamento específico da doença, o que torna a biópsia do nódulo imperativa para melhor elucidação da etiologia, quando não se tem uma causa claramente notória do EN.

 

Responsável
PRISCILLA AGUIAR DE ARAUJO


Palavras-chave:

Estudo em maternidade do sudoeste goiano sobre as complicações respiratórias neonatais relacionadas com o peso do nascimento e idade gestacional

Study on maternity in the southwest of Goiás state regarding neonatal breathing complications related to birth weight and gestational age children

Luccas Fernandes Queiroz; Letícia Lemos Leao; Laís Araújo Silva Furquim; Marcelo Gomes Judice; Renato Canevari Dutra da Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº1, p8-14, Fevereiro 2017

Resumo

OBJETIVO: verificar a relação do peso ao nascimento e da idade gestacional sobre as complicações respiratórias de neonatos em uma maternidade do sudoeste goiano.
MÉTODOS: foi realizada uma pesquisa de estudo descritivo-analítico, retrospectivo, com o método quantitativo, por meio de levantamento, utilizando-se dos prontuários hospitalares, nos serviços de arquivos médicos de uma maternidade do sudoeste goiano. Foram utilizados 1.416 prontuários de recém-nascidos de janeiro a dezembro de 2013, sendo excluídos prontuários rasurados e incompletos. Todo o conjunto de dados coletados foi organizado em uma planilha eletrônica do Excel®. Após a preparação de toda a planilha, os dados foram transferidos para outra do Statistical Package for Social Sciences (versão 16.0) e processadas as análises estatísticas descritivas. Para os testes de correlação entre as variáveis utilizou-se a correlação Pearson com intervalo de confiança de 95%.
RESULTADOS: no que se refere às correlações realizadas entre a existência de complicações respiratórias e peso dos recém-nascidos ao nascer, idade gestacional e IG x peso, pôde ser observada correlação estatisticamente significativa em todas as situações, o que implica que para a determinada amostra: quanto menor o peso ao nascimento e idade gestacional, maior a possibilidade de desenvolver complicações respiratórias (p = 0,000 e p = 0,004, respectivamente). A prevalência de complicações respiratórias foi de 81,70% sendo a mais encontrada a síndrome do desconforto respiratório em 11,80% dos recém-nascidos.
CONCLUSõES: pôde-se identificar que quanto menor o peso ao nascimento e idade gestacional, maior a possibilidade de desenvolver complicações respiratórias bem como uma maior relação idade gestacional x peso.


Palavras-chave: Recém-nascido de baixo peso. Doenças respiratórias. Fatores de risco. Recém-nascido.

Fatores associados à sífilis congênita em um hospital público no estado do Rio de Janeiro, Brasil

Factors associated with congenital syphilis in a public hospital on the state of Rio de Janeiro, Brazil

Christiane Fernandes Ribeiro; Matheus Nascimento da Silva; Layla Couto Araujo; Thais Perroni El Saman; Maria Isabel do Nascimento

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº4, p2-9, Dezembro 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: a sífilis é uma doença infecciosa, de transmissão sexual, transplacentária ou transfusional, que pode progredir para aborto, morte fetal, prematuridade, baixo peso ao nascer e morte neonatal.
OBJETIVO: avaliar as características de mães de bebês nascidos vivos com sífilis congênita.
MÉTODOS: todas as mães de bebês (n = 46) nascidos a termo que receberam tratamento de sífilis congênita, no período neonatal, de 1º de outubro de 2014 a 30 de setembro de 2015, foram incluídas no estudo e comparadas com mães de bebês (n = 157) sem sífilis congênita.
RESULTADOS: a regressão de Poisson com ajuste robusto de variância verificou as associações com o desfecho sífilis congênita, bem como as razões de prevalência e intervalos de confiança de 95%. O principal fator de risco de sífilis congênita foi a baixa escolaridade materna (RP ajustada: 1,93; IC 95%: 1,056-3,526). Os fatores protetores foram o pré-natal na cidade de Niterói (RP ajustada: 0,48; IC 95%: 0,253-0,911) e ter tido pelo menos três testes laboratoriais para sífilis (RP ajustada: 0,35; IC 95%: 0,183-0,686).
CONCLUSÕES: a baixa escolaridade foi um fator de risco importante para a sífilis congênita e o efeito protetor, o número de testes de sífilis realizados.


Palavras-chave: Sífilis congênita; Cuidado pré-natal; Assistência perinatal; Modelos teóricos; Análise de regressao.

Fatores envolvidos na identificação dos sinais de risco e intervenção precoce para o transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa da literatura

Factors involved in identifying signals of risk and early intervention for autist spectrum disorder: an integrative review of literature

Amanda Aparecida da Silva Santos, Lucila Melo dos Santos, Raquel de Lima Santos

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº4, p82-89, Dezembro 2019


Palavras-chave:

Fatores perinatais relacionados à falha da pressão positiva contínua nasal precoce em recém-nascidos de muito baixo-peso

Perinatal factors related to the failure of early continuous nasal positive pressure in very low birth weight and premature newborn

Thais da Silva Souza; Alan Araújo Vieira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº2, p44-50, Junho 2020

Resumo

INTRODUÇÃO: O uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) está associado à redução da necessidade de ventilação mecânica invasiva e às morbidades a ela relacionadas. Compreender as razões pelas quais ocorrem falhas na adaptação de recém-nascidos a esta ventilação é importante.
OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais que interferem na falha da CPAP precoce em recém-nascidos de muito baixo-peso (RNMBP).
MÉTODO: Estudo prospectivo e observacional no qual foram acompanhados RNMBP que receberam como primeira modalidade ventilatória a CPAP. Foram divididos entre os que falharam e os que não falharam na adaptação à CPAP e comparados quanto às características maternas e neonatais. As médias das variáveis contínuas foram comparadas pelo teste t, as frequências pelo teste do qui-quadrado e a regressão logística foi utilizada para quantificar a correlação entre as variáveis significativas e a falha na CPAP precoce. Foi utilizado o pacote estatístico SPSS 16.0 e a significância foi considerada <0,05.
RESULTADOS: Foram avaliados 167 RNMBP. Ser pequeno para idade gestacional (PIG) diminuiu a falha na CPAP em 80%; ter necessitado de reanimação ao nascimento, apresentar SNAPPE II > 12 e ser do sexo masculino aumentou a chance de falha da CPAP em 2,5; 2,3 e 2,2 vezes, respectivamente (p<0,05). O peso de nascimento, a idade gestacional e as demais variáveis perinatais não interferiram de forma independente na falha da CPAP.
CONCLUSÕES: Os RNMBP que falharam no uso da CPAP nasal apresentaram-se mais graves ao nascimento e eram, em sua maioria, do sexo masculino. Ter nascido PIG diminuiu a falha na CPAP.


Palavras-chave: Recém-nascido de muito baixo-peso; Pressão positiva contínua nas vias aéreas; Terapia respiratória; Fatores de risco.

Fatores possivelmente associados à gênese de diabetes mellitus tipo I - um estudo seccional

Sant'Ana JAS; Souza LMBM; Silva SF; Tavares PM; Naliato ECO

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p36, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Febre reumática - ainda um desafio

Rheumatic fever - still a challenge

Katia Lino Baptista Mourilhe Rocha; Rodrigo Moulin Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.9, Nº2, p0, Novembro 2008

Resumo

INTRODUÇÃO: A febre reumática continua sendo de alta prevalência em países em desenvolvimento e é responsável por alto impacto sócio-econômico, sendo a principal causa de cardiopatia adquirida na infância. Ainda hoje, existem diversas controvérsias em seu diagnóstico e manejo.
OBJETIVO: Rever o papel dos critérios de T. Duckett-Jones, identificar falhas nas políticas públicas e tentar unificar condutas terapêuticas e de profilaxia.
MÉTODOS E FONTES DOS DADOS: Revisão não sistemática da literatura nacional e internacional, através de busca pelo PubMed, referente aos ao período de 1965 a 2007. Literatura disponível no MEDLINE e acessível pelo portal da CAPES. Foram listados mais de 300 artigos, sendo selecionadas 46 referências para esta revisão, incluindo livros-texto reconhecidamente importantes.
SÍNTESE DOS DADOS: A febre reumática ainda necessita de políticas de saúde mais agressivas, com treinamento de pessoal e fornecimento de medicações básicas, além de ações educacionais. São necessárias implementações de medidas para melhorar a adesão ao regime terapêutico e maior acesso a métodos laboratoriais e de imagem (ecocardiograma). Atualmente, surge nova esperança no combate à doença com o desenvolvimento inicial de vacinas anti-estreptocócicas.


Palavras-chave: Febre Reumática, Cardiopatia Reumática, Estreptococo, Penicilina Benzatina, Coréia.

Frequência de intercorrências gestacionais e obstétricas em crianças com transtorno do espectro autista em uma escola especializada em Salvador, Bahia

The frequency of gestational and obstetric intercurrences in children with autistic spectrum disorder in a specialized school in Salvador, Bahia

Manuelle Jane Borges de Oliveira Inocencio; Márcia Cristina Maciel Aguiar; Camille da Silva Batista

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº4, p22-28, Dezembro 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: o transtorno do espectro autista é uma condição de neurodesenvolvimento caracterizada por alterações na comunicação, interação social e padrões repetitivos e estereotipados de comportamento, segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 5ª edição. Suspeita-se que a etiologia desse transtorno seja multifatorial, associada a fatores neurológicos, genéticos e ambientais.
OBJETIVO: identificar intercorrências gestacionais e obstétricas, bem como verificar a sua prevalência, na gestação de crianças com transtorno do espectro autista de uma escola especializada.
MÉTODOS: estudo descritivo, com desenho transversal, não experimental e período de referência retrospectivo, realizado a partir da coleta de dados em prontuários médicos de crianças com transtorno do espectro autista matriculadas em uma escola especializada na cidade de Salvador – BA.
RESULTADOS: foram colhidos dados de 209 prontuários médicos, porém foram excluídos 65 por estarem preenchidos de forma incompleta. O número amostral total foi de 144 prontuários. Desses, 41,66% não tiveram nenhuma intercorrência gestacional ou obstétrica e 58,33% tiveram algum tipo de intercorrência. No grupo com intercorrências ocorreram 35 diferentes alterações, com alguns indivíduos apresentando mais que uma alteração (média de 1,69 alterações por criança).
CONCLUSÕES: nas gestações de crianças autistas existe grande concentração de intercorrências acontecendo. Prematuridade, sangramento durante a gestação e sofrimento fetal foram as intercorrências mais prevalentes na gestação das crianças com transtorno do espectro autista da escola especializada pesquisada. Crianças com autismo grave tiveram maior percentual de intercorrências gestacionais e obstétricas do que crianças com autismo leve.


Palavras-chave: Transtorno do espectro autista; Complicações na gravidez; Assistência perinatal.

Glicogenose tipo IV: Doença de Andersen

Glycogen storage disease type IV: Anderse's Disease

Anna Letícia de Cerqueira Campos Villardi; Beatriz Araújo da Costa Soffe; Clara Figueiredo Leal de Abreu; Joanna Andrade da Costa; Julia Tostes Calvo; Marcos André Giffoni da Silva; Ramona Alessandra Souza da Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº2, p40-44, Junho 2016

Resumo

OBJETIVO: Colocar em evidência a glicogenose do tipo IV, doença autossômica recessiva, caracterizada como erro inato do metabolismo. Atentar sempre ao possível diagnóstico, pois o quadro clínico é variável, apresentando sintomas inespecíficos. Importante frisar que uma terapêutica eficaz e rápida, junto ao acompanhamento conjunto com a Nutrição, a Endocrinologia e a Genética são fundamentais.
DESCRIÇÃO DO CASO: SDNL, lactente, 10 meses, sexo feminino, com quadro clínico de vômitos pós-prandiais, precedidos de náusea e associados à diarreia de coloração esverdeada. Não apresentou febre. Foi diagnosticada com desidratação grave, iniciada terapêutica e hidratação venosa, sendo solicitada internação hospitalar. Durante a internação, observaram-se hepatomegalia, criança irritadiça e parâmetros de crescimento e desenvolvimento muito inferiores aos adequados. Idade óssea era compatível a 3-6 meses. Foi realizada investigação para erro inato do metabolismo, fechando o diagnóstico para Doença de Andersen.
DISCUSSÃO: Diagnóstico é essencial, pois há grande risco de recorrência familiar (aproximadamente 25% para cada novo filho do casal), sendo fundamental o aconselhamento genético. Quanto mais precoce for o diagnóstico, menores são as chances de desenvolver sequelas graves, tanto físicas quanto cognitivas. Existem critérios e sinais que levam a pensar em Doença Metabólica Hereditária. A lactente em questão apresentava adequados parâmetros de crescimento até o 5º mês, quando estava em aleitamento materno exclusivo; porém, a partir do 6º mês, com complementação alimentar, apresentou declínio importante e considerável dos parâmetros, sendo classificada como muito baixo peso para a idade. O exame físico abdominal era doloroso, com hepatomegalia, extremamente irritadiça, notável atrofia muscular e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.


Palavras-chave: glicogenose, Doença de Andersen, crescimento, desenvolvimento, desnutrição.

HEPATITE A: IMUNIZAÇÃO

ELISA MARIA SILVA VIEIRA (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); VIVIANE MARINHO MEIRELES LEITAO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); JULIANA DE FATIMA ARAUJO PINHEIRO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); RENATA ALVES FERREIRA ANICIO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); RENATHA DAIANE LOPES ASSUNÇAO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); SARITA CARDOSO VIANA VASCONCELOS (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); ÉRICA LUCIANA FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); SABRICE DELAMARA OLIVEIRA BORGES GUEBA LOPES (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p99,  2016


Palavras-chave:

Hérnia diafragmática congênita com manifestação tardia: relato de caso

Congenital diaphragmatic hernia with late manifestation: case report

Alexsandra Ferreira da Costa Coelho; Glidiane Silva do Nascimento; Ana Rita Marinho Ribeiro Carvalho

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº3, p30-32, Setembro 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: a hérnia diafragmática congênita é caracterizada pela formação incompleta do diafragma e sua incidência neonatal é cerca de 1:3.000 a 1:5.000 nascidos vivos. Cerca de 90% dos pacientes apresentam disfunção respiratória nas primeiras 24 horas de vida.
OBJETIVO: enfatizar a importância do diagnóstico precoce, estabelecido primordialmente durante o pré-natal, para uma conduta terapêutica adequada e demonstrar a importância dos exames de imagem para o diagnóstico em casos de manifestação tardia.
DESCRIÇÃO DO CASO: lactente de 5 meses deu entrada em uma emergência localizada na zona agreste de Pernambuco, apresentando dispneia súbita, irritabilidade e gemência. A radiografia de tórax demonstrou dilatação do brônquio fonte esquerdo, que sugeriu aspiração de corpo estranho. O lactente foi transferido para um hospital de referência para realização de broncoscopia, sendo admitido com estado geral grave, importante desconforto respiratório e queda da saturação de oxigênio. A equipe médica solicitou de urgência uma tomografia de tórax cujo resultado foi sugestivo de hérnia diafragmática. Em seguida, o lactente foi submetido à videotoracoscopia para correção do defeito congênito, através da herniorrafia diafragmática. O lactente evoluiu com evidente melhora do desconforto respiratório após o procedimento, recebendo alta hospitalar no terceiro dia do pós-operatório.
DISCUSSÃO: a hérnia diafragmática congênita com manifestação tardia pode ter apresentação clínica variável o que dificulta o seu pronto-diagnóstico e aumenta as chances de complicações. Para o diagnóstico diferencial, os exames de imagem tornam-se importantes, sobretudo a radiografia contrastada e a tomografia computadorizada de tórax, pois complementam o estudo de uma condição menos comum.


Palavras-chave: Hérnia diafragmática; Dispneia; Anormalidades congênitas.

Hérnia Diafragmática Congênita de Apresentação Tardia por Bloqueio Hepático: Relato em UTI neonatal

Silva,E.J.; Rocha, A.P.F.; Lustosa, S.A.S.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p96, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A hérnia diafragmática congênita (HDC) é um defeito na fusão das membranas pleuroperitoneais do diafragma, permitindo migração de órgãos da cavidade abdominal para torácica, 88 a 97% tem acometimento prioritário à esquerda e raro à direita. Os sintomas respiratórios são comuns logo após o nascimento. 5 a 10% dos casos manifestam-se tardiamente como síndromes suboclusivas ou oclusivas de trato gastrointestinal, podendo passar desapercebido até a fase adulta ou nunca se expressar clinicamente.
OBJETIVO: Atentar para importância de considerar defeitos congênitos do diafragma no diagnóstico de manifestações respiratórias súbitas.
MATERIAL E MÉTODO: Y.B.B.S., 23 dias, sexo feminino, deu entrada em pronto socorro com queixa de tosse seca, cansaço e distensão abdominal. Ao exame físico apresentou-se hipocorada, cianótica ao choro, irritada, dispneica, batimento de asa de nariz e retrações subcostais. Abdome globoso, doloroso à palpação, peristalse diminuída. A radiografia torácica mostrou imagem densa nos dois terços inferiores de hemitórax direito. Diagnosticada inicialmente como pneumonia e levantada hipótese de cardiomegalia. Após avaliação cuidadosa foi diagnosticada HDC. Gestação com realização de quatro ultrassonografias, sem anormalidades. Nascida de parto cesáreo devido iteratividade, a termo, apgar 6/8 com alta hospitalar após 48 horas de vida. A paciente foi encaminhada para cirurgia, sendo encontrado em cavidade torácica cólon transverso, ascendente e lobo hepático esquerdo. Foi realizado fechamento direto. Permaneceu em UTI neonatal em IMV protetora. Alta hospitalar com acompanhamento ambulatorial.
RESULTADOS: Com menor ocorrência à direita e devido bloqueio hepático, este relato demonstra a raridade do caso, por se tratar de paciente do sexo feminino, visto que a literatura descreve prevalência no sexo masculino. A sintomatologia se deu devido ao aumento da pressão intra-abdominal, deslocando conteúdo abdominal para hemitórax direito em forame anteriormente bloqueado.
CONCLUSÃO Como na manifestação tardia da HDC, devemos considerar os defeitos congênitos do diafragma na abordagem diagnóstica de manifestações respiratórias de instalação súbita em crianças.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

HIPERPLASIA NODULAR LINFOIDE: RELATO DE CASO

FABIOLA KERCKHOFF (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); JOSE RAPHAEL BIGONHA RUFFATO (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); HELENA ROZA MENDES DA SILVA (UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA); MARIANA DO VALE BISSOLI (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); LAIS BARROS DE AQUINO FERREIRA (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI); SAMIRA GUENEM DA FONSECA MAGALHAES (HOSPITAL ESCOLA LUIZ GIUSEFFI JANNUZZI)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p103,  2016


Palavras-chave:

Hipogamaglobulinemia transitória da infância

Alleluia L.; Silva Pessanha Machado L.D.; Leal Wakin V.; Barbosa Domingues A.C

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p57, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Hipoglicemia secundária a hiperinsulinismo congênito: importância do diagnóstico e propedêutica precoces

Secondary hypoglycemia and congenital hyperinsulinism: importance of early diagnosis and propedeutics

Paolla Dorneles Ferraz Sousa; Bruno Bastos Godoi; Beatriz Rebello de Sousa Benetton; Luiza Vilas Boas Freitas; Isabella Ferreira Brugiolo; Frederico da Silva Bitencourt; Marcio Ferreira Aguiar Junior; Marcela Danielle Pimenta de-Barros

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº1, p26-30, Março 2020

Resumo

INTRODUÇÃO: A hipoglicemia secundária ao hiperinsulinismo é uma condição clínica genética de desordem da secreção da insulina. É a causa mais comum de hipoglicemia com baixa produção de corpos cetônicos em neonatos e no primeiro ano de vida e a principal causa de hiperinsulinismo persistente em menores de um ano, associado a um risco significativo de dano cerebral permanente.
OBJETIVO: Relatar um caso de hipoglicemia neonatal secundária a hiperinsulinismo congênito, a fim de demonstrar a importância do diagnóstico precoce e da terapêutica correta.
DESCRIÇÃO DO CASO: Recém-nascido, sexo feminino, nascida a termo (37 semanas e 1 dia) apresentando episódios frequentes de hipoglicemia. Realizada infusão de glicose intravenosa sem melhora significativa. Foram realizadas dosagens séricas de glicose, cortisol, hormônio de crescimento, insulina e gasometria venosa, e coletada urina para estudo de achados e sedimentos urinários, sendo firmado o diagnóstico de hipoglicemia secundária. Após os resultados dos exames realizados, foi confirmada a hipótese diagnóstica de hipoglicemia secundária a hiperinsulinismo e iniciada terapêutica com Diazóxido e Hidrocolorotiazida.
DISCUSSÃO: A hipoglicemia secundária a hiperinsulinismo congênito é uma patologia difícil de reconhecer devido aos sinais e sintomas serem muitas vezes inespecíficos. Assim, tornandose essencial a atenção ao neonato devido às graves consequências que tal quadro pode gerar, como danos cerebrais. O diagnóstico é feito a partir da avaliação clínica e dos achados laboratoriais que monstram a secreção inapropriada de insulina. Em relação ao tratamento, o principal medicamento utilizado é o diazóxido associado à hidroclorotiazida. Em alguns casos faz-se necessário o uso de octreotide.


Palavras-chave: Hipoglicemia; Hiperinsulinismo Congênito; Terapêutica; Diagnóstico.

Hospitalizações por tireotoxicose na infância no Brasil e regiões entre 2010 e 2019

Hospitalizations for thyrotoxicosis in childhood in Brazil and its regions between 2010 and 2019

Mateus da Silva Santana; Gessica Barbosa da Silva e Silva; Joice dos Santos de Jesus; Lucas Santana Bahiense Filho; Pitágoras Farah Magalhães Filho; Thuanne Cidreira dos Santos Gomes; Gabriela Flor Martins; Isabela Lôbo Duarte; Paula Dourado Sousa

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p23-28, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A tireotoxicose é uma morbidade clínica causada por elevação dos níveis séricos de hormônios tireoidianos. A doença de Graves é a causa mais prevalente em adultos e crianças. Essa morbidade apresenta um curso clínico significativamente grave, exigindo acompanhamento contínuo e prolongado.
OBJETIVOS: Descrever aspectos epidemiológicos, clínicos e orçamentários de pacientes pediátricos internados com tireotoxicose no Brasil entre 2010-2019.
METODOLOGIA: Este foi um estudo ecológico a partir de dados secundários obtidos através do DATASUS. A população estudada foram crianças hospitalizadas por tireotoxicose entre 2010-2019 no Brasil.
RESULTADOS: Observou-se um total de 414 internações, sendo 70,29% de caráter de urgência. O sexo feminino representou 77,78%, enquanto o masculino, 22,22%. O Sudeste registrou 217 hospitalizações (52,42%), sendo também a região com o maior custo-médio por internação (R$638,9). A maior concentração de internações ocorreu na faixa etária de 15-19 anos. No período estudado, houve aumento de 48,15% nas hospitalizações.
CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo coincidem com estudos prévios. Ressalta-se a importância de mais estudos com o objetivo de contribuir para melhor compreensão das necessidades do sistema de saúde.


Palavras-chave: Tireotoxicose. Endocrinologia. Criança. Adolescente. Pediatria. Hospitalização

impacto da pandemia de Covid-19 no rastreio de deficiências auditivas infantis no Sistema Único de Saúde

The impact of COVID-19 pandemic on screening for childhood hearing impairment in the Brazilian National Health System

Bruno Vítor Peixoto Militão; Síura Aparecida Borges Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº2, p68-74, Junho 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A pandemia de COVID-19 tem impactado a saúde pública em vários âmbitos parecendo se estender também na detecção das deficiências auditivas infantis. Programas de identificação de crianças surdas e com deficiência auditiva devem ser analisados de modo criterioso para mitigar possíveis consequências futuras.
OBJETIVO: Avaliar o impacto da pandemia de SARS-CoV-2 no número de procedimentos de triagem auditiva infantil realizados pelo Sistema Único de Saúde em 2020.
MÉTODOS: Avaliação transversal, por meio do banco de dados DATASUS, comparando o número de exames realizados em crianças no ano de 2019 ao ano de 2020. Foi utilizado o teste não paramétrico Wilcoxon Signed Rank (a=0,05) para análise estatística. O número de casos de COVID-19 por 100.000 habitantes nos estados foi obtido no painel Coronavírus Brasil.
RESULTADOS: Observou-se queda de 16% no somatório de todos os procedimentos de detecção e triagem auditivas avaliados (p <0,001), variando de -9% a -24% (p <0,001). Redução estatística significante foi observada entre os estados da federação. A triagem auditiva de escolares foi o procedimento com maior variação, tendo queda superior a 85% (p <0,001) na maioria das macrorregiões do país.
CONCLUSÃO: A pandemia COVID-19 reduziu estatisticamente o número de ações relacionadas a triagem e identificação precoce das deficiências auditivas em 2020.


Palavras-chave: Infecções por coronavirus; Diagnóstico precoce; Pessoas com Deficiência Auditiva; Surdez; Programas Nacionais de Saúde; Saúde da Criança.

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO ANO DE 2012

THAIS OLIVEIRA DE SOUSA (HMIPV); HELENA CAETANO GONÇALVES E SILVA (UNISUL); THIAGO MAMORU SAKAE (UNISUL)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p122,  2016


Palavras-chave:

Infecção do trato urinário em ambulatório público de nefrologia pediátrica de Volta Redonda (RJ)

Silva, C.M.C; Oliveira, I.V.D.; Lustosa, S.A.S.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p98, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A infecção de trato urinário (ITU) mostra-se prevalente em crianças, gerando risco de complicações que, associados à repetição do quadro, podem levar ao desenvolvimento de cicatrizes renais, com evolução para hipertensão arterial e/ou insuficiência renal.
OBJETIVO: Relatar casuística retrospectiva de 211 crianças com ITU durante encaminhamento ou seguimento de ambulatório público de nefrologia pediátrica.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo epidemiológico transversal descritivo de abordagem quantitativa. Foram coletados 211 prontuários de pacientes assistidos em ambulatório público de nefrologia pediátrica atendidas de janeiro de 2005 a dezembro de 2012, com idade entre 0 a 16 anos e diagnóstico de ITU. Foram considerados todos os pacientes encaminhados por ITU e/ou que apresentaram em algum momento do seguimento no ambulatório. As variáveis incluíram sexo, idade, sinais/sintomas, exames diagnósticos e doenças associadas.
RESULTADOS: Pacientes do sexo feminino representaram 80,09% (169) dos casos, contra 19,9% (42) do sexo masculino. Lactentes com idade inferior a 12 meses representaram 18% (38) dos casos. A febre esteve presente em 60,66% (128) dos casos. Entre as queixas principais, 18,48% (39) relataram dor abdominal e 15,63% (33) disúria. As crianças assintomáticas somaram 8,05% (17). A constipação intestinal esteve associada em 26,06% (55) dos casos. O diagnóstico para ITU foi dado por exame de urina tipo I (EAS) em 73,46% (155) contra apenas 26,54% (56) por urocultura. 32,22% (68) receberam alta ambulatorial.
CONCLUSÃO A infecção urinária foi predominante no sexo feminino em acordo com a literatura, porém acima das médias encontradas nos principais estudos. Maior acometimento em lactentes com idade inferior a 12 meses, necessitando de atenção preventiva específica. A constipação intestinal mostrou-se como importante associação. Apesar do diagnóstico definitivo ser firmado por urocultura (padrão ouro), ainda é pouco utilizado se comparado ao EAS.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

Infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva neonatal do interior do estado do Rio de Janeiro

Silva, E.J.; Domingues, B.S.; Rocha, A.P.F.; Lustosa, S.A.S.; Santos, M.C.P.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p94, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Os índices brasileiros mostram taxas de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIneo) entre 18,9 e 57,7%, havendo referência para possíveis causas nas condições de trabalho, estrutura física e número de profissionais por leito.
OBJETIVO: Descrição epidemiológica de neonatos admitidos em UTIneo diagnosticados com infecção hospitalar.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa com dados coletados através de registros da CCIH de nosocômio estudado. Foram selecionados neonatos admitidos de janeiro a dezembro de 2013 em UTIneo pública da região Sul Fluminense do Rio de Janeiro.
RESULTADOS: Em 2013, dos 192 recém-nascidos internados, 39 (20,3%) apresentaram infecção hospitalar com prevalência nos neonatos com peso ao nascer maior que 2500g em 8 casos (20,5%), e neonatos com peso ao nascer inferior a 2500g, 31 casos (79,8%). Destes, 14 (45,1%) tinham peso extremamente baixo e 13 (41,9%) tinham peso muito baixo. A topografia das infecções hospitalares mostrou 10 casos (25,6%) de pneumonia (PNM), 9 casos (23,1%) de infecção primária da corrente sanguínea (BSI), 6 casos (15,4%) de conjuntivite, 4 casos (10,2%) de infecção de sítio cirúrgico (ISC), 4 casos (10,2%) de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), 2 casos (5,1%) de infecção relacionada ao cateter central (IAVC), 2 casos (5,1%) de gastroenterite aguda (GEA), 1 casos (2,5%) de infecção do trato urinário (ITU) e 1 casos (2,5%) de infecção relacionada ao cateter periférico (IAVP).
CONCLUSÃO A unidade avaliada apresentou ênfase para PNM, BSI e Conjuntivite, representando aproximadamente 64% dos casos. Os casos de infecções hospitalares dos submetidos a procedimentos invasivos, apesar de relevantes, mostraram-se inferiores ao esperado. Dentre casos de pneumonias, 28,5% estiveram relacionadas à ventilação mecânica. Busca-se rigor no cumprimento dos protocolos propostos pela CCIH e orientação de profissionais na assistência ao neonato. Todavia, nem todas as infecções hospitalares são passíveis de prevenção mesmo em condições ideais. Busca-se redução dos dados encontrados, identificando nos mapeamentos epidemiológicos formas de melhorias da assistência prestada.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

Influência do distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19 no número de atendimentos de emergência e internações em pediatria

Influence of social distancing due to COVID-19 pandemic in number of emergency attendances and hospitalizations in pediatrics

Ricardo Araujo da Silva; Izabel Alves Leal; Fernanda Martins Gonçalves; Renata Ferreira Setti; Maria Christina Tavares; Cristina Vieira Souza; Eliana Nascimento; Liege Maria Abreu Carvalho; Cristiane Henriques Teixeira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº2, p57-61, Junho 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A adoção de medidas de distanciamento social durante a pandemia da Covid-19 pode reduzir os atendimentos em emergências pediátricas e internações hospitalares.
OBJETIVO: Comparar o número de atendimentos em emergências pediátricas e internações hospitalares, considerando um período no qual vigoravam medidas de distanciamento social, com o mesmo período em anos anteriores.
METODOLOGIA: Série histórica de atendimentos em duas emergências pediátricas e internações hospitalares entre 16 de março e 16 de abril de 2020. Os dados foram comparados com o mesmo período dos dois anos anteriores, através de análise de variância (ANOVA). Um valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo.
RESULTADOS: O número de atendimentos nas unidades A e B, respectivamente, foi de 6.579 e 1.538 em 2018; 5.750 e 1.430 em 2019; e 1.762 e 375 em 2020. O número de internações nas unidades A e B, respectivamente, foi de 823 e 199 em 2018; de 721 e 188 em 2019; e 325 e 135 em 2020. Houve redução estatisticamente significativa de atendimentos e internações quando o ano de 2020 foi comparado com os anos anteriores nas duas unidades (p<0,0001). O percentual relativo de atendimentos de doenças respiratórias agudas e síndromes gripais foi de 36,7%, 36,5% e 29,2%, respectivamente, em 2018, 2019 e 2020 na Unidade A; e 25,9%, 24,2% e 24,5%, respectivamente, nos mesmos anos na Unidade B.
CONCLUSÕES: Houve redução estatisticamente significativa no número de atendimentos e internações nas emergências pediátricas avaliadas, sendo o resultado atribuído ao distanciamento social no período avaliado.


Palavras-chave: Infecções por coronavírus; Pediatria; Emergências; Hospitais com alto volume de atendimentos.

Ingestão de moedas e bateria botão por pacientes pediátricos durante a pandemia da COVID-19: um comparativo entre 2019 e 2020

Coins and battery button ingested by pediatric patients during the COVID-19 pandemic: a comparison between 2019 and 2020

Aléxia Alves Cabral; Cecília Pereira Silva; Sarah Lira Garani; Amanda Freire de Almeida; Andrea Fabiane Lira; Luiz Fernando da Silva Toledo; Myrna Salles de Mascarenhas Máximo Jones; Katia Maria Serdeira Arbex

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº2, p75-79, Junho 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: Em meio à propagação da doença do coronavírus, crianças permaneceram em suas casas por períodos prolongados, estando mais suscetíveis a acidentes domésticos. Crianças de um a seis anos são mais suscetíveis à ingestão de corpo estranho, sendo as moedas os objetos mais comumente ingeridos. A incidência de acidentes com baterias botões tem aumentado devido ao seu uso frequente em brinquedos, sendo um importante grupo de corpos estranhos, por suas propriedades corrosivas.
OBJETIVO: A série de casos visa relatar a recorrência da ingestão de moedas e baterias, durante a atual pandemia de 2020, e comparar com o número de casos no mesmo período de 2019.
DESCRIÇÃO: Os casos relatados descrevem quatro crianças de dois e seis anos, atendidas no pronto-socorro infantil entre os meses de março a junho de 2020, sendo que três crianças ingeriram moeda e apenas uma ingeriu bateria. Os sintomas variaram entre náusea, tosse, disfagia, sialorreia e vômitos, sendo que o caso da bateria se apresentou assintomático. Após os diagnósticos por radiografia, as moedas foram retiradas por endoscopia digestiva alta e a bateria, por cirurgia.
COMENTÁRIOS: A principal dificuldade diagnóstica é a ingestão de bateria botão não presenciada por responsáveis, o que retarda o tratamento e aumenta o risco de complicações. Pediatras devem considerar a suspeita da ingestão desses corpos estranhos na presença dos sintomas relatados, seguindo com a investigação adequada. Ademais, o alerta à prevenção de acidentes domésticos infantis deve ser sempre realizado nas consultas pediátricas.


Palavras-chave: Pandemia. Criança; Numismática; Corpos Estranhos; Pediatria; Pilhas de Mercúrio.

Insuficiência de convergência ocular: um problema importante em crianças com transtorno do deficit de atenção e hiperatividade

Ocular convergence insufficiency: an important problem in children with attention deficit and hyperactivity disorder

Ana Carolina Gomes Martins; Nélio Silva de Souza; Adriana Rocha Brito; Adauto Dutra M. Barbosa

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº2, p25-29, Junho 2017

Resumo

OBJETIVOS: analisar a prevalência de insuficiência de convergência ocular (ICO) em pacientes com transtorno do deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) por meio da medida do ponto próximo de convergência (PPC), e estabelecer a prevalência de ICO nessas crianças e adolescentes.
MÉTODOS: estudo prospectivo, transversal, realizado entre junho e setembro de 2013 envolvendo escolares e adolescentes entre sete e 17 anos de idade com diagnóstico prévio de TDAH, nos quais foi realizada uma triagem de sintomas de ICO através de um questionário próprio já validado e medido o PPC.
RESULTADOS: 75 estudantes participaram do estudo, 62 (82,7%) meninos e 13 (17,3%) meninas, com a média de idade de 11 ± 2 anos. A média de PPC global foi de 17,19 cm. O PPC mostrou-se alterado em 67 (89,3%) da amostra analisada (PPC ≥ 5 cm).
CONCLUSÃO: foi observada uma alta prevalência de ICO na população com TDAH estudada, o que confirma a necessidade de se introduzir o exame de motricidade ocular em crianças diagnosticadas ou com suspeita de TDAH.


Palavras-chave: Transtorno do deficit de atençao com hiperatividade. Transtornos da motilidade ocular. Transtornos de aprendizagem.

Insuficiência hepática

Edson Arpini Miguel; Wanderlan José Silva; lcides Augusto S. Oliveira; Felipe Mazzoni

Revista de Pediatria SOPERJ - V.3, Nº1, p0, Junho 2002


Palavras-chave:

INTOXICAÇÃO POR NAFAZOLINA NOS DIAS ATUAIS

TESSA MARIA DOS SANTOS SASSON (HOSPITAL MENINO JESUS); LIGIA MODELLI RODRIGUES (HOSPITAL MENINO JESUS); ALLYNE MOURA FÉ E SOUSA ARAUJO (HOSPITAL MENINO JESUS); MATHEUS CARVALHO DO CARMO GUERRA PEIXE (HOSPITAL MENINO JESUS); PAMELA ALVES RANGEL (HOSPITAL MENINO JESUS); AMANDA MONTEIRO LOBATO (HOSPITAL MENINO JESUS); ALESSANDRA GEISLER DAUD (HOSPITAL MENINO JESUS); MARIA JOSÉ SILVA MATTAR (HOSPITAL MENINO JESUS); ALINE DA GRAÇA FEVEREIRO (HOSPITAL MENINO JESUS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p54,  2016


Palavras-chave:

INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL : UM ALERTA AO PEDIATRA

NATALIA MEDEIROS DE OLIVEIRA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); ALESSANDRA GEISLER DAUD LOPES (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); ALINE DA GRAÇA FEVEREIRO (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); ANA CAROLINA GOMES PIRES (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); CAMILA GOMES SILVEIRA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); DANIELLE DE AZEVEDO LEVINO (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); MATHEUS CARVALHO DO CARMO GUERRA PEIXE (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); TATIANA MOTA DA SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS ); FERNANDA RODRIGUES BONAZZI (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS )

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p57,  2016


Palavras-chave:

INVESTIGAÇÃO DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DO RIO DE JANEIRO

HELENA ALENCAR ROSA TEIXEIRA MENDES (FTESM); MARTA DE ALENCAR ROSA (FTESM); LETICIA CARVALHO GUSMAN (FTESM); MAYSA SILVA TEIXEIRA (FTESM); MARIANA ANTUNES GRIZZI (FTESM); RAPHAEL LEMOS DE SEIXAS (FTESM)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p205,  2016


Palavras-chave:

LACERAÇÃO DE BAÇO - TRATAMENTO CONSERVADOR

CARINA LOPES PAES (HOSPITAL CEMERU); ANDREA OLIVEIRA DE SIQUEIRA (HOSPITAL CEMERU); PAULO BARROSO TAVARES (HOSPITAL CEMERU); RENATO ROQUE DE ANDRADE (HOSPITAL CEMERU); FERNANDO RODRIGUES DA SILVA (HOSPITAL CEMERU); MARCELO RODRIGUES CAVALCANTI (HOSPITAL CEMERU); JULYANNA BARBOSA CAETANO DE REZENDE (HOSPITAL CEMERU); ROBERTA RODRIGUES DA COSTA SERRA (HOSPITAL CEMERU); CINTIA PUGLIESE VARELLA (HOSPITAL CEMERU); NAIRA LOUVERA DE CASTRO (HOSPITAL CEMERU)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p52,  2016


Palavras-chave:

Liga de pediatria UERJ

Madeira I. R.; Silva A. O. C; Medeiros N.; Bantim J.; Fortins N.; Galiza J. P

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p76, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A Liga de Pediatria UERJ (LIPED UERJ) foi fundada em 2010. Tem como base o tripé ensino, pesquisa e extensão.
OBJETIVO: Aacrescentar na formação acadêmica do aluno de medicina da UERJ.
MATERIAL E MÉTODO: A liga conta com atividades extracurriculares. Atualmente, tem sido realizados simpósios e atividades práticas, pois foi percebido que com esta estratégia, os ligantes se interessavam mais e conseguiam aproveitar melhor a liga, visto que aulas semanais não acrescentavam muito, pois nossa grade curricular de pediatria é suficiente. Por conta disso, a LIPED tem focado em atividades práticas, que possibilitem os ligantes a exercitar a atividade médica.
RESULTADOS: No último ano, a saber, 2013, foram realizados dois simpósios com temas relevantes em pediatria, com participação de cerca de 70 alunos da nossa instituição. Foram realizadas, também, práticas no ambulatório de genética, no projeto de puericultura, existente no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Projeto AMAR, e no Núcleo Perinatal, também no HUPE, onde os ligantes participam da rotina dos pediatras neonatologistas. Além disso, houve participação da LIPED UERJ no evento "Ligados em Saúde", realizado pelo Diretório de Ligas Universitárias de nossa instituição. Este evento é realizado na Quinta da Boa Vista, e os ligantes tem a oportunidade de colocar em prática o que aprendem durante o ano na liga, explicando sobre alimentação saudável. Mas a grande inovação foi a gravação do primeiro vídeo da série "LIPED em vídeo" que abordou o tema: Caderneta da Criança. No ano corrente, já foi realizado um simpósio sobre "Aleitamento Materno e Alimentação Saudável". Os ligantes já estão inseridos nas vivências práticas. E já está havendo o planejamento da 3ª edição do "Ligados em Saúde" e de mais um simpósio, para encerrar o ano letivo.
CONCLUSÃO A LIPED UERJ tem cumprido seu objetivo de ser uma atividade que acrescenta na formação acadêmica de nossos ligantes.

 

Responsável
LUMA ALCIDES BURGUINHÃO


Palavras-chave:

Lipofuscinose ceroide neuronal: o que é necessário saber. relato de caso e revisão da literatura

Neuronal ceroid lipofuscinosis: what you need to know. case report and literature review

Jessyca Thays Melo de Andrade Ramos; Fernanda Veiga de-Góes; Marcela Rodriguez de-Freitas; Naiana de Fátima Silva; Alessandra Augusta Barroso Penna-e-Costa

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº4, p166-173, Dezembro 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: Lipofuscinoses ceroides neuronais (LCNs) são um grupo de doenças neurodegenerativas causadas pelo acúmulo de lipofuscina nos lisossomos. Apresentam quadro clínico variado e inespecífico, tendo como manifestações principais: declínio do desenvolvimento cognitivo e motor, perda visual, epilepsia e morte precoce. As LCNs são consideradas a principal causa de encefalopatia progressiva da infância. Há, atualmente, 14 subtipos de LCN com 13 genes associados, pois questiona-se a existência da LCN9, não geneticamente definida. Dentre estes, variantes patogênicas no MFSD8 ocasionam a lipofuscinose ceroide neuronal do tipo 7 (LCN7).
OBJETIVO: Relatar a evolução de um paciente com o diagnóstico de LCN do tipo 7, revisar o tema e sugerir um organograma de investigação para não especialistas.
RELATO DE CASO: Paciente do sexo masculino, pais consanguíneos, encaminhado por quadro de regressão do desenvolvimento caracterizada por perda visual, tetraparesia espástica e ataxia de tronco. Investigação diagnóstica evidenciou pesquisa de inclusão de lipofuscina em linfócitos positiva, confirmando o diagnóstico de LCN. Posteriormente, pesquisa molecular demostrou homozigose do MFSD8, estabelecendo o diagnóstico de LCN7.
DISCUSSÃO: A combinação de regressão neurológica associada a perda visual e epilepsia é a apresentação clínica clássica das LCNs. Quadros de regressão do desenvolvimento neuropsicomotor devem levantar suspeita diagnóstica de LCN, visando o manejo terapêutico multidisciplinar precoce e aconselhamento genético. O diagnóstico precoce, particularmente da LCN tipo 2, é importante uma vez que há atualmente tratamento específico.


Palavras-chave: Lipofuscinoses Ceroides Neuronais. Epilepsia. Cegueira.

Líquen plano associado à infecção por EBV

Silva, P.G; Baptista, L.M.; Peixoto, A.B; Cerqueira, F.G.; Cerqueira, A.M.M.; Castanheira. L.D.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p91, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Malformação arteriovenosa da veia de galeno: uma rara causa de falência cardíaca no período neonatal - relato de caso

Arteriovenous malformation of galen vein: a rare cause of heart failure in the neonatal period - case report

Charbell Haddad Kury; Cinthia Guimaraes Leandro; Barbara Soares de Oliveira Souza; Franci Mara Guarabu Scarpini; Michele Silva Thomaz; Vivian Beghini Correa; Aline Reis Bereta

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº3, p149-153, Setembro 2022

Resumo

INTRODUÇÃO:A malformação arteriovenosa da veia de Galeno (MAVG) representa cerca de 1% das malformações vasculares intracranianas, apresentando duas classificações de acordo com a localização da fístula: coroide e mural. O subtipo coroide é visto na maioria dos neonatos e comumente evolui com insuficiência cardíaca (IC) grave, associando-se a altas taxas de mortalidade neonatal.
OBJETIVO: Apresentar o caso de um recém-nascido (RN) que deu entrada em unidade de terapia intensiva com quadro de IC de difícil manejo secundária a MAVG.
DESCRIÇÃO DO CASO: RN com diagnóstico antenatal de MAVG por ecografia obstétrica, nascido as 40 semanas e 4 dias por parto cesáreo, Apgar 6 e 8, realizada reanimação neonatal com boa resposta. Após 48 horas de vida, evoluiu para IC de alto débito. Por agravamento clínico, foi necessário recorrer a ventilação mecânica e terapêutica com diuréticos e inotrópicos. RN evoluiu com taquicardia supraventricular no 7º dia de vida não responsiva a adenosina, necessitando de cardioversão elétrica. Faleceu ao 23º dia de vida.
DISCUSSÃO: A apresentação clínica da MAVG depende da idade em que a doença se manifesta. O paciente em questão apresentava uma MAVG do tipo coroide, causando disfunção cardíaca no RN precocemente. O manejo da IC nesse paciente é um desafio e perpassa a utilização de inotrópicos, vasodilatadores e diuréticos. A combinação desfavorável de MAVG com IC grave, associada a apresentação precoce dos sintomas, explica o motivo da deterioração rápida do quadro clínico desse paciente.de exames regulares para avaliar a progressão de lesões intrínsecas à esclerose tuberosa.


Palavras-chave: Malformações da Veia de Galeno. Insuficiência Cardíaca. Doenças do Recém-Nascido.

MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DA CHIKUNGUNYA E A DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO EM LACTENTES

BARBARA LORENZONI AGRIZZI (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); IGO OLIVEIRA DE ARAUJO (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); CALINE LISBOA TONASSI (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); JOSÉ HENRIQUE HERDY LEAO (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); MICHELE CARVALHO DOS SANTOS MARTINS (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); FLAVIO HENRIQUE PARAGUASSU BRAGA (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); DARLENE BARRETO DA SILVA (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); TATIANE AZEVEDO BATISTA (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); ANA CAROLINA OLIVEIRA LAVRADAS (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ); LUCIANA DE FATIMA MARQUES DA COSTA (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU )

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p125,  2016


Palavras-chave:

Manifestações atípicas da chikungunya em lactente febril - Relato de caso

Atypical manifestations of chikungunya in febrile infant - Case report

Maysa Silva Teixeira; Alan Bittencourt da Silva; Thales Fraga Ferreira da Silva; Antonio Dourado Cavalcanti Neto; Rulliany Lizia Tinoco Marins; Manoela Silva de Oliveira; Yve Cardoso de Oliveira; Ana Flávia Malheiros Torbey; Áurea Lúcia Alves de Azevedo Grippa de Souza; Christiane Mello Schmidt

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº3, p65-68, Setembro 2019

Resumo

INTRODUÇÃO: A chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya, transmitido por fêmeas infectadas dos mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus. A principal manifestação clínica dessa síndrome febril aguda é uma poliartralgia intensa, que é usualmente acompanhada por edema e pode persistir após a fase aguda da doença. Achados clínicos atípicos como dermatoses, meningoencefalite, pericardite e retinite são observados principalmente em lactentes e idosos.
OBJETIVO: Relatar caso de um paciente de três meses com manifestações atípicas da chikungunya, destacando a importância dessa arbovirose no diagnóstico diferencial de lactentes febris.
DESCRIÇÃO DO CASO: Lactente masculino de três meses admitido com febre associada à irritabilidade e eritema difuso. Ceftriaxone foi iniciado após punção lombar devido à febre persistente sem foco. Durante a internação, o paciente apresentou lesões vesiculobolhosas em membros superiores e inferiores, sugestivas de forma atípica da chikungunya, que foi confirmada com a técnica de reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa em amostra sanguínea. O ecocardiograma transtorácico revelou derrame pericárdico sem repercussão hemodinâmica. O lactente recebeu alta hospitalar com boa evolução clínica sem infecção cutânea secundária.
DISCUSSÃO: O atual momento epidemiológico no Brasil e a maior frequência de manifestações atípicas de chikungunya em lactentes reforçam a importância da suspeita clínica dessa arbovirose nas síndromes febris agudas, que constituem um desafio diagnóstico em lactentes.


Palavras-chave: Infecções por Arbovírus; Febre de chikungunya; Lactente.

Manifestações clínicas e lesões isquêmicas da chikungunya neonatal em unidade neonatal do interior do Estado do Rio de Janeiro: relato de dois casos

Clinical manifestations and ischemic lesions of neonatal chikungunya in a neonatal unit in the state of Rio de Janeiro: Report of two cases

Charbell Miguel Haddad Kury; Barbara Soares de Oliveira Souza; Edwarda Ciâncio Soares-Silva; Dayana Brasileiro Haddad Parente; Esther de Souza Beira; João Pedro Silva Castro-Cardoso; Juliana dos Santos Valentim da-Silva; Leonardo Pereira Barros; Bruno Passebom Soares; Leonardo Vandesteen

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº1, p35-40, Março 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: O vírus Chikungunya (CHIKV) é causador de quadros infecciosos agudos. O primeiro caso de transmissão vertical foi identificado em 2005. Atualmente, essa infecção viral representa um grave risco para os neonatos de mães sintomáticas.
OBJETIVO: Descrever manifestações clínicas e radiológicas em dois casos de chikungunya neonatal por transmissão vertical.
DESCRIÇÃO DO CASO: Neonatos filhos de mães que apresentaram ao final da gestação quadro de infecção por CHIKV confirmada laboratorialmente. Caso 1: neonato, masculino, iniciou quadro de cianose perioral, evoluindo no 6º dia com choro e irritabilidade. Realizada ressonância magnética de crânio (RNM), que evidenciou encefalite aguda com lesão parenquimatosa e áreas de necrose/liquefação periventricular e extensão para os membros posteriores das cápsulas internas. Houve evolução para sepse neonatal precoce. Caso 2: neonato feminino, iniciou no 4º dia de vida quadro de irritabilidade, febre e exantema maculopapular em região de dorso. A doença evoluiu para enterocolite necrotizante cirúrgica. A RNM também evidenciou sinais de encefalite aguda por CHIKV. Ambos os casos obtiveram sorologia IgM positiva para CHIKV. Ambos foram submetidos a tratamento antimicrobiano associado a terapia com imunoglobulina humana e suporte sintomático. Após melhora clínica, receberam alta hospitalar, respectivamente, no 25º e 47º dia de vida.
DISCUSSÃO: A encefalite por CHIKV é uma manifestação neurológica grave, com implicações em neurodesenvolvimento. A abordagem propedêutica desta doença deve envolver todo um conjunto de suporte clínico e análise por exames de imagem, sendo imperativo avaliar o neurodesenvolvimento cerebral, pois este norteia as tomadas de decisões terapêuticas/suporte, a fim de se evitarem sequelas no longo prazo. O uso de imunoglobulina humana em ambos os casos foi seguro e protetor.


Palavras-chave: Vírus Chikungunya. Encefalite Viral. Imunoglobulinas.

MASSA CÍSTICA TORÁCICA EM LACTENTE

ANA CRISTINA BARBOSA DOMINGUES (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); FABIOLA CAROLINE CARVALHO MEDEIROS (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); GIULIA MARIA GOMES DA SILVA (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); LIVIA FERREIRA COLARES (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); PEDRO AUGUSTO DALTRO (CDPI); VINICIUS ALVES PINTO (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); MARCO ANTONIO DAIHA (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); ROZANA GASPARELLO DE ALMEIDA (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); FERNANDA PEREIRA ANDRÉ (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p182,  2016


Palavras-chave:

MELANOSE PUSTULOSA TRANSITÓRIA NEONATAL - RELATO DE CASO

MARCUS VINICIUS DA CRUZ DE MENDONÇA (HOSPITAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL); ADRIANA PRAZERES DA SILVA (HOSPITAL REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p68,  2016


Palavras-chave:

MENINGITE GRAVE POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE PÓS VACINAL

ALLYNE MOURA FÉ E SOUSA ARAUJO (HOSPITAL MENINO JESUS); LIGIA MODELLI RODRIGUES (HOSPITAL MENINO JESUS); TESSA MARIA DOS SANTOS SASSON (HOSPITAL MENINO JESUS); PAMELA ALVES RANGEL (HOSPITAL MENINO JESUS); ALESSANDRA GEISLER DAUD LOPES (HOSPITAL MENINO JESUS); MARIA JOSÉ SILVA MATTAR (HOSPITAL MENINO JESUS); ALINE DA GRAÇA FEVEREIRO (HOSPITAL MENINO JESUS); GABRIELA FERNANDA LINO DE SOUZA SANTOS (HOSPITAL MENINO JESUS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p53,  2016


Palavras-chave:

Meningotuberculose em lactente: um relato de caso

Meningotuberculosis in infant: a case report

Patrícia Silva Montes; Mayara Aparecida Mastrange Viana

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº1, p25-29, Março 2019

Resumo

INTRODUCÃO: A tuberculose causada pelo Mycobacterium tuberculosis é uma das 10 principais causas de morte entre crianças em todo o mundo.
OBJETIVO: Relatar caso de lactente com meningotuberculose com boa recuperação, indagar sobre o tratamento de infecção latente em lactentes pós-contato com tuberculose e observar dados que levem ao diagnóstico precoce de meningotuberculose, evitando sequelas da doença.
DESCRIÇÃO DO CASO: Relatamos caso de lactente de 9 meses de idade, com mãe em tratamento concomitante adequado para tuberculose pulmonar há 5 meses, com doses supervisionadas. Paciente havia sido investigado para infecção latente, sendo excluída hipótese; apresentava vacinação em dia. Realizou-se inicialmente tratamento para meningite bacteriana, mas, por piora do estado geral, mudança no líquido cefalorraquidiano e hidrocefalia hipertensiva na tomografia de crânio, associada à história familiar, iniciou-se tratamento para meningite tuberculosa, com boa resposta.
COMENTÁRIOS: A meningoencefalite tuberculosa, apesar de ser uma das maiores causas de mortalidade infantil no mundo, ainda é doença negligenciada. Os métodos diagnósticos para a doença ainda são pouco efetivos, devendo-se levar em consideração, portanto, uma série de critérios clínicos, laboratoriais e de anamnese, para que o tratamento seja iniciado o mais precocemente possível. O Ministério da Saúde recomenda uso de rifampicina, pirazinamida e isoniazida como tratamento para crianças com menos de 10 anos, em associação com corticoidoterapia. Devido à gravidade da doença e sua capacidade subótima de diagnóstico, a prioridade ainda deve ser a prevenção, seja através de vacinação ou de triagem de infecção latente.


Palavras-chave: Meningotuberculose; Lactente; Investigaçao; Tratamento.

Motivos de Desmame Precoce ao Aleitamento Materno Exclusivo

SILVA, W.S.Q.; Lima, G.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p50, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Devem-se encorajar mães a amamentar seus filhos exclusivamente ao seio (SME) até pelo menos 6 meses.
OBJETIVO: Identificar motivos relacionados à interrupção do período de amamentação exclusiva ao seio na amostra estudada.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo, transversal. Foram realizadas entrevistas com 85 mães da Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, concordantes com a pesquisa e enquadraram no critério de inclusão estabelecido. Utilizou-se um questionário que foi preenchido pelos pesquisadores diante das entrevistadas em busca dos motivos revelados, para não amamentar seu filho por, no mínimo, 6 meses. Observou-se correlacionar caracteristicas prevalentes desse com o grupo que manteve o SME por 6 meses.
RESULTADOS: Os principais motivos alegados para o desmame precoce foram: considerar o leite materno insuficiente para sustentar o filho (44% - 20 mães); doença ou condição incapacitante da mãe, incluindo abuso de drogas, (16% - 7 mães); doença ou condição incapacitante do filho (13% - 6 mães); recusa do filho e trabalho (ambos 11% - 10 mães) e outros motivos (5% - 2 mães). Na correlação com o grupo de 40 entrevistadas que mantiveram o SME por 6 meses, os resultados estatisticamente significativos com p < 0,05 foram: idade materna < 25 anos; e menos de 7 anos de estudo para SME prevalente. Na correlação com as 45 com DP, os resultados estatisticamente significativos com p < 0,05 foram: menos de 4 filhos e renda inferior a 2 salários minimos.
CONCLUSÃO A alegação de "leite insuficiente ao seio" como principal motivo para suspender o SME,denota a necessidade de estratégias para conscientizá-las da inexistência de "leite fraco". Quanto menor a paridade e a renda familiar, maior foi o risco de desmame precoce. A escolaridade maior da mãe demonstrou tendência ao aleitamento exclusivo ao seio até 6 meses.

 

Responsável
GLAUCIA MACEDO DE LIMA


Palavras-chave:

NATIMORTALIDADE ASSOCIADA À SÍFILIS CONGÊNITA NA MATERNIDADE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO - RJ: RELATO DE CASO

MARIA ELIZABETH HERDY BOECHAT (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); ISABELA PAULA DA SILVA DEL RIO DE ALMEIDA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CASSEMIRO SERGIO MARTINS (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ ); LUIZA HERDY BOECHAT LUZ TIAGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); JULIANA MARIA BESTETTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p111,  2016


Palavras-chave:

NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA: UMA EMERGÊNCIA DERMATOLÓGICA.

THAISSA OLIVEIRA ZONER MARQUES (HOSPITALPRONTOBABY); MAIRA DA SILVA FERNANDES (HOSPITAL PRONTOBABY); BARBARA FERNANDA M. DE SOUZA CONTI (HOSPITAL PRONTOBABY); SIMONE FONSECA GOULART (HOSPITAL PRONTOBABY); PRISCYLA DE ALMEIDA LOPEZ OROS (HOSPITAL PRONTOBABY); ALYNNY APARECIDA DE CARVALHO (HOSPITAL PRONTOBABY)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p72,  2016


Palavras-chave:

Nefrologia pediátrica: estudo epidemiológico de oito anos de ambulatório em Volta Redonda/RJ

Silva, C.M.C; Oliveira, I.V.D.; Lustosa, S.A.S.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p97, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: As primeiras descrições de doenças renais em pediatria datam do século XIX Todavia, apenas a partir do século XX a nefrologia pediátrica se estabeleceu como especialidade médica reconhecida. O desenvolvimento de novas terapêuticas nefrológicas e acompanhamento específico possibilitaram lidar com a fisiologia e fisiopatologia dos rins e trato urinário em crianças e adolescentes, grupo etário que apresenta características constitucionais próprias.
OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico do ambulatório público de nefrologia pediátrica da maior cidade da região Sul Fluminense e a terceira maior do interior do estado do Rio de Janeiro.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo epidemiológico transversal descritivo de abordagem quantitativa. Foram coletados 631 prontuários dos pacientes assistidos em ambulatório público de nefrologia pediátrica desde sua fundação (2005), até o ano de 2012, com idade entre 0 e 16 anos. Foram excluídos 14 prontuários por apresentarem dados incompletos. Foram avaliados sexo, idade, diagnóstico de encaminhamento, alta, acompanhamento, transferência, abandono e óbito.
RESULTADOS: Dos 617 prontuários avaliados, 29,17% (180) corresponderam à infecções de trato urinário, representando o diagnóstico de maior encaminhamento para avaliação e acompanhamento. Em segundo lugar, com 11,83% (73) a Enurese Noturna. A idade de maior acometimento foi 7 anos, com 9,72% (60), seguido de 8 anos, com 8,75% (54). A faixa etária de 0 a 2 anos apresentou destaque, somando 25,26% (156) dos casos. Prevalência do sexo feminino. O ambulatório apresentou 24,84% (151) de altas e 61,26% (378) de abandono.
CONCLUSÃO Os principais motivos de encaminhamento foram Infecção Urinária, Enurese Noturna e Hematúria, correspondendo a 49,75% (307) dos atendimentos da unidade, acordados parcialmente com a literatura. A importante demanda pela especialidade nefrológica pediátrica do município reforça a necessidade da manutenção do mesmo. Acreditamos que o alto valor de abandono esteja relacionado principalmente à melhora clínica destas crianças, mesmo com orientações acerca da importância do seguimento.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

O aleitamento materno e as doenças alérgicas na primeira infância: uma revisão sistemática

Breastfeeding and allergic diseases in early childhood: a systematic review

Marli Carmo Cupertino; Larissa Regina Bellato; Anne Carolina Vilela Carvalho; Nicole Obeid Rezende; Paula Miryam Lima Santiago Reis; Shana Pereira de Lima Lana; Marcia Farsura Oliveira; Emília Pio Silva Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº2, p37-45, Junho 2019

Resumo

INTRODUÇÃO: As alergias são consideradas um problema crescente de saúde pública, e medidas profiláticas e terapêuticas dessas doenças devem ser estudadas.
OBJETIVO: Revisar e compilar dados de estudos que analisaram o tipo e tempo de aleitamento na modulação de doenças alérgicas na infância.
FONTE DE DADOS: Realizou-se revisão sistemática seguindo as diretrizes internacionais PRISMA, nas bases PubMed, Scopus e Scielo, sem restrições cronológicas ou de linguagem. Os descritores usados foram padronizados de acordo com a plataforma MeSH terms. Os critérios de inclusão determinavam ser artigos originais com relação direta sobre amamentação, alergias e indivíduos na infância
SÍNTESE DOS DADOS: Foram identificadas 457 publicações, das quais 22 artigos originais foram incluídos no estudo. Quinze estudos apresentaram relação positiva do aleitamento materno com a prevenção de doenças alérgicas; cinco, relação negativa; e três mostraram que não há relação. Grande parte dos estudos não considerou parâmetros de confusão - status atópico dos pais, parto cesáreo ou vaginal, número de irmãos e exposição ao tabaco - que podem mascarar o resultado da pesquisa. A maior parte dos estudos feitos em regiões geográficas semelhantes apresentou resultados semelhantes e divergentes de regiões com estilo de vida e dieta diferentes.
CONCLUSÕES: O aparecimento das doenças alérgicas pode ser modulado através da amamentação, sendo que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos apresentou-se majoritariamente benéfico. A região geográfica do estudo é um parâmetro que deve ser analisado, pois influencia na dieta/hábitos maternos e na composicão do leite.


Palavras-chave: Doenças alérgicas; Aleitamento materno; Epidemiologia; Saúde materno-infantil; Pediatria.

Obesidade não é brincadeira

Sabrina Pinto Aroucha Gomes; Eduardo Binon Pieranti; Larissa Vieira da Conceiçao; Hanna Diniz dos Santos Araújo; Monique França da Silva; Isabel Rey Madeira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p101, Dezembro 2012


Palavras-chave:

ORQUIEPIDIDIMITE ASSOCIADA À CAXUMBA EM ADOLESCENTE NO HOSPITAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU - RJ: RELATO DE CASO

MARIA ELIZABETH HERDY BOECHAT (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU-RJ); MARIA MARGARIDA DE LIMA VASCONCELLOS (HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU-RJ); CASSEMIRO SERGIO MARTINS (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ); LUIZA HERDY BOECHAT LUZ TIAGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); JULIANA MARIA BESTETTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); ISABELA PAULA DA SILVA DEL RIO DE ALMEIDA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p110,  2016


Palavras-chave:

Otite média tuberculosa em criança

Tuberculous otitis media in children

Christine Tamar Vieira Barreiro; Carolina Carvalho Lucas; Fernanda Martins Coelho Catharino; Roberta Thorp do Carmo; Roberta Leal Oliveira; Ayla Cristina Bernardes da Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº2, p36-39, Junho 2016

Resumo

OBJETIVO: Relatar o caso de uma criança de 2 anos e 5 meses com otite média tuberculosa (OMT).
DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente iniciou o quadro de febre intermitente há 3 meses, sendo acompanhado no posto de saúde. Fez uso diversas terapias antibióticas sem melhora. Diante da manutenção do quadro clínico, com febre, evolução com paralisia facial e otorreia, foram solicitados exames de imagem e PPD forte reator, 18mm. A abordagem cirúrgica foi decidida, e o material foi enviado para a cultura e o exame histopatológico, em que se observou processo inflamatório crônico granulomatoso, com extensas áreas de necrose. BAAR negativo, ausência de malignidade, etiologia provável de tuberculose. Após diagnóstico, foi iniciado esquema RIP (rifampicina, isoniazida, pirazinamida) e dexametasona para a paralisia. Evoluiu com melhora clínica importante.
DISCUSSÃO: Entre as formas extrapulmonares de tuberculose, está a OMT. A etiologia deve-se ao Mycobacterium tuberculosis, que se instala no ouvido médio. A tríade clássica é otorreia indolor, perfuração múltipla da membrana timpânica e paralisia facial. A resistência a múltiplas terapêuticas antes do diagnóstico é um marco dessa patologia. Devido à grande variação das manifestações clínicas da OMT, a confirmação diagnóstica dependente dos exames complementares. O tratamento precoce é decisivo na prevenção das possíveis complicações; Quando instituído o tratamento, ocorre uma rápida resolução do processo infeccioso.


Palavras-chave: Tuberculose, otite média supurativa, mycobacterium tuberculosis.

PANCREATITE NECROTIZANTE EM PACIENTE PORTADORA DE MITOCONDRIOPATIA

INGRID DAVID MARIN GIULIANI (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); CAROLINA DE OLIVEIRA CAVALCANTI ASSUMPÇAO (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); MAINE VIDAL MACEDO (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); JOVARCI MOTTA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); ADRIANA PINTO DE OLIVEIRA DUTRA LABUTO (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); AISHA HORTA VASSEM OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); RODOLFO FERNANDES LOPES DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); CAROLINA SIMOES DOS ANJOS (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); FELIX ALEXANDER PONCE MENDOZA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); MARCIA ANTUNES FERNANDES (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p104,  2016


Palavras-chave:

Pansinusopatia complicada com celulite períorbitária por MRSA comunitário

Manoela Orge Ferraz de Barros; Marina de Freitas Tonelotto; Caroline Massuda; Guilherme Raia Michaelides de Carvalho; Ana Paula Ferreira Barbosa Silva; Tamires Coelho Camargo

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p100, Dezembro 2012


Palavras-chave:

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL DOS RECÉM-NATOS COM INFECÇÃO POR NEUROSSÍFILIS CONGÊNITA NA MATERNIDADE PÚBLICA ESTADUAL DE NITERÓI-RJ (PERÍODO DE JANEIRO DE 2011 A JULHO DE 2016)

MARIA ELIZABETH HERDY BOECHAT (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ); CASSEMIRO SERGIO MARTINS (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ); ISABELA PAULA DA SILVA DEL RIO DE ALMEIDA (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); LUIZA HERDY BOECHAT LUZ TIAGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS); JULIANA MARIA BESTETTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p136,  2016


Palavras-chave:

Perfil das crianças asmáticas atendidas no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital Universitário Antonio Pedro

Profile of asthmatic children assisted in pediatric pulmonology clinic of the Hospital Universitário Antonio Pedro

Keydma Brasil Macedo; Selma Maria de Azevedo Sias; Licínio Esmeraldo da Silva; Gesmar Volga Haddad Herdy

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº1, p29-33, Fevereiro 2017

Resumo

OBJETIVO: conhecer o perfil das crianças asmáticas atendidas no ambulatório de pneumologia pediátrica.
MÉTODOS: estudo transversal, retrospectivo e descritivo, com revisão de prontuários e análise de questionário Asthma Control Test (ACT), entre 2012 e 2015. Dentre 105 pacientes portadores de asma acompanhados no ambulatório de pneumologia pediátrica do Hospital Universitário Antônio Pedro, selecionou-se 61 com idade entre sete e 19 anos (média de idade = 12,21 anos) e que tinham prova funcional respiratória (PFR).
RESULTADOS: 37 (60,66%) eram masculinos; 21 (34,42%) pacientes foram expostos ao tabagismo e 50 (81,97%) relataram controle ambiental inadequado; 58 (95,08%) apresentavam rinite alérgica; nove (14,75%) alergia a insetos; cinco (8,19%) dermatite atópica; cinco (8,19%) esofagite eosinofílica; três (4,92%) conjuntivite alérgica; três (4,92%) alergia alimentar e um (1,64%) alergia medicamentosa. Testes cutâneos para alérgenos ambientais foram realizados em 22 (30,06%), 18 (81,81%) dos quais foram positivos. PFR detectou distúrbio obstrutivo leve em 42 (68,85%), moderado em um (1,64%) e em 18 (29,51%) o exame foi normal. Dos 33 (54%) que tinham o ACT respondido, 23 (69,69%) apresentavam asma controlada.
CONCLUSÕES: o estudo documentou: predomínio do sexo masculino, a maioria dos casos estava associada à rinite alérgica, distúrbio obstrutivo leve e escore de asma controlada. Destaca-se a insuficiência da rede básica de saúde no diagnóstico e tratamento destes casos, que não deveriam, a priori, ser referenciados a hospital de maior complexidade. Os adolescentes encontravam-se no grupo dos não controlados, ressaltando a adolescência como complicador no tratamento de doença crônica.


Palavras-chave: Asma. Criança. Medicina do adolescente.

Perfil das hemoculturas de crianças admitidas em hospital pediátrico do Rio de Janeiro

Blood cultures profile of children admitted in pediatrics hospital of Rio de Janeiro

André Ricardo Araujo da Silva; Igor Duque Gonçalves da Silva; Juliana de Freitas Fonseca; Nicole Maria Davi Gonçalves; Laene Oliveira Gomes; Cristiane Henriques Teixeira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº3, p2-7, Setembro 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: as hemoculturas são consideradas o padrão-ouro para detectar infecções de corrente sanguínea.
OBJETIVO: descrever os resultados das hemoculturas coletadas durante um ano de seguimento em um hospital pediátrico.
MÉTODOS: conduzimos um estudo transversal em um hospital terciário pediátrico do estado do Rio de Janeiro, realizando uma análise descritiva sobre a taxa de positividade e contaminação das amostras e das bactérias multirresistentes encontradas.
RESULTADOS: no ano de 2016, foram coletadas 2.668 hemoculturas, das quais 1.445 (54,2%) das enfermarias de pediatria, 949 (35,6%) oriundas da unidade de terapia intensiva pediátrica e 274 (10,3%) da unidade de terapia intensiva neonatal. Cento e sete hemoculturas foram positivas (4% do total), sendo o percentual de positividade maior na unidade de terapia intensiva pediátrica (46/949; 4,8%) [IC 95% de 0,4581 a 3,7163] quando comparada ao encontrado (41/1.445; 2,8%) nas enfermarias de pediatria (p = 0,0101) e na unidade de terapia intensiva neonatal (20/274; 7,3%) [IC 95% de 1,7902 a 8,2775] também comparada às enfermarias de pediatria (p = 0,0002). Do total de isolados positivos, 33/107 (30,8%) apresentaram perfil de multirresistência e, entre estes, o Staphylococcus aureus resistente à meticilina foi o mais frequentemente isolado (27/33; 81,8%). O Staphylococcus aureus resistente à meticilina foi o agente mais isolado tanto na unidade de terapia intensiva pediátrica quanto na unidade de terapia intensiva neonatal com 27 e 12 isolados, respectivamente. Em 151 (5,7%) amostras foram encontrados três ou mais germes, ou germes classificados como contaminantes de pele.
CONCLUSÕES: concluímos que a positividade global das hemoculturas foi baixa, sendo verificada maior proporção de amostras positivas nas unidades críticas.


Palavras-chave: Hemocultura; Pediatria; Infecçao hospitalar.

Perfil de crianças com síndrome congênita do vírus Zika no estado de Mato Grosso (Brasil), de 2015 a 2017: um estudo transversal

Profile of children with Congenital Zika Virus Syndrome in Mato Grosso state (Brazil), from 2015 to 2017: a cross-sectional study

Solange Silva Lima; Marina Atanaka; Olga Akiko Takano; Mario Ribeiro Alves

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº4, p183-191, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: No Brasil, foram registrados 2.464 casos de nascidos vivos com microcefalia, entre os anos 2000 e 2014. A associação entre microcefalia e infecção congênita pelo Zika vírus foi estabelecida após uma epidemia de casos registrada no Nordeste em novembro de 2015. Microcefalia é definida como um sinal clínico em que a criança apresenta perímetro cefálico abaixo dos padrões normais. O objetivo deste estudo é verificar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de crianças com microcefalia por ZIKV.
MÉTODOS: Estudo descritivo e quantitativo, utilizando informações de prontuários de crianças com síndrome congênita do vírus Zika (SCZ).
RESULTADOS: Houve 46 casos de crianças em 23 municípios do estado de Mato Grosso. Quanto ao perfil das mães, 73,92% tinham idade entre 20 e 30 anos, 65,21% eram de casa, 60,87% tinham ensino médio, 52,17% eram solteiras, 66,65% com renda familiar de até um salário-mínimo e 67,39 % de raça / cor parda. As alterações mais frequentes foram em crianças a termo com microcefalia grave com calcificações subcorticais, alterações visuais, artrogripose, hidrocefalia e ventriculomegalia.
CONCLUSÕES: Os achados deste estudo reforçam a associação entre microcefalia e Zika vírus. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para entender a real carga desta associação e as consequências para a saúde pública.


Palavras-chave: Zika virus. Microcefalia. Perfil de saúde.

Perfil discente e atividades da liga acadêmica de pediatria da UFRJ (LAPed UFRJ)

Osório, L.E.M.V.; Braga, T.P.C.; Ribeiro, A.L.; Dantas, A.B.L.; da Silva, J.P.; Pacheco, M.C.; Januzzizequi, S.; Beserra, I.C.R.; de Azevedo C.E.S.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p58, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: As Ligas Acadêmicas representam ótimo exemplo de protagonismo juvenil, sendo orientadas por docentes, dentro da realidade educativa e universitária. Nesse contexto, se insere a LAPed UFRJ, que foi formada no segundo semestre de 2009 e iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2010. As atividades da LAPed UFRJ consistem de: aulas teóricas semanais ministradas por especialistas de excelência, atividades práticas nos hospitais da UFRJ (Instituto de Pediatria e Maternidade Escola), pesquisa científica e atividades de extensão.
OBJETIVO: Descrever o funcionamento, as principais facilidades e dificuldades, bem como pontos positivos e negativos da LAPed UFRJ e avaliar o perfil dos alunos nos cinco anos de funcionamento.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo. Foram utilizados como ferramentas de coleta de dados as fichas de inscrição dos alunos, as listas de presença de cada semestre e questionários de avaliação discente.
RESULTADOS: As dificuldades encontradas foram: os critérios de inscrição e seleção dos membros, a instalação de atividades práticas e o seu controle de frequência, assim como a conclusão de projetos científicos. Como pontos positivos, destacam-se o enorme apoio dos docentes do Departamento de Pediatria, o ambiente físico favorável e a força de vontade dos integrantes da LAPed. Nas duas primeiras turmas a procura da LAPed foi maior por alunos de períodos avançados do Curso de Medicina e com interesse específico na área da pediatria. Nas turmas mais recentes aumentou o número de alunos de períodos iniciais do curso e com interesse não só em pediatria, mas também em outras áreas médicas.
CONCLUSÃO Não obstante a existência de obstáculos, com o apoio dos docentes e com a determinação e esforço dos integrantes da Liga, a LAPed UFRJ tem conquistado um número de alunos cada vez maior, com o destacado interesse do alunado de períodos iniciais do curso de medicina.

 

Responsável
IZABEL CALLAND RICARTE BESERRA


Palavras-chave:

PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASMA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

BRUNA PIASSI GUAITOLINI (HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO); PRISCILLA FILIPPO ALVIM DE MINAS SANTOS (HOSPITAL MUNICIPAL JESUS); DAVISSON TAVARES (HOSPITAL MUNICIPAL JESUS); ADRIANA MESQUITA (HOSPITAL MUNICIPAL JESUS); LARISSA PEREIRA SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL JESUS); JOYCE MARQUES DA SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL JESUS); FANI CLAUDIA AGUIEIRAS DA SILVA (HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO); FLAVIA PORTO DUARTE (HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO); LARISSA COSTA PEREIRA PESSIN (HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR); FLAVIA DOS SANTOS DIAS (HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p32,  2016


Palavras-chave:

Perfil epidemiológico de UTI neonatal de maternidade pública do interior do RJ

Silva, E.J.; Domingues, B.S.; Rocha, A.P.F.; Lustosa, S.A.S.; Santos, M.C.P.;

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p92, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Observamos, nessas últimas décadas, grande avanço da medicina intensiva neonatal, gerando modificação na evolução e prognóstico. Os levantamentos epidemiológicos neste setor ainda são pouco estudados nos países em desenvolvimento.
OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico de recém-nascidos (RNs) admitidos em UTI neonatal pública do interior do estado do Rio de Janeiro em 2013 e conhecer as características e os fatores relacionados com a internação neonatal.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através da análise do livro de registro de internação da unidade no período de janeiro a dezembro de 2013, em que foram analisados 193 neonatos.
RESULTADOS: Dos 193 RNs, 52,85% eram do sexo masculino e 47,15% do sexo feminino. Foram 69,95% nascidos de parto cesáreo, enquanto 30,05% nascidos de parto vaginal. 39,9% tinham peso de nascimento maior ou igual a 2500g e 60,1% tinham baixo peso, muito baixo ou extremo baixo peso ao nascer. 64,24% dos RNs do estudo eram prematuros, sendo destes 21,77% prematuros extremos e 78,23% prematuros moderados. 42,48% das mães tinham menos de 25 anos, 20,20% entre 26 e 30 anos e 37,3% mais de 30 anos. 7,5% foi o percentual de óbitos, 81,34% os casos com alta e 11,4% transferidos para outros serviços de neonatologia.
CONCLUSÃO A população internada apresentou índice expressivo de RNs prematuros e/ou com baixo peso ao nascer, nascidos de parto cesáreo, filhos de mães com 25 anos ou menos e mães com 30 anos ou mais. Através do conhecimento das características dos pacientes internados, nossos esforços deverão visar melhor assistência pré-natal e prever recursos, organizar processos e treinar pessoas para melhorar a assistência à saúde na UTI neonatal e, ainda, no período pré-natal.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

PERICARDITE COM DERRAME PERICÁRDICO EM LACTENTE COM INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

ANA MARIA CASTELLO BRANCO (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); LUCY STELLA DE LUCAS DOURADO (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); ANDREA FERREIRA PORTELLA (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); RENATA DEJANIRA DE PORTELLA FERREIRA CONDACK (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); LIVIA FERREIRA COLARES (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); RAFAEL DE PAULA PEREIRA HENRIQUE (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); VICTOR HUGO CAMARGO DA SILVA (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p215,  2016


Palavras-chave:

Pericardite Reativa como Complicação de Meningite Meningocóccica

Gurgel, F.; Lima, R.B.; Barreiro, S.T.A.; Araujo, J. M.; Stewart, L.P.; Silva, A.E.A

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p17, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Pericardite é uma complicação incomum no curso da doença meningocóccica. Pode ocorrer por disseminação bacteriana ou por depósito de imunocomplexo (reativa). Pericardite bacteriana ocorre mais precocemente na evolução da doença, enquanto a reativa surge tardiamente.
OBJETIVO: Apresentar um caso incomum de pericardite reativa em paciente com doença meningocóccica.
MATERIAL E MÉTODO: M.C.J.R., 10 anos, sexo feminino, internada no HGVF(07/07/2014) com febre e vômitos, apresentando rigidez de nuca, sinal de Kernig e Brudzinsky. Realizou-se punção lombar com Líquor=90 células/mm?(66% polimorfonucleares;34% mononucleres), látex positivo para Neisseria meningitidis C. Iniciou-se tratamento com ceftriaxone(100mg/kg/dia) com evolução clínica favorável. Após 7 dias de tratamento, apresentou precordialgia, taquidispneia, bulhas cardíacas hipofonéticas, turgência jugular, hepatomegalia, PA=80x60mmHg. Diagnosticou-se pericardite com tamponamento cardíaco por meio de ecocardiograma e, realizando punção de alívio com drenagem de 150 ml de líquido amarelo pálido com 5 leucócitos (74% polimorfonucleares; 26% mononucleres), proteína=1,9, LDH=177, glicose=138, látex não reagente para Neisseria meningitidis, e cultura negativas. Iniciou-se cetoprofeno. Um dia após punção, visualizou-se novo derrame, sendo transferida para IECAC, em que ocorreu instalação de dreno pericárdico e terapia com prednisona. Paciente evoluiu com derrame pleural bilateral em que sendo drenado líquido amarelo citrino (estéril). Evoluiu com melhora clínica e radiológica, alta hospitalar em 24 de julho de 2014 em uso de prednisona. Atualmente, encontra-se em acompanhamento ambulatorial no HGVF.
RESULTADOS: A pericardite reativa ocorre geralmente de 6 a 16 dias após o início do tratamento. Sua etiologia atribui-se à deposição de imunocomplexos, com líquido pericárdico estéril. Possui boa resposta aos anti-inflamatórios não esteroides; porém, casos mais graves requerem doses elevadas de corticoterapia ou pericardiocentese. No caso relatado, sinais clínicos de pericardite de início tardio, líquido pericárdico estéril com características de transudato, existência de derrame pleural e resposta à terapêutica anti-inflamatória corroboraram o diagnóstico de pericardite reativa.
CONCLUSÃO Apesar de complicação rara, a pericardite reativa pode ter evolução grave com tamponamento cardíaco e deve ser considerada na evolução desfavorável da doença meningocóccica.

 

Responsável
ANNA ESTHER ARAUJO E SILVA


Palavras-chave:

Piomiosite bacteriana

Marcos Vinicius da Silva Pone; tamiris Moura

Revista de Pediatria SOPERJ - V.10, Nº2, p20-21, Dezembro 2009


Palavras-chave:

Piomiosite bacteriana aguda: a importância do diagnóstico precoce

Acute bacterial pyomyositis: the relevance of precocious diagnosis

Cecilia Pereira Silva; Cléa Ribeiro Nunes do Vale; Ricardo do Rêgo Barros; Plácido Antonio da Silva Neto; Andréa Fabiane Lira; Flávio Fernando Nogueira de Melo

Revista de Pediatria SOPERJ - V.10, Nº2, p13-15, Dezembro 2009

Resumo

Relato de um caso em adolescente obeso do sexo masculino
OBJETIVO: Relatar um caso de Piomiosite Bacteriana Aguda intercostal em adolescente obeso internado no Hospital,Vita Volta Redonda.
DESCRIÇÃO: Adolescente com quadro de piomiosite bacteriana aguda intercostal à direita possivelmente pós-trauma. Foram realizados os seguintes exames: hemograma completo, velocidade de hemosssedimentação(VHS), proteína C reativa(PCR), eletroforese de hemoglobina A2, provas de função hepática, contagem de plaquetas, radiografia de abdome e tórax, ultrassonografia de abdome total e tomografia computadorizada de tórax e abdome. O tratamento foi feito com antibioticoterapia de largo espectro por 14 dias por via endovenosa e 14 dias por via oral após a alta.
COMENTÁRIOS: A infecção aguda do músculo esquelético é denominada Piomiosite Bacteriana Aguda (PBA). Alguns pacientes são internados com outros diagnósticos devido à inespecificidade dos sintomas e dos exames laboratoriais,havendo a necessidade de métodos de imagem para confirmar o diagnóstico. O objetivo deste trabalho é descrever as manifestações clínicas, as alterações laboratoriais e achados radiológicos da piomiosite bacteriana aguda. Este paciente foi acompanhado no Hospital Vita em Volta Redonda - RJ no período de 02/05/2007 à 16/05/2007.


Palavras-chave: piomiosite bacteriana aguda, tomografia computadorizada, miosite.

PNEUMONIA NECROSANTE E VÔMICA

ANA PAULA CRUZ GONÇALES (ABHU); FLAVIA PAIVA PRUDENTE DE MORAIS (HMIMJ); GIOVANNA GIACOMINI RAMALHO (HMIMJ); MAYARA DE SOUZA MIYAHARA (HMIMJ); LARISSA SANCHEZ APOSTOLICO SILVA (HMIMJ); ALESSANDRA GEISLER DAUD LOPES (HMIMJ); EDUARDO FERONE (HMIMJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p180,  2016


Palavras-chave:

Polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica na infância

Chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy in infancy

Ayla Cristina Bernardes da Silva; Lívia Batista Corrêa; Douglas Covre Stocco Renato Abreu Ribeiro; Isabela Felício; Marcio Moacyr Vasconcelos

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº3, p45-48, Outubro 2016

Resumo

OBJETIVO: Relatar um caso de polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica na infância (PDIC).
DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 5 anos, internada com quadro progressivo de dor e paresia em membros inferiores, com evolução dos primeiros sintomas há 3 meses, com perda de deambulação e de se manter em posição ortostática, apresentando diversas recidivas em meses, após tratada.
DISCUSSÃO: A PDIC é uma doença que envolve os membros proximal e distal, com achados eletroneuromiográficos de desmielinização multifocal de nervos somáticos. Os sintomas iniciais são fraqueza muscular simétrica e progressiva, em episódios, com tato comprometido e reflexos osteotendinosos comprometidos. É uma doença recidivante, crônica e progressiva, com quadro similar à Síndrome de GuillainBarré (SGB). O presente relato permite a discussão da avaliação, manifestações clínicas, diagnóstico, seguimento e estratégia terapêutica para a Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica.


Palavras-chave: GuillainBarré, polineuropatias, criança, relatos de caso.

Polisserosite tuberculosa em adolescente de 13 anos

Tuberculous polyserositis of 13-years-oldteenager

Ayla Cristina Bernardes da Silva; Christine Tamar Vieira Barreiro*; Carolina Carvalho Lucas; Roberta Leal Oliveira; Sarah Jenner Nogueira Kruger

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº1, p22-25, Fevereiro 2016

Resumo

OBJETIVO: Apresentaro caso de uma adolescente de 13 anos com polisserosite tuberculosa.
DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente, sexo feminino, 13 anos, iniciou quadro de febre não aferida, astenia e aumento progressivo do volume abdominal. Referia dispneia em decúbito dorsal. Aos exames complementares observou-se ascite volumosa, derrame pericárdico, atelectasia em base de hemitórax direito e derrame pleural bilateral. Hemograma foi inespecífico, VHS aumentado, demais provas de atividades inflamatórias inalteradas, PPD não-reator e sorologias negativas. Foram descartadas doenças reumatológicas. Realizada punção diagnóstica do líquido ascitico, o ADA foi positivo, o que justificou tratamento empírico com RIPE: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. A melhoraclínicafoiobservadarapidamente.
DISCUSSÃO: A polisserosite tuberculosaé uma forma de tuberculose extrapulmonar, condição incomum que pode acontecer em todas as idade. Os derrames tuberculosos inflamatórios também podem ocorrer em qualquer uma das cavidades serosas: pleural, pericárdica ou peritoneal. Quando há o acometimento de mais de uma serosa, denominase "polisserosite". A apresentação clínica da polisserosite consiste na soma dos sintomas dos acometimentos de cada serosa. O tratamento é o esquema RIPE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) e pode ser iniciado apenas com o diagnóstico presuntivo, auxiliando à conclusão do diagnóstico definitivo.


Palavras-chave: Tuberculose, polisserosite, relatodecaso.

PRÁTICAS DE ABORDAGEM CLÍNICA EM SÍNDROME DE DOWN

ISABELA TAMIOZZO SERPA (UERJ); RENATA ZLOT (UERJ); ANNA PAULA BAUMBLATT (UERJ); GABRIELA YEA-HUEY YANG (UERJ); ANA CLARA GARCIA DOS REIS (UERJ); TATIANA SILVA CHAVES (UERJ); GUSTAVO GUIDA (UERJ); RAQUEL BOY (UERJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p107,  2016


Palavras-chave:

PREVALÊNCIA DE ERRO ALIMENTAR EM COMUNIDADE CARENTE DO RIO DE JANEIRO

LUCIANA NUNES COSTA (SOUZA MARQUES); LETICIA GUSMAN (SOUZA MARQUES); ANA VITORIA MILITAO SANSONOWSKI (SOUZA MARQUES); ANNA MELICHAR (SOUZA MARQUES); GLAUCIA DE LIMA (SOUZA MARQUES); JOAO GABRIEL QUEIROZ (SOUZA MARQUES); FABRICIO GOMES DA SILVA (SOUZA MARQUES); PAMELA CAROLINA LAGO (SOUZA MARQUES); VICTORIA PEREIRA (SOUZA MARQUES); PAULA FONSECA (SOUZA MARQUES)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p18,  2016


Palavras-chave:

Prevalência do aleitamento materno e fatores relacionados ao desmame precoce em crianças de 0-1 ano de idade, em hospital na zona norte da cidade de São Paulo

Breastfeeding prevalence and factors related to early weaning in 0-1 year-old children in a hospital of the Northern Zone of Sao Paulo

Karyn Chacon Melo Freire de Castro; Larissa De Pietro Furini; Aline Niero De Carvalho; Ana Karen Ibarra Rodriguez; Evelyn Lizett Quinteros Salazar; Fátima Regina de Almeida Patiño; Gabriela Alves Loyo; Jaqueline Da Silva Cota; Mitzi Perez Morales

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº3, p114-122, Dezembro 2021

Resumo

No Brasil, a maioria das mulheres iniciam o aleitamento materno (AM) na primeira hora de vida, porém mais da metade suspendem o aleitamento materno exclusivo (AME) no primeiro mês. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência do AM e identificar fatores relacionados ao desmame precoce. Estudo observacional transversal, com 451 pacientes de 0-12 meses, de setembro de 2017 a agosto de 2018. Critérios de inclusão: crianças de 0-12 meses. Foram excluídos: crianças com doenças neurológicas e cardíacas, institucionalizadas, mães sabidamente portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e do Vírus T-linfotrópico Humano (HTLV). Obtidos 451 pacientes, média de idade de 147,7 dias. O AME foi de 7 % até os 6 meses e a duração do AM foi de 91,8 dias. Identificamos que mães que frequentavam Unidade Básica de Saúde - UBS (p<0,001), que amamentaram anteriormente (p=0,028), introduziram alimentos sólidos aos 6 meses ou após (p< 0,001) tiveram maior tempo de AME. Mães jovens (p=0,015), usuárias de drogas (p<0,001), o uso de chupetas e mamadeiras (p= 0,001 e 0,033 respectivamente), os pré-termos (p=0,001), a introdução de fórmula láctea (p<0,001) e uso de leite de vaca integral (p=0,042) foram as variáveis relacionadas ao menor tempo de AM. As causas do desmame precoce identificadas podem ser evitadas com as orientações dos profissionais de saúde. Uma melhoria na qualidade da assistência à saúde materno-infantil é de extrema importância para o aumento nos índices do AM.


Palavras-chave: Aleitamento Materno. Desmame. Pediatria.

Projeto de extensão: "mãe orientada, criança segura: orientando mães na alta da maternidade."

Pone TM; Vivacqua DPF; Silva UAO; Miranda RLDM; Ponte ANO; Tortori MMRL

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p58, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Pseudo-hipoaldosteronismo tipo 1 como diagnóstico diferencial da hiperplasia adrenal congênita: relato de caso

Pseudohypoaldosteronism type 1 as differential diagnosis of congenital adrenal hyperplasia: case report

Barbara Neffá Lapa e Silva; Cleo Bragança Cardoso Tammela; Maria Emmerick Gouveia; Camila Medeiros de Almeida; Fernanda Cristina de Carvalho Garcia; Miguel Luis Graciano; Valeria Schincariol; Luciano Abreu de Miranda Pinto

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº1, p34-37, Fevereiro 2017

Resumo

OBJETIVO: expor os aspectos clínicos e a abordagem do pseudo-hipoaldosteronismo tipo 1, por meio do caso de uma lactente jovem com distúrbio hidroeletrolítico, inicialmente diagnosticada com hiperplasia adrenal congênita.
DESCRIÇÃO DO CASO: este relato descreve o caso de uma lactente jovem, do sexo feminino, que apresentou episódio de desidratação refratária, hiponatremia e hipercalemia. Após extensa investigação, comprovou-se ser um quadro compatível com pseudo-hipoaldosteronismo tipo 1.
DISCUSSÃO: o pseudo-hipoaldosteronismo tipo 1 é uma síndrome rara de resistência aos mineralocorticoides caracterizada clinicamente, no período neonatal, por vômitos, desidratação e ganho pôndero-estatural insatisfatório. Os pacientes acometidos apresentam hiponatremia, hipercalemia e acidose metabólica associada a níveis elevados de aldosterona e renina no plasma. A forma sistêmica do pseudo-hipoaldosteronismo é a mais grave e os sintomas persistem por toda a vida. A forma renal tem apresentação clínica mais leve, com necessidade de suplementação de doses baixas de cloreto de sódio, com regressão dos sintomas no final do primeiro ano de vida.


Palavras-chave: Pseudo-hipoaldosteronismo. Hiperplasia suprarrenal congênita. Hiperpotassemia. Hiponatremia.

PSEUDOHIPOALDOSTERONISMO TIPO 1: ABORDAGEM CLÍNICA E A IMPORTÂNCIA DOS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS NA INFÂNCIA

BARBARA SILVA (UFF); CLÉO TAMMELA (UFF); MARIA GOUVEIA (UFF); CAMILA ALMEIDA (UFF); FERNANDA GARCIA (UFF); MIGUEL GRACIANO (UFF); VALERIA SCHINCARIOL (UFF)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p78,  2016


Palavras-chave:

Queixa principal no prontuário pediatrico das unidades ambulatoriais da rede SUS e Unifoa

Torres MVN; Silva ICM; Meirelles RMS

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p10, Dezembro 2012


Palavras-chave:

RÂNULA E O DIAGNÓSTICO PRECOCE PARA O PEDIATRA GERAL

CAROLINA PINHEIRO DE ARAUJO (HOSPITAL MUNICIPAL DA PIEDADE); RAMONA ALESSANDRA SOUZA DA SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL DA PIEDADE); BEATRIZ ARAUJO DA COSTA SOFFE (HOSPITAL MUNICIPAL DA PIEDADE); MARCOS ANDRÉ GIFFONI DA SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL DA PIEDADE); NATHASSIA DE PAULA SOUSA DE SA (HOSPITAL MUNICIPAL DA PIEDADE); DANIELE DE AZEVEDO LEMOS BRITO (HOSPITAL MUNICIPAL DA PIEDADE)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p170,  2016


Palavras-chave:

Raquitismo hipofosfatêmico ligado ao X: importância no diagnóstico diferencial no paciente pediátrico com déficit pôndero-estatural de causa desconhecida

X-linked hypophosphatemic rickets: importance in the differential diagnosis in pediatric patient with weight-height deficit of unknown cause

Larissa da Silva Chini; Larissa de Menezes Cabral; Marilene Ferraz Cavalieri; Álvaro Martins Gabriel Isaac; Zumira Aparecida Carneiro; Laura Vagnini; Thiago Hirose; Charles Marques Lourenco; Tainá Regina Damaceno Silveira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº4, p154-162, Dezembro 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: O raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X é uma rara doença osteometabólica causada por mutações no gene PHEX (Endopeptidase Neutra Reguladora de Fosfato), localizado no cromossomo Xp22.11. Mutações nesse gene levam ao aumento dos níveis do fator de crescimento do fibroblasto 23 (FGF-23), prejudicando a absorção de fosfato nas células tubulares renais e no epitélio intestinal.
RELATO DE CASOS: Caso 1 Paciente feminino, 11 anos, encaminhada para investigação de déficit pôndero-estatural associado à deformidade óssea do membro inferior em varo; exames radiográficos foram compatíveis com alterações metafisárias sugestivas de raquitismo.
CASO 2 Paciente masculino, 8 anos, irmão do caso 1, encaminhado para avaliar quedas frequentes e dor em joelho ao deambular, apresentou achados radiográficos compatíveis com dolicocefalia, arqueamento dos membros inferiores em varo e displasia metafisária. Investigação bioquímica de ambos foi compatível com raquitismo hipofosfatêmico, posteriormente confirmado geneticamente com identificação de mutação patogênica no gene PHEX.
DISCUSSÃO: O raquitismo hipofosfatêmico ligado ao X constitui uma das principais formas de raquitismo de herança genética. Pacientes afetados usualmente manifestam sintomas ainda na infância, como atraso de crescimento estato-ponderal, mineralização óssea anormal, alterações dentárias, craniossinostose, além de osteomalácia e deformidades ósseas em membros inferiores. Diante dos avanços terapêuticos nessa área, é fundamental que o pediatra reconheça os sinais precoces dessa enfermidade, para que não só seja possível o correto e acurado manejo clínico, mas também a realização do aconselhamento genético familiar.


Palavras-chave: Raquitismo. Raquitismo Hipofosfatêmico. Raquitismo Hipofosfatêmico Familiar. Endopeptidase Neutra Reguladora de Fosfato PHEX. Insuficiência de Crescimento.

RECIDIVA DE HIPEREOSINOFILIA EM PACIENTE COM TOXOCARÍASE

JOVARCI MOTTA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); CAROLINA DE OLIVEIRA CAVALCANTI ASSUMPÇAO (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); MARIA EMMERICK GOUVEIA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); INGRID DAVID MARIN GIULIANI (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); ADRIANA PINTO DE OLIVEIRA DUTRA LABUTO (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); AISHA HORTA VASSEM OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); RODOLFO FERNANDES LOPES DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); BRUNNA ARENAZIO PERES SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); BRUNO COUTINHO DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE); MARCIA ANTUNES FERNANDES (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p124,  2016


Palavras-chave:

Reflexos da alimentação e das condições socioeconômicas no estado nutricional de crianças internadas na Amazônia Legal

Reflections on diet and socioeconomic conditions on the nutritional status of children hospitalized in the Legal Amazon

Milton Vilar Ferreira Dantas; Dkaion Vilela de Jesus; Audrey Stella Akemi Nogami; Camila Stein; Danilo Augusto Vidigal de Andrade; Deborah Regina Lacerda Lima; Fabianna Fabíola Néri Teixeira; Pablo André Brito de Souza; Raikar Barreto da Silva Stone; Renan da Silva Bentes; Sued Soares Lima; Viviane Harue Higa; Adelma Alves de Figueirêdo

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº1, p3-9, Março 2019

Resumo

INTRODUÇÃO: As intervenções positivas, nutricionais e psicoafetivas, nos primeiros mil dias de vida, contados desde a concepção até o final do 2º ano, são fundamentais para a saúde, da infância à senescência. São capazes de aumentar a cognição e diminuir as chances de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis.
OBJETIVO: Avaliar fatores alimentares e socioeconômicos no 1º ano de vida e correlacioná-los com o estado nutricional de crianças internadas.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo e observacional, com um ano de duração, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Roraima sob o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética número: 65148616.6.0000.5302. Realizou-se antropometria de 158 crianças com até 1 ano de idade e entrevista à admissão hospitalar. Associações foram avaliadas pelo teste qui-quadrado, valor-p ≤ 0,05, odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% no software Epi Info versão 7.0.
RESULTADOS: Houve correlação entre as variáveis: descendentes de indígenas, baixa estatura (p = 0,001; OR: 3,5) e baixo peso (p = 0,007; OR: 3,28); cinco ou mais residentes na mesma casa, baixa estatura (p = 0,04; OR: 2,3), baixo peso (p = 0,003; OR: 3,9) e baixo índice de massa corporal (p = 0,04; OR: 3,4); mãe com escolaridade até ensino fundamental completo ou menos, baixa estatura (p = 0,00; OR: 6,96), baixo peso (p = 0,001; OR: 4,24) e baixo índice de massa corporal (p = 0,006; OR: 1,58); aleitamento materno, exclusivo ou não, independentemente do tempo de duração, baixa estatura (p = 0,02; OR: 0,34) e baixo peso (p = 0,002; OR: 0,23); aleitamento materno exclusivo ou associado à fórmula infantil até o 6º mês, baixa estatura (p = 0,016; OR: 0,24) e baixo peso (p = 0,01; OR: 0,22); açúcar antes de 1 ano e baixa estatura (p = 0,009; OR: 2,89).
CONCLUSÕES: As correlações encontradas apontam que, além do consumo de dieta inadequada, os fatores socioeconômicos podem ser determinantes para a composição de um estado nutricional inadequado em lactentes hospitalizados.


Palavras-chave: Comportamento alimentar; Estado nutricional; Desnutriçao; Saúde materno-infantil.

Regressão de aneurisma de coronária na doença de Kawasaki

Vitor, J.M.G; araújo, P.A; Geisel, N.R; Silva, C.T.F; Soffe, B.A.C

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p60, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A doença de Kawasaki (DK) é uma vasculite que acomete vasos de pequeno e médio calibres, sendo a principal causa de cardiopatia adquirida na infância nos países desenvolvidos.
OBJETIVO: Mostrar a importância do tratamento precoce e acompanhamento dos pacientes com diagnóstico de DK.
MATERIAL E MÉTODO: M.A.S, 8 meses, sexo masculino, internado com Histórico de febre alta (7º dia) e exantema maculopapular generalizado. Apresentava-se irritado, com fácies de sofrimento agudo, hiperemia labial e conjuntival, discreto exantema generalizado, eritema palmar bilateral e febre alta. Como apresentava cinco critérios para DK, foram iniciadas Imunoglobulina e Aspirina em dose anti-inflamatória resultando no desaparecimento da febre e na melhora do estado geral, evoluindo posteriormente com descamação de mãos e pés. Após a realização de um Ecocardiograma, foi evidenciado dilatação no óstio da coronária esquerda. Recebeu alta no 9º dia de internação e, como mantinha provas de atividade inflamatórias elevadas, optou-se pela manutenção da Aspirina em dose anti-inflamatória, que foi posteriormente reduzida para dose antiagregante plaquetária, após normalização laboratorial. Manteve-se acompanhamento na Reumatologia e Cardiologia pediátricas, com realização de ecocardiogramas sequenciais e, nove meses após o diagnóstico de DK, observou-se a regressão do aneurisma de coronária.
RESULTADOS: A DK é uma doença aguda que apresenta evolução benigna e autolimitada, com exceção das alterações cardíacas que podem ser permanentes e progressivas. No entanto, cerca de 50% dos aneurismas regridem dentro de 1 a 2 anos, atentando para o tratamento adequado na fase aguda, manutenção do uso de aspirina e seguimento a longo prazo de todas as crianças.
CONCLUSÃO Este relato objetiva destacar a importância do seguimento rigoroso dos pacientes que tiveram diagnóstico de DK, sendo recomendado o acompanhamento cuidadoso desses pacientes, mesmo daqueles que não tiveram diagnóstico de aneurismas, pois existe a possibilidade de persistirem com alguma disfunção endotelial e risco de aterosclerose prematura.

 

Responsável
JÚLIA MARIA GOMES VITOR


Palavras-chave:

Relato de caso de Síndrome da banda de constrição congênita

Gihana Larissa Silva Soares; Breno Maia Barbosa; Andrea Carla Gomes; Kleber Lopes; Débora Rosmaninho Coutinho de Melo; Andressa Rangel de Oliveira Lima

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p29, Dezembro 2012


Palavras-chave:

RELATO DE CASO: HEPATITE AUTOIMUNE TIPO I EM ADOLESCENTE DO SEXO MASCULINO

BRUNA ITAMI OHARA PIMENTA (UFF); ROGER DOMINGOS ALMEIDA (UFF); FLORA DE SOUZA BRAVO (UFF); BARBARA NEFFA LAPA E SILVA (UFF); ISABEL BUTTER AMIM (UFF); TAYNA GONTIJO DE CARVALHO (UFF); ALINE FALCI LOURES (UFF); MARCELLA DOMINGOS ALMEIDA (UFF); MAITE DOMINGOS ALMEIDA (UERJ); DANIELLE PLUBINS BULKOOL (UFF)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p94,  2016


Palavras-chave:

RELATO DE CASO: OSTEOMIELITE PÉLVICA POR PSEUDOMONAS EM CRIANÇA SAUDÁVEL

BARBARA SILVA (UFF); ADRIANA LABUTO (UFF); GUSTAVO CANDIDO (UFF); DANIELLE BULKOOL (UFF); MARIA CRISTINA PINTO (UFF)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p123,  2016


Palavras-chave:

Relato de caso: púrpura de Henoch-Schönlein

Case report: Henoch-Schönlein purpura

Simone de Abreu Neves Salles; Juliana Aparecida Lemos da Silva; Larissa Verônica Kamarowski; Thaís de Albuquerque

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº1, p23-27, Março 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: a púrpura de Henoch-Schönlein, vasculite mais comum na infância, é mediada por depósitos de imunocomplexos de imunoglobulina A, podendo ser precedida por infecções respiratórias superiores.
OBJETIVO: relatar caso com distribuição cutânea atípica pelo acometimento da face e membros superiores e ausência de lesões nas nádegas que, junto aos membros inferiores, é o local em que as lesões purpúricas são mais comumente observadas.
DESCRIÇÃO DO CASO: M. D. X., 2 anos e 2 meses, masculino, história prévia recente de infecção do trato respiratório superior. Paciente apresenta dor abdominal, edema e lesões purpúricas bilaterais nos membros inferiores e superiores, além de presença de pápulas eritematosas na face. Ausência de lesões cutâneas nas nádegas e tronco. Laboratorialmente, presença de leucocitose e trombocitose. O exame histopatológico revelou infiltrado perivascular superficial e profundo com presença de eosinófilos, neutrófilos e leucocitoclasia com incipiente dano à parede vascular. A imunofluorescência direta identificou depósitos de imunoglobulina A nas paredes dos vasos superficiais. Foi internado, sendo necessário apenas tratamento sintomático. Apresentou evolução satisfatória do quadro, recebendo alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial.
DISCUSSÃO: na púrpura de Henoch-Schönlein a manifestação clínica mais frequente é a púrpura palpável atrombocitopênica, que se localiza tipicamente nas nádegas e membros inferiores. É uma doença multissistêmica, podendo afetar, além da pele, outros órgãos, como intestino, articulações e principalmente rins. O curso, em geral, é benigno, autolimitado e monocíclico, necessitando apenas de tratamento de suporte clínico.


Palavras-chave: Púrpura de Schoenlein-Henoch; Vasculite; Criança; Infecçoes respiratórias.

SANGRAMENTO RETAL: RELATO DE CASO

TAYNA GONTIJO DE CARVALHO (UFF); ALINE FALCI LOURES (UFF); BRUNA ITAMI O'HARA PIMENTA (UFF); JULIA ROSA AMIM (UFF); EMANUELLY GIOVANELI CONSTANCIO (UFF); LIVIA SILVA HALL (UFF); JOSE MARIA SILVEIRA NETO (UFF); DENIS MELO PINTO RANGEL (UFF); PEDRO EUGENIO ARAUJO CUNHA (UFF); SELMA SABRA (UFF)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p102,  2016


Palavras-chave:

Sepse por piomiosite tropical: a importância do diagnóstico

Silva, A.P.S.B.; Batista, L.C.O.; Pinheiro, A.C.G.; Gobbo, A.C.; Almeida, R.F.; Silva, L.A.A.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p72, Dezembro 2012


Palavras-chave:

SÍFILIS CONGÊNITA COMO FATOR DE AGRAVAMENTO PARA ÓBITO NEONATAL PRECOCE E NATIMORTALIDADE EM PARTO GEMELAR NA MATERNIDADE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO-RJ: RELATO DE CASO

MARIA ELIZABETH HERDY BOECHAT (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); LUIZA HERDY BOECHAT LUZ TIAGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS ); JULIANA MARIA BESTETTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - RS); ISABELA PAULA DA SILVA DEL RIO DE ALMEIDA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL DA MULHER GONÇALENSE-RJ); CASSEMIRO SERGIO MARTINS (HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITEROI-RJ)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p113,  2016


Palavras-chave:

Síncope no paciente pediátrico

Syncope in the pediatric pacient

Paula C. Chicralla; Camila Q. Guedes; Marçal Carvalho Jr.; Eduardo Jorge C. da Silva; Maria de Fátima M. P. Leite

Revista de Pediatria SOPERJ - V.6, Nº1, p4-9, Junho 2005

Resumo

INTRODUÇÃO: até 15% das crianças e adolescentes apresentam pelo menos um evento de síncope entre 8 e 18 anos de idade. Antes de 6 anos de idade,a síncope é incomum, exceto no contexto de distúrbios convulsivos, perda de fôlego e arritmias cardíacas primárias. O sintoma síncope é responsável por, aproximadamente, um em 2 mil atendimentos de emergência em pediatria. Sua incidência em crianças e adolescentes, em acompanhamento médico, é de 0,125%, sendo mais freqüente em meninas, com pico entre 15 e 19 anos. Em muitos casos, mesmo após extensa avaliação, a causa permanece indeterminada. Apesar de benigna na maioria das vezes, a síncope gera ansiedade e insegurança ao paciente, à família e ao meio em que vivem(1).
OBJETIVO: abranger os principais tipos de síncope, resumindo suas principais causas, diagnóstico diferencial, avaliação do paciente e tratamento.
MÉTODOS: revisão bibliográfica através do MEDLINE e levantamento dos melhores artigos de revistas brasileiras no período de 1994 a 2004.
CONCLUSÃO: A síncope é recorrente em cerca de 35% dos casos,a maior mortalidade está presente na síncope cardiovascular.


Palavras-chave: síncope, crianças e adolescentes, morte súbita

Síndrome congênita associada ao vírus Zika: revisão sistemática das publicações nos dois anos sequenciais à epidemia no Brasil

Congenital Zika Virus Syndrome: systematic review of publications in the two years following the epidemic in Brazil

Patrícia Dumke da Silva Moeller; Denize Bomfim de-Souza; Lisiane Seguti Ferreira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº3, p154-163, Dezembro 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: Desde a epidemia de infecção por vírus zika em 2015, vem sendo descrita uma série de malformações do sistema nervoso central e alterações relacionadas à síndrome congênita associada ao vírus zika (SCVZ). Esta vem sendo amplamente estudada e é considerada a manifestação mais preocupante dessa infecção.
OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática da literatura, das publicações feitas nos anos de 2016 e 2017, referente aos aspectos clínicos da SCVZ.
FONTE DE DADOS: Buscas nas bases de dados PubMed / National Library of Medicine, Cochrane Library e Biblioteca Virtual em Saúde, entre os anos de 2016 e 2017, utilizando os termos zika virus, congenital abnormalities e microcephaly. Foram selecionados artigos originais abordando aspectos clínicos da síndrome.
SÍNTESE DE DADOS: Foram encontradas 47 publicações, todas sobre fetos ou lactentes, sendo 37 referentes a pacientes no Brasil. Lactentes com SCVZ podem apresentar parâmetros antropométricos normais ou reduzidos ao nascimento. Características dismórficas comuns são: desproporção craniofacial, aumento da proeminência occipital e contraturas articulares. Irritabilidade, síndrome piramidal, distonia e epilepsia são achados neurológicos frequentes. Dentre as alterações oculares mais comuns estão: estrabismo, nistagmo e atrofia coriorretiniana. Surdez neurossensorial e disfagia também podem fazer parte do quadro. Os principais achados neurorradiológicos são calcificações cerebrais e malformações do desenvolvimento cortical. Conclusão: A SCVZ é resultado de dano direto ao sistema nervoso central fetal e causa lesões que seguem o padrão de uma sequência disruptiva cerebral fetal, sendo possível observar um espectro de gravidade. O efeito sobre outros órgãos leva a complicações multissistêmicas, e o conjunto confere significativa morbidade e impacto na sociedade.


Palavras-chave: Infecção por Zika vírus. Retardo do Crescimento Fetal. Anormalidades Congênitas.

SÍNDROME DE BARTTER: RELATO DE CASO EM LACTENTE DE CINCO MESES

DEBORA FIGUEIREDO NERY (PRONTOMED INFANTIL); JOSE MAURICIO RAULINO BARBOSA (PRONTOMED INFANTIL); ANA PAULA RODRIGUES MELO (PRONTOMED INFANTIL); MARILEA DA SILVA LEAL (PRONTOMED INFANTIL); MARIA DO SOCORRO COSTA MENDONÇA (PRONTOMED INFANTIL); CAMILA MASCARENHAS TEIXEIRA DE CARVALHO (PRONTOMED INFANTIL); CLARICE DE SA PIRES CARVALHO (UNINOVAFAPI); CARLINY ARIADYNE DE MELO E GOMES (UNINOVAFAPI); GLEYSON MARTINS MOURA (UNINOVAFAPI); LUARA LIS BARBOSA BOSON (UNINOVAFAPI)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p138,  2016


Palavras-chave:

SÍNDROME DE MAURIAC: RELATO DE CASO

ELISA MARIA SILVA VIEIRA (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); VIVIANE MARINHO MEIRELES LEITAO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); JULIANA DE FATIMA ARAUJO PINHEIRO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); RENATA ALVES FERREIRA ANICIO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); RENATHA DAIANE LOPES ASSUNÇAO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); SARITA CARDOSO VIANA VASCONCELOS (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); ÉRICA LUCIANA FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); SABRICE DELAMARA OLIVEIRA BORGES GUEBA LOPES (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p77,  2016


Palavras-chave:

Síndrome de Pitt-Hopkins: relato de caso com fenótipo atenuado

Pitt-Hopkins syndrome: case report of a patient with attenuated phenotype

Ana Beatriz Rodrigues da-Silva; Caroline Yuassa; Daniel Bussiki Santos; Laura Lascala Cardoso; Zumira Aparecida Carneiro; Patricia Barros Viegas Anno; Regina Albuquerque; Debora de Cassia Tomaz; Charles Marques Lourenco

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº3, p111-115, Setembro 2020

Resumo

A síndrome de Pitt-Hopkins (PTHS) é uma síndrome de neurodesenvolvimento rara provocada por mutações no gene TCF4, usualmente associado a atraso neuropsicomotor, crises convulsivas, distúrbios respiratórios, deficiência intelectual e dismorfias faciais. Relatamos o caso de paciente brasileira com mutação no gene TCF4 apresentando sinais clínicos compatíveis com a PTHS, embora não apresentando o característico distúrbio respiratório. A paciente apresenta uma nova mutação no gene TCF4 previamente não descrita na literatura e um fenótipo clínico mais atenuado em comparação com pacientes descritos anteriormente.


Palavras-chave: Fator de transcrição 4; Transtornos do desenvolvimento da linguagem; Epilepsia generalizada; Deficiência intelectual.

SÍNDROME DE TRALI: RELATO DE CASO EM RECÉM-NASCIDO COM DESFECHO DESFAVORÁVEL

BRUNA MOSCI DE NUNES RODRIGUES ANTUNES (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); CATHARINA MURI FABER DA SILVA (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); CAROLLINE MARIA OLIVEIRA COUTINHO CAZAGRANDE (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); FABIO CHAVES CARDOSO (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); CARMEN FERREIRA ELIAS (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); MANOEL ANTONIO CARDOSO (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); CLAUDIA GENTIL MONTEIRO (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING); CRISTINA MADALENA GOMES DA COSTA (HOSPITAL MATERNIDADE ALEXANDER FLEMING)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p148,  2016


Palavras-chave:

SÍNDROME DE WEST: UMA URGÊNCIA NEUROLÓGICA

NATALIA MEDEIROS DE OLIVEIRA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); LUCIANA MIDORI INUZUKA NAKAHARADA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); CAMILA GOMES SILVEIRA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); DANIELLE AZEVEDO LEVINO (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); MATHEUS CARVALHO DO CARMO GUERRA PEIXE (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); TATIANA MOTA DA SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p153,  2016


Palavras-chave:

SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO: UM TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO EVITÁVEL?

FLORA ROCHA REBELLO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); CARMEN F. ELIAS (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); FABIO CAVES CARDOSOS (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); CARLOS EDUARDO AVILA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); LUISA REZENDE CECILIO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); MONICA BRETA MOTTA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); TICIANA RIBEIRO DA SILVA SIMOES (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p154,  2016


Palavras-chave:

SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO: RELATO DE CASO

ROBERTA BELLETI SPERETTA (UNIARA); KARINA FRITEGOTO GUIATA (UNIARA); KARYNE VIEIRA ASSIS SILVA (UNIARA)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p128,  2016


Palavras-chave:

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada ao Sars-Cov-2: relato de caso

Pediatric multisystem inflammatory syndrome associated with Sars-Cov-2: case report

Bárbara de Lima Lacerda; Bárbara Bertolino Ravagnani; Bianca Prado e Silva; Laís Santos Nunes; Nathália Antunes dos Santos; Valdir Rubi Ecke Júnior; Vanessa Geron; Maísa Moscardini Moreira Herker Souza

Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº1, p51-56, Março 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: A infecção pela Covid-19 iniciada na China em 2019 disseminou-se rapidamente pelo mundo, atingindo sobretudo adultos e idosos. Em abril de 2020, no entanto, houve a identificação de uma síndrome inflamatória multissistêmica (MIS-C) com predomínio em crianças e adolescentes. Essa síndrome se manifesta de diferentes formas, podendo assemelhar-se à síndrome de Kawasaki e ao choque tóxico e evoluir para choque, a maioria cardiogênico, com elevação de enzimas musculares cardíacas.
OBJETIVO: Relatar o caso de duas crianças infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 que evoluíram com MIS-C e refletir sobre a importância do reconhecimento precoce e rápida instituição de tratamento para a enfermidade.
DESCRIÇÃO DO CASO: Trata-se de um relato de caso de dois pacientes distintos que apresentaram a MIS-C após contraírem o vírus SARS-CoV-2. Os dois casos apresentaram sintomas e evoluções diferentes, embora ambos preenchessem critérios diagnósticos para a síndrome.
DISCUSSÃO: Entre os critérios clínicos da MISC, observam-se com maior frequência manifestações como febre, sintomas gastrointestinais, comprometimento cardíaco e elevação de marcadores inflamatórios. Tratando-se de uma síndrome nova relacionada à Covid-19, é de grande relevância a documentação de novos casos para o melhor reconhecimento e manejo da complicação que acomete principalmente a faixa etária pediátrica.


Palavras-chave: Pediatria. Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos. COVID-19.

Síndrome respiratória aguda grave em pacientes pediátricos no contexto da pandemia: uma análise epidemiológica do Brasil

Severe acute respiratory syndrome in pediatric patients in the pandemic: an epidemiological analysis of Brazil

Maria Fernanda Prado Rosa; William Nicoleti Turazza Silva; Thaís de Melo Baccega; Isadora Barbosa Castro; Stefan Vilges Oliveira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº2, p62-67, Junho 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: Em 2020 teve início a pandemia da COVID-19, potencial causadora de Síndrome Respiratória Aguda Grave, condição de notificação obrigatória no Brasil. Apesar da baixa gravidade da infecção em crianças quando comparadas a adultos, o número de casos é alto e o impacto ainda é importante.
OBJETIVO: Explorar o perfil clínico e epidemiológico das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave no contexto da pandemia, comparando com anos posteriores.
MÉTODO: Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em pacientes pediátricos notificados ao Ministério da Saúde, de 1 de janeiro a 30 de setembro dos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020.
RESULTADOS: Em 2020, o total de casos de registrados foi de 58.819, dos quais 6.898 eram COVID-19. A letalidade geral foi de 3,50 e de 7,92 para os casos com COVID-19. Casos e óbitos predominaram em meninos. Houve queda de casos e mortes com avançar da faixa etária, exceto por crianças menores de 1 ano. Febre, tosse e desconforto respiratório foram os sintomas mais comuns. Asma, doenças neurológicas e doenças do coração foram as comorbidades mais comuns. De 2017 a 2020 houve aumento dos casos da síndrome, de pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva, de óbitos e da letalidade.
CONCLUSÕES: O perfil clínico e epidemiológico encontrado condiz com a literatura encontrada. O novo vírus provavelmente é o responsável pelo aumento dos indicadores encontrados e há um sério problema de subnotificação no país.


