Raphael F. Andrade; Ariana Paixao
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(1):4-9
Resumo PDF PTOBJETIVO: Descrever as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da asma
e demonstrar seus efeitos na redução dos sintomas desta doença.
MÉTODO: Revisão da literatura (1998 a 2005) através do banco de dados do PubMed, Cochrane Review e literatura impressa.
CONCLUSÃO: Existem,atualmente,diversas técnicas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento
da asma. Apesar de se obterem resultados que favorecem a redução dos sintomas da doença,
outros estudos devem ser realizados para que sejam mais bem elucidadas as questões correspondentes à aplicabilidade clínica e os efeitos terapêuticos de cada técnica.
Domício Antônio da Costa Júnior; Leila Warszavski; Vera Leal
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(1):10-14
Resumo PDF PTA doença de Graves (DG) é a responsável por mais de 90% dos casos de hipertireoidismo em crianças. Os tratamentos com drogas antitireoidianos (DAT) são os mais utilizados, porém a incidência de efeitos adversos nessa faixa etária é maior que nos adultos e não se obtém remissão da doença na maioria dos casos. Este artigo descreve as dificuldades no manejo do hipertireoidismo em crianças com DG e discute as opções terapêuticas atuais.Os mais temíveis efeitos adversos das drogas antitireoidianas são ilustrados com três casos clínicos. Os casos se referem a crianças com hipertireoidismo por DG que apresentaram intercorrências relacionadas ao uso de DAT. O primeiro caso se refere a uma criança de nove anos que apresentou febre e dor de garganta durante o uso de metimazol, no segundo caso, a criança tem 10 anos quando desenvolve elevação significativa das enzimas hepáticas com a utilização de propiltiouracil, enquanto, oúltimo caso, relaciona hipoacusiaaouso demetimazolem criança de oito anos. Os casos representam, respectivamente, o risco de agranulocitose, hepatite e vasculites desencadeados pelo uso de DAT. Todas as crianças descritas tiveram resolução do quadro com a suspensão da DAT. Concluímos ser necessário alto nível de suspeição, para efeitos adversos potencialmente graves, em crianças utilizando DAT.
Palavras-chave: Doença de Graves; Hipertireoidismo; Iodoradioterapia; Drogas antitireoidianas.
Elizabete V. Alves; Renata B.M. Valente; Eliane Lucas; Rosangela M. Almeida; Beatriz A. Soffe; Andrea L. Teldeshi; Eliete Rodrigues; Francisco Chamiè
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(1):15-19
Resumo PDF PTOBJETIVO: Relatar o caso de um lactente internado no setor de Pediatria do Hospital Municipal da Piedade (HMP) com história de estridor respiratório desde o nascimento e pneumopatias de repetição, sendo diagnosticado o anel vascular tipo duplo arco aórtico (DAA). O DAA é uma anomalia do arco aórtico,definido como um anel vascular completo, onde a aorta se bifurca formando dois arcos. O arco direito surge como persistência do arco aórtico direito e o arco esquerdo, que geralmente permanece atrésico; abraçam a região traqueoesofágica. Geralmente estas crianças apresentam sintomas inespecíficos desde o nascimento relacionados principalmente ao trato respiratório. Assim sendo, muitas vezes esses lactentes são classificados genericamente como "bebês chiadores" ou confundidos com afecções pulmonares ou com refluxo gastroesofágico, retardando o tratamento definitivo e aumentando a morbidade destas crianças.
DESCRIÇÃO:Sexo masculino, 2 meses, branco, natural do Rio de Janeiro, apresentando desde o nascimento estridor respiratório e pneumonias de repetição. Foi encaminhado ao nosso Hospital para investigação do estridor pelo serviço de pneumologia infantil, sendo indicada internação. Ao exame físico notava-se a hiperextensão do pescoço adotada pelo lactente, estridor e o déficit pondero-estatural. Mãe informava dificuldades na alimentação, visto que o menor apresentava vômitos freqüentes. Seguindo os critérios de investigação de bebê chiador e estridor respiratório foram solicitados os exames como radiografia simples de tórax e ecocardiograma ,que foram normais.A broncoscopia evidenciou uma compressão extrínseca antero-posterior. O esofagograma com bário mostrou compressão bilateral do esôfago torácico,ao nível de T4-T5 . O estudo angiográfico por cateterismo diagnosticou o anel vascular tipo DAA.
COMENTÁRIOS: O presente relato tem o objetivo de alertar os pediatras quanto à dificuldade do diagnóstico de anel vascular e ressaltar a importância deste diagnóstico diferencial na investigação de crianças com sintomas respiratórios crônicos classificados como bebês chiadores.
Palavras-chave: Anel vascular; Anomalias do Arco Aórtico; Estridor; Bebê Chiador
Cideia F. Figueiredo; Ana P. Ynada; Carla B. G. Goulart; Juliana A. Sarubbi
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(1):20-22
Resumo PDF PTOBJETIVO: Descrição de caso de meningococcemia em faixa etária não habitual, diferente daquela descrita na literatura,com complicações graves e potencialmente fatais,o que reforça a importância desse patógeno em grupos mais susceptíveis.
