Tânia Cristina de Mattos Barros Petraglia
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):4.
PDF PTPatricia Fernandes Barreto Machado Costa
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):5.
PDF PTIanni Farias de Abreu Miranda; Raphaela Soares; Katerine Torre; Amanda Costa; Tereza Fonseca; Maria Das Graças Fernandes
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):6-12.
Resumo PDF PTOBJETIVO: A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos responsáveis envolvendo mães (75%), pais (5%) e avós (20%) que frequentam o serviço de saúde do polo Itanhangá, no Rio de Janeiro, no que se refere à prevenção de acidentes domésticos envolvendo crianças e adolescentes de 2 anos a 13 anos.
MÉTODOS: Aplicou-se um questionário a uma amostra de 20 participantes acima de 22 anos com baixo nível socioeconômico, a fim de avaliar a história prévia de acidentes domésticos, fatores relacionados à prevenção deles e ainda o conhecimento dos participantes de como atuar vigente aos acidentes.
RESULTADOS: Constatou-se que, embora frequentem o serviço de saúde, os responsáveis pouco sabem a respeito de como evitar acidentes. Logo, a prevenção é falha e, com isso, sobrecarregam os serviços de emergência com traumas envolvendo crianças.
CONCLUSÕES: É necessário um enfoque no assunto em questão durante as consultas de puericultura. Sendo assim, o esclarecimento é o primeiro passo para evitar acidentes, visto que melhorar a prevenção é fundamental para transformar o modelo médico atual.
Palavras-chave: acidentes domésticos infantis; perigos domiciliares; prevenção de acidentes domésticos.
Maria Isabel Brandão Pires e Albuquerque; Fábio Aguiar Alves; Luis Guillermo Coca Velarde; Marcos Gabriel Pinheiro; Edilene Macedo Lima; Ana Tereza Antunes Monteiro de Souza; Bianca Dray Marassi; Claudete Aparecida Araújo Cardoso
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):13-22.
Resumo PDF PTOBJETIVO: Estudar prevalência de colonização nasal e infecção por Staphylococcus aureus (S. aureus) e S. aureus resistente à meticilina associado à comunidade (CA-MRSA) em crianças com varicela atendidas em nível hospitalar, avaliando a presença de infecção secundária e o desfecho clínico.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, em que se aplicaram questionários acerca dos fatores de risco para colonização e infecção por S. aureus, bem como se coletou suabe nasal. A resistência à meticilina foi confirmada pela detecção do gene mecA pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). Adicionalmente, a gravidade dos casos foi estimada por meio do Pediatric Risk of Mortality score (PRISM), e avaliou-se o desfecho clínico dos pacientes internados. As variáveis categóricas foram comparadas por meio do teste do qui-quadrado ou do exato de Fisher. Considerou-se p-valor < 0,05 estatisticamente significativo.
RESULTADOS: Foram incluídos 55 pacientes. A prevalência da colonização nasal por S. aureus foi de 34,5%; enquanto a de CA-MRSA foi de 7,3%. A análise bivariada demonstrou significância estatística entre a colonização por S. aureus e as seguintes variáveis: sexo masculino, complicações infecciosas, infecção de pele, uso de beta-lactâmicos, internação e familiar da área da saúde (p < 0,05). O PRISM mediano dos pacientes colonizados por MRSA foi de 4,3% e dos não colonizados foi de 0,7%. Avaliou-se o desfecho clínico de 26 pacientes internados, sendo o PRISM mediano dos colonizados por MRSA de 23,6% e dos não colonizados de 0,8%.
CONCLUSÕES: Há evidências de que o aumento nas taxas de colonização por CA-MRSA contribua para o aumento na gravidade dos casos de infecção secundária em pacientes pediátricos com varicela, sugerindo que o esquema antimicrobiano empírico inicial nos casos mais graves inclua agentes com atividade contra CA-MRSA.
Palavras-chave: Staphylococcus aureus. Staphylococcus aureus resistente a meticilina. Cavidade nasal. Crianças. Varicela.
Aline de Carvalho Martins; Juranir Badaró Alves
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):23-28.
Resumo PDF PTOBJETIVO: Identificar, nas revistas voltadas para o cuidado infantil, quais imagens masculinas são apresentadas, analisando, de maneira crítica, os modelos de comportamento e de sociabilidade divulgados.
MÉTODOS: Pesquisa exploratória e descritiva que analisou a publicação mensal do ramo com maior tiragem no Brasil: a revista Crescer. Analisaram-se imagens fotográficas de homens adultos, no período de um ano, de agosto de 2012 a julho de 2013. O material coletado foi analisado pelo programa Epi Info, na versão 3.5.2, de 2010. Os dados foram cruzados em tabelas produzidas pelo mesmo programa, sendo comparados com os da literatura presente sobre o tema.
RESULTADOS: Identificaram-se 1.613 fotos que retratavam a presença de seres humanos. Dessas, somente 217 (13,45%) apresentavam imagens de homens adultos. Nem todas as imagens foram produzidas pela revista. Das 217 fotos de homens encontradas, 28,2% eram propagandas ou foram enviadas pelo leitor; portanto, não continham participação da equipe editorial. Na maioria das vezes (51,6%), o homem era retratado sozinho. Quando existiam crianças, as imagens retratavam fotos de família (10,6%), situações de afeto (10,1%) ou brincadeiras (7,4%). A pouca visibilidade do homem em situações de cuidado e sua intensa presença como colunistas (35,9%) revelam que a ênfase apresentada pela revista valoriza o papel do homem como especialista, mas não como pai.
CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância da vinculação de outras imagens que valorizem o cuidado e o vínculo afetivo do homem em relação à criança, dados os desdobramentos positivos desses cuidados.
Palavras-chave: paternidade; cuidado da criança; fotografia; propaganda.
Mariana Malheiros Caroni; Olga Maria Bastos
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):29-34.
Resumo PDF PTOBJETIVO: Este artigo tem como objetivo apresentar algumas definições e alguns conceitos acerca do fortalecimento da autonomia durante a adolescência, assim como discutir o papel dos profissionais de saúde nesse processo.
FONTES DE DADOS: A presente pesquisa foi realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e Scielo, além de livros referentes ao tema abordado e informações disponibilizadas por fontes institucionais na Internet.
SÍNTESE DOS DADOS: De acordo com a revisão da literatura, foi possível identificar que as definições de autonomia são amplamente variáveis conforme as diferentes áreas de conhecimento. Para a compreensão do fortalecimento da autonomia durante a adolescência, um conceito bastante utilizado baseia-se na perspectiva desenvolvimental. Sob essa ótica, a autonomia é a capacidade de pensar, sentir, tomar decisões e estabelecer metas de acordo com os próprios valores. Nesse cenário, alguns fatores têm importância significativa e podem interferir positiva ou negativamente na aquisição de maior autonomia. Entre eles, podem ser destacados a família, as relações sociais, as condições de saúde e o contexto sociocultural. Além disso, é importante ressaltar que o fortalecimento da autonomia, mais do que um aspecto do desenvolvimento do adolescente, é uma questão crucial durante a segunda década de vida.
CONCLUSÕES: É fundamental que o profissional que atua na assistência a essa faixa etária esteja familiarizado com todo o processo, para que possa reconhecer possíveis obstáculos, estimular a busca por maior autonomia e garantir um atendimento de maior qualidade a essa população.
Palavras-chave: adolescência; autonomia; conceitos; definições; desafios.
Margareth de Oliveira Kuster
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):35-39.
Resumo PDF PTEste artigo busca refletir sobre a função paterna enquanto construção do vínculo pai-criança, em um contexto social e culturalmente determinado. Traz à reflexão que ser pai ultrapassa os determinantes biológicos, sendo mais valorizados o desejo, o afeto e o exercício da lei enquanto representante social maior, ao passo que protege e dá segurança à criança, rumo a um desenvolvimento psíquico saudável na infância e na vida adulta.
Palavras-chave: função paterna; lei; desenvolvimento psíquico saudável.
Hévila Suelen Neri de Lima; Jullianna de Sousa Farias; Maria Clara Cordeiro Batista; Marilia Denise de Saraiva Barbosa
Rev Ped SOPERJ. 2015;15(1):40-43.
Resumo PDF PTA esquistossomose é uma das endemias mais importantes no Brasil, com prevalência aproximada de 10% da população. Qualquer órgão pode ser acometido nas formas ectópicas da doença. Neste trabalho, será relatado um caso de esquistossomose com comprometimento medular. O diagnóstico foi estabelecido por meio da clínica do paciente, incluindo-se a presença de Schistosoma mansoni no exame parasitológico das fezes. O tratamento foi realizado com praziquantel por 3 dias.
Palavras-chave: esquistossomose; esquistossomose medular; Schistossoma mansoni.