Palavras-chave: Epidemiologia; Infecções por Coronavirus; Pandemias; Pediatria; Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Tentativas de suicídio em crianças e adolescentes: abordagem do pediatra

Suicide attempts in children and adolescents: a pediatric approach

Roberto Santoro Almeida; Orli Carvalho da Silva Filho

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17(supl 1), Nº1, p4-11,  2017

Resumo

INTRODUÇÃO: pouco comuns na infância, as tentativas de suicídio são frequentes na adolescência, fazendo desta uma das principais causas de mortalidade na juventude em todo o mundo. Na maior parte das vezes, jovens em situação de risco para o suicídio e casos de tentativa de suicídio são atendidos por pediatras nos serviços de saúde.
OBJETIVO: fornecer subsídios para qualificar o pediatra no manejo de crianças e adolescentes em situação de risco de suicídio e prestar um primeiro atendimento a casos de tentativa de suicídio.
FONTES DE DADOS:
revisão de artigos e livros relacionados aos temas suicídio e tentativa de suicídio, tomando por base pesquisa nos manuais de psiquiatria e nas plataformas de artigos Medline, PubMed e Google Scholar.
SÍNTESE DOS DADOS: a partir de informações clínicas e epidemiológicas, é possível traçar estratégias de abordagem a crianças e adolescentes em risco.
CONCLUSÕES:
é fundamental que o profissional de saúde que atende crianças e adolescentes esteja preparado para lidar com casos de risco de suicídio ou de tentativas de suicídio, despertando a sensibilidade para o reconhecimento do sofrimento psíquico destes pacientes. Conhecimentos clínicos e epidemiológicos permitem desenvolver estratégias de abordagem para tais casos, reduzindo os agravos à saúde física e mental e o risco de morte envolvido.


Palavras-chave: Suicídio; Tentativa de suicídio; Transtornos do comportamento infantil; Comportamento do adolescente.

Testículos não descidos e infertilidade: uma revisão bibliográfica

Undescended testicles and Infertility: a bibliographic Review

Renata Thomaz Katzenelson; Samela Nunes Alecrim; Cibele Maria Silva; Daniela Silvestre; Pedro Izzo

Revista de Pediatria SOPERJ - V.23, Nº1, p26-28, Março 2023

Resumo

Os testículos não descidos são as anormalidades congênitas mais comuns do trato geniturinário. São classificados, em relação à ausência do testículo na bolsa testicular, como criptorquídeos, ectópicos, retráteis ou ausentes por agenesia. A etiologia ainda não está esclarecida. A descida espontânea ocorre em até três meses de idade em 90% dos casos. O tratamento para os testículos não descidos é quase sempre cirúrgico. Tal procedimento tende a minimizar possíveis danos decorrentes da exposição a altas temperaturas dos testículos fora da bolsa testicular. Para cada mês em que o testículo permanece ausente da bolsa, há uma depleção de 2% de células germinativas e de 1% de células de Leyding, o que corrobora a redução da fertilidade na vida adulta. Assim, é primordial salientar aos pais e pediatras a importância do seguimento e intervenção precoce dos testículos não descidos.


Palavras-chave: Distopia Testicular. Criptorquidia. Testículo não descido. Infertilidade.

Transferência de informações sobre gestação, parto e nascimento: importância do registro na Caderneta da Criança

Maria da Graça Soares de Lima; Eliane Garcez da Fonseca; Paola Teixeira Soria; Jose Carlos Vecchiate da Silva Neto; Rodrigo Neves; Gabriela Amaral

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p52, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Transposição dos grandes vasos: relato e prognóstico de paciente operado há 21 anos

Transposition of great vessels: report and prognosis of a patient operated 21 years ago

Caio Bruno Andrade Nascimento; Rafael Chagas Silva1, Gustavo Fernandes da-Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº4, p151-154, Dezembro 2020

Resumo

INTRODUÇÃO: A transposição dos grandes vasos é uma anormalidade estrutural do coração descrita como uma concordância atrioventricular e uma discordância ventriculoatrial, presente em um a cada 3.000 nascidos vivos, sendo necessária a realização de cirurgia de correção ainda na infância.
OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente de 21 anos que havia sido operado para corrigir a doença em 1999, obtendo um bom prognóstico, relacionar com o quadro de hipercolesterolemia familiar e os hábitos de vida do paciente e observar fatores e condutas que contribuíram para um bom desfecho clínico.
DESCRIÇÃO DO CASO: Relatou-se o caso de um paciente que, nascido a termo e cianótico, foi diagnosticado precocemente com transposição dos grandes vasos com comunicação interatrial, descompensou o quadro cianótico no pré-operatório de maneira a ser encaminhado para o centro de terapia intensiva, onde, evoluindo com suspeita de sepse, fora submetido a antibioticoterapia. Foi operado aos sete dias e apresentou insuficiência ventricular esquerda ao sair da circulação extracorpórea, a qual posteriormente teve melhora com êxito. Na adolescência, foi diagnosticado com hipercolesterolemia familiar, dando início a tratamento com estatinas. Atualmente (2020), apresenta-se em classe funcional I e realiza atividades físicas regulares sem queixas.
DISCUSSÃO: A pré-existência da comunicação interatrial foi fundamental para evitar o óbito no momento da descompensação cianótica no período pré-operatório, pois permitiu mistura dos sangues oxigenado e não oxigenado. Paciente apresenta bloqueio de ramo direito como sequela assintomática, ocorrência comum em cirurgias cardíacas.


Palavras-chave: Cardiopatias. Transposição dos grandes vasos. Procedimentos cirúrgicos cardíacos. Pediatria.

Tuberculose ganglionar no lactente

Ana Paula Ferreira Barbosa Silva; Amanda Eharaldt Gomes; Cidéía Fátima de Figueiredo; Franciele Scobar Gomes; Tamires Coelho Camargo

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p25, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Tuberculose osteoarticular em criança: relato de caso

Osteoarticular tuberculosis in children - a case report

Carlos Podalirio Borges de Almeida; Denise Rossato Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.14, Nº1, p26-28, Outubro 2013

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever um caso de tuberculose osteoarticular em criança. Menino com oito anos, há um ano teve queda de uma árvore, há sete meses iniciou com queixas de dor nas costas e dificuldade para deambular. Teste tuberculínico reator fraco, anti-HIV não reagente, pesquisa para BAAR positiva do abcesso paravertebral de T12, anti-HCV não reagente. Os exames de imagem indicam fratura da vértebra com colapso do corpo vertebral de T12, espessamento de partes moles paravertebrais bilateralmente, compatível com espondilodiscite com abscesso paravertebral anterior associado. Iniciou tratamento para tuberculose osteoarticular com rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O paciente fez hepatite medicamentosa e reiniciou as medicações uma a uma. Atualmente está sem queixas de dor. Pelo seu prognóstico e capacidade de ser confundida com outras patologias a tuberculose osteoarticular impõe-se como um importante diagnóstico diferencial de outras doenças.


Palavras-chave: Tuberculose osteoarticular, Infecçao, Criança.

Tungíase na região genital

Pessanha Machado L.D; Alleluia L; Silva Oliveira K; Cerqueira Mósca F.G; Silva Machado Júnior L; Cerqueira Mósca A.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p56, Dezembro 2012


Palavras-chave:

Urticária crônica na infância: como tratar?

Chronic urticaria in childhood: how to treat?

Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos; Gabriela Andrade Coelho Dias; Eduardo Costa F. Silva

Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº1, p31-35, Março 2021

Resumo

INTRODUÇÃO: A urticária crônica pode acometer todas as idades com prevalência baixa na infância. O tratamento correto é importante para evitar efeitos adversos desnecessários.
OBJETIVO: Relatar caso de criança com urticária crônica espontânea (UCE) com efeitos adversos por tratamento inadequado.
DESCRIÇÃO DO CASO: Menino, 8 anos, apresentou UCE com duração superior a 6 semanas. Procurou atendimento médico em emergência várias vezes, sendo prescritos anti-histamínicos (anti H1) de primeira geração associado a corticosteróide oral que foram mantidos por 4 meses, evoluindo com efeitos colaterais pela corticoterapia. Foi avaliado por alergista e os exames complementares demonstraram supressão adrenal. Iniciou tratamento com anti-H1 de segunda geração em dose quatro vezes acima da dose licenciada, reduzindo gradualmente o corticoesteróide e após 2 anos, de acompanhamento apresenta controle dos sintomas em uso de desloratadina em dose padronizada.
COMENTÁRIOS: O uso de anti-H1 de segunda geração é a primeira escolha no tratamento da urticária crônica. No caso de insucesso, a dose pode até ser quadruplicada. Se não ocorrer controle, a terceira etapa é a adição de omalizumabe para crianças acima de 12 anos. A quarta etapa é a inclusão de ciclosporina. O uso de corticosteróides está restrito a cursos curtos nas exacerbações.


Palavras-chave: Angioedema; Criança; Urticária Crônica.

Uso de álcool durante a amamentação: um estudo de revisão

Use of alcohol during breastfeeding: a review study

Amanda Carvalho Mitre Chaves; Roberto Gomes Chaves; Breno Augusto Silva de Resende

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº1, p16-22, Março 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: o uso de álcool pela nutriz pode ser um fator dificultador para a prática da amamentação devido aos efeitos desta droga sobre a produção láctea, sobre a nutriz e o lactente.
OBJETIVO: realizar um estudo de revisão sobre o uso de álcool pela nutriz e os seus efeitos sobre o lactente e a lactação.
FONTES DE DADOS: bancos de dados PubMed, Medline, Lilacs e SciELO nos últimos 15 anos, com os descritores 'etanol', 'aleitamento materno', 'lactação' e 'leite humano' nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Livros, textos e artigos considerados relevantes.
SÍNTESE DOS DADOS: o uso de bebidas alcoólicas durante a amamentação é uma prática crescente e está associada a riscos para o lactente e para a produção do leite materno. O álcool possui baixo peso molecular, ausência de ligação às proteínas plasmáticas, elevada constante ácida e alta biodisponibilidade oral, propriedades que facilitam a sua excreção pelo leite materno. Apesar dos riscos da exposição infantil ao álcool via leite materno, baixas doses de álcool não devem contraindicar a amamentação.
CONCLUSÕES: as mães devem ser estimuladas a evitar o consumo desta droga durante todo o período da lactação. Caso a mulher decida pela utilização de bebida alcoólica, ela deve ser orientada a adiar a amamentação até a eliminação do álcool do leite materno.


Palavras-chave: Etanol; Aleitamento materno; Lactaçao; Leite humano.

Uso do copinho e da mamadeira nas unidades neonatais em recém-nascidos pré-termo

Cup and bottle feeding in neonatal units in newborn preterm infants

Michele Silva Nunes; Adriana Duarte Rocha; Sabrina Lopes Lucena; Maria Elisabeth Lopes Moreira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.14, Nº1, p16-20, Outubro 2013

Resumo

O presente trabalho apresenta, através de revisão de literatura, algumas informações sobre o uso do copinho e da mamadeira em recémnascidos prétermo. Objetivamos buscar nas bases eletrônicas de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO, utilizando os termos mamadeira, prétermo, alimentação artificial, copinho, evidências cientificas sobre o uso do copinho e da mamadeira nas unidades neonatais em recémnascidos prétermo. Utilizamos artigos entre 1990 e 2012. Foram procurados todos os artigos que se referiam ao uso do copinho e da mamadeira em recémnascidos prétermo. Teses, livros e capítulos de livros foram excluídos. Tal estudo tornase importante uma vez que ainda há muitas dúvidas sobre a melhor forma de oferecer a alimentação suplementar aos recémnascidos prétermo.


Palavras-chave: Mamadeira, Prematuro, Alimentaçao artificial

Uso do surfactante na doença da membrana hialina por meio de técnica minimamente invasiva em uma unidade neonatal de Belo Horizonte

The use of surfactant for respiratory distress syndrome by minimally invasive technique in a neonatal unit in Belo Horizonte

Felipe Borges Coutinho; Síura Aparecida Borges Silva; Rachel Pimentel Romano Silveira; Bruno Vítor Peixoto Militão; Luciana De Almeida D'Elboux Grizze

Revista de Pediatria SOPERJ - V.23, Nº2, p1-7, Junho 2023

Resumo

INTRODUÇÃO: A doença da membrana hialina (DMH), também conhecida como síndrome do desconforto respiratório (SDR) e, contemporaneamente, referida apenas como deficiência de surfactante, é a causa mais comum de desconforto respiratório em bebês prematuros, correlacionando-se com a imaturidade pulmonar estrutural e funcional.
OBJETIVOS: Descrever a experiência da técnica minimamente invasiva de surfactante (MIST) em recém-nascidos (RN) com doença da membrana hialina e avaliar os resultados do protocolo do serviço, definindo possíveis pontos a serem melhorados.
MÉTODOS: Estudo transversal realizado com dados da unidade entre junho de 2018 e fevereiro de 2020. Foram incluídos os RN submetidos a técnica MIST (Prematuros menores de 32 semanas com SDR: FiO2 > 30% para manter saturação entre 90-95% em CPAP). Foram excluídos RN que evoluíram para óbito e transferências.
RESULTADOS: O surfactante foi administrado em doses de 100 a 200 mg/kg, sendo que 47,4% dos RN receberam dentro das primeiras 6 horas de vida e 11,8% nas primeiras 2 horas. A analgesia utilizada foi a não farmacológica com glicose a 25%. Não foram observados efeitos adversos significativos, sendo o refluxo de surfactante o principal deles. Todos os RN submetidos à MIST com menos de 28 semanas evoluíram com displasia broncopulmonar (DBP), sendo 54,5% leve e 45,5% moderada a grave. Nos RN > 28 semanas, 53,5% evoluíram DBP, no entanto, 84,6% de forma leve e apenas 15,4% de forma moderada a grave.
CONCLUSÃO: A MIST foi considerada uma prática segura na assistência de RN prematuros, havendo indicadores do sucesso do protocolo implantado.


Palavras-chave: Doença da Membrana Hialina. Proteína A Associada a Surfactante Pulmonar. Doenças do Prematuro.

Varicela hemorrágica

Silva, R.G.M; Freitas, A.L.S; Scorza, J; Jupiacy, K.L; Sá. V.M

Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p70, Dezembro 2012


Palavras-chave:

VASCULITE URTICARIFORME NA INFÂNCIA - RELATO DE CASO

GIOVANNA GIACOMINI RAMALHO (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); MAYARA DE SOUZA MIYAHARA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); LARISSA SANCHEZ APOSTOLICO SILVA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); MARIANA ALBERTINAZZI DE SOUZA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); ANA PAULA CRUZ GONÇALES (HOSPITAL BENEFICIENTE UNIMAR); ALESSANDRA GEISLER DAUD LOPES (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS); LUCIANA PESQUEIRA (HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS)

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p67,  2016


Palavras-chave:

Velocidade de hemossedimentação (VHS) como marcador laboratorial de resposta terapêutica na osteomielite aguda

Erythrocyte sedimentation rate (ESR) as a laboratorial marker for therapeutic response in acute osteomyelitis

Lucas Saraiva da Silva; Marcelo Velmovitsky; Ingrid David Giuliani Maraboti; Danielle Plubins Bulkool; Rafael Del Castillo Vilalba; Claudete Aparecida Araújo Cardoso; Salim Kanaan

Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº3, p28-33, Outubro 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: a osteomielite é um processo inflamatório-infeccioso ósseo potencialmente grave que pode ocasionar sequelas. Staphylococcus aureus é o principal agente etiológico e as manifestações clínicas mais comuns incluem: irritabilidade, febre, sinais flogísticos e pseudoparalisia. O diagnóstico depende da suspeita clínica, e os exames complementares, como velocidade de hemossedimentação (VHS), podem auxiliar no diagnóstico.
OBJETIVO: apresentar um caso de osteomielite aguda em lactente e discutir a importância do VHS como ferramenta laboratorial para o diagnóstico dessa condição e para o acompanhamento da resposta ao tratamento instituído.
DESCRIÇÃO DO CASO: lactente de 8 meses, previamente hígida, apresentou impotência funcional em ombro direito, edema articular e febre após episódio de flebite durante uma internação por bronquiolite aguda. Na hemocultura houve crescimento de Staphylococcus aureus resistente à meticilina associado à comunidade (CA-MRSA). Exames de imagem revelaram acometimento ósseo e articular, e exames laboratoriais corroboraram o diagnóstico de osteomielite aguda. Realizou tratamento com vancomicina venosa por seis semanas e clindamicina oral por mais duas semanas, apresentando evolução clínica e laboratorial favoráveis.
DISCUSSÃO: a VHS é um exame laboratorial inespecífico, porém utilizado como auxiliar no diagnóstico de várias afecções. É útil na documentação de processo inflamatório, na avaliação do grau de extensão e, em alguns casos, como acompanhamento da resposta ao tratamento. Além disso, VHS é o exame laboratorial mais sensível no diagnóstico de infecções osteoarticulares, pois geralmente encontra-se aumentado desde a fase inicial da doença, contribuindo, junto com os aspectos clínicos e radiológicos, para seu diagnóstico e controle do tratamento.


Palavras-chave: Osteomielite. Diagnóstico. Lactente. Cuidado da criança.

Videogames e Violência na Adolescência

Video games and violence in teenagers

Eduardo Jorge Silva; Evelyn Einseinstein

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº2, p34-36, Junho 2019

Resumo

O aumento da violência entre a população jovem brasileira e mundial, e o advento de massacres em escolas perpetrados recentemente por adolescentes no Brasil, nos leva a perguntar sobre quais seriam as causas desse fenômeno.


Palavras-chave: Comportamento do Adolescente; Jogos de Vídeo; Violência. Adolescente.