DESCRIÇÃO:Lactente de 2 meses,sexo masculino,negro,natural do Rio de Janeiro,residente em um único cômodo com 6 pessoas, previamente hígido, iniciou durante a madrugada quadro de gemência, febre não mensurada e abalos musculares ao manuseio. Foi trazido ao pronto atendimento pela manhã, quando apresentou um episódio de convulsão durante o exame. Internado, evoluiu com prostração, gemência, irritabilidade, taquidispnéia, respiração irregular, anúria, má perfusão periférica, lesões cutâneas difusas compatíveis com púrpura, sangramento espontâneo, desequilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico, com instabilidade hemodinâmica, evoluindo para óbito 15 horas após o início do quadro.
COMENTÁRIOS: Lactente apresentou quadro de meningococcemia com todos os sinais de mau prognóstico, inclusive ausência de comprometimento meníngeo.
Palavras-chave: Anel vascular; Anomalias do Arco Aórtico; Estridor; Bebê Chiador
Marilene Crispino Santos
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):3
PDF PTPalavras-chave: Anel vascular; Anomalias do Arco Aórtico; Estridor; Bebê Chiador
Vinicius Castro Souza; Alexandra Prufer de Queiroz Campos Araújo; Charles André
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):4-9
Resumo PDF PTINTRODUÇÃO: a coréia de Sydenham é uma manifestação maior da Febre Reumática e,ainda hoje,é a principal causa de coréia adquirida na infância no Brasil.Apesar de sua alta prevalência em nosso meio, as diversas opções terapêuticas disponíveis são ignoradas pela maioria dos médicos.Assim,torna-se relevante uma revisão sobre o tratamento farmacológico da coréia de Sydenham.
OBJETIVO: descrever as principais drogas que podem ser usadas para o tratamento da coréia de Sydenham, classificando-as por seus respectivos mecanismos de ação e enfatizando as principais evidências sobre eficácia e efeitos colaterais.
MÉTODO: revisão não sistemática da literatura médica nacional e internacional disponível no MEDLINE,por meio de busca no PUBMED,referentes aos anos de 1985 a 2005.As referências bibliográficas destes artigos serviram de base para seleção de outros artigos,anteriores a 1985 e disponíveis na biblioteca do CCS-UFRJ, que foram escolhidos por serem pioneiros no uso de determinadas medicações ou por serem citados várias vezes nos artigos mais recentes.
SÍNTESE DOS DADOS: Foram selecionados 39 artigos,a maioria do tipo série de casos,que nos permitiram classificar as opções terapêuticas da coréia de Sydenham em três grandes grupos, com base em seus mecanismos de ação: antagonistas dopaminérgicos; gabaérgicos; imunomoduladores.
CONCLUSÃO: Apesar das diversas opções terapêuticas no manejo da coréia de Sydenham, ainda sofremos com a carência de uma padronização cientificamente embasada do seu tratamento farmacológico.Tal fato dificulta a opção mais adequada entre as diferentes drogas, e permite que a multiplicidade de condutas que possa colocar estes pacientes em risco.
Palavras-chave: Coréia de Sydenham, Tratamento farmacológico, Antagonistas de dopamina,Acido valpróico, Imunoterapia
Aline Liporrage do Amor Divino Nogarol
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):10-13
Resumo PDF PTOBJETIVO: Descrever aspectos clínicos, radiológicos, histopatológicos e terapêuticos sobre
linfangectasia pulmonar na infância, entidade rara, de reconhecimento difícil.
MÉTODO: revisão da literatura através do banco de dados PubMed.
CONCLUSÃO: a linfangestasia pode se apresentar sob as formas primária (ou congênita) e
secundária.No primeiro caso,pode ser de aparecimento precoce ou tardio,sendo,esta forma,
de diagnóstico mais difícil que a anterior.A suspeição clínica e a realização de biópsia pulmonar
na maioria das vezes selam o diagnóstico. O tratamento é muito limitado.
Palavras-chave: linfangiectasia pulmonar, malformaçao; congênita; criança
Cristina Ortiz Sobrinho Valete; lucas Fraga Correa; Gilmar Stulzner; Cynthia Amaral Moura Sá
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):14-17
Resumo PDF PTOBJETIVO: descrever um caso de má-rotação intestinal, que manifestou-se de forma não habitual e evoluiu bem após a intervenção cirúrgica apropriada.
DESCRIÇÃO: recém-nascido de 17 dias, sexo masculino, deu entrada na emergência do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes com história de vômitos não-biliosos há uma semana, não-biliosos e desidratação importante. Havia relato de palpação de oliva pilórica. Houve suspeita de estenose hipertrófica do piloro, sendo descartada pela seriografia esôfago-estômago-duodeno. Após as medidas gerais de suporte,foi realizado clister opaco que mostrou posicionamento anormal do cólon, sendo sugerida má-rotação intestinal e indicada intervenção cirúrgica.O paciente evoluiu sem outras intercorrências, tendo alta após 30 dias de internação.
COMENTÁRIOS: o paciente em questão apresentava má-rotação intestinal, com vômitos não-biliosos. Esta malformação não deve ser descartada pela presença de vômitos com estas características, apesar de menos comum.
Palavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Adriana Rodrigues de Azevedo Schlömer
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):18
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Adriana Rocha Brito
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):19
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Andréa Barcellos Mendes
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):20
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Luiza Helena Andrade de Paula
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):21
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Mariana Sarto Figueiredo
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):22
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Raideline Lopes Negreiros
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):23
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Carmen Lucia L. Ferreira Elias
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):24
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Fábio Chigres Kuschnir
Revista de Pediatria SOPERJ - V.2006;7(2):25
PDF PTPalavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese