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Raphael Vasconcellos de Salles Coelho; Tessa Maria dos Santos Sasson; Renato Miguel Rezende; Carmen Lucia Leal Ferreira Elias
Revista de Pediatria SOPERJ - V.15, Nº2, p29-33, Setembro 2015
ResumoOBJETIVO: Relatar caso de astrocitoma de diagnóstico tardio devido à sintomatologia inespecífica e discutir sobre o atraso diagnóstico em tumores encefálicos.
DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente do sexo masculino, de 5 anos, com queixas de dificuldade de ganho ponderal, episódios de vômito e diarreia. Fazia acompanhamento irregular pela gastroenterologia do hospital, sendo a última consulta há 15 meses. Internado com diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico, desnutrição grave e diarreia, apresentava peso de 9300g, estatura de 93,5cm e estrabismo convergente à esquerda. Tomografia Computadorizada de crânio revelou massa sólida cística de fossa posterior, ocupando parte do assoalho do 4º ventrículo, exercendo efeito de massa sobre tronco cerebral. Após 19 dias de internação, paciente foi transferido para unidade de referência, onde foi realizada cirurgia de ressecção subtotal do tumor. O exame histológico revelou astrocitoma pilocítico. No pós-operatório, apresentou boa evolução, melhora do estrabismo, e foi encaminhado para tratamento radioterápico.
COMENTÁRIOS: O astrocitoma pilocítico é considerado um tumor Grau I. É o tumor mais frequente na faixa etária entre 2-5 anos, porém é muito rara a sua localização em tronco cerebral. Em média, os pacientes são vistos por dois médicos de diferentes especialidades e o tempo médio de diagnóstico para tumores de grau I e II é de 238 dias. Como a sintomatologia geralmente é inespecífica e está presente em outras doenças comuns da pediatria, o desafio diagnóstico pode ser grande. Um exame físico minucioso, especialmente sob o ponto de vista neurológico e oftalmológico, diminui a chance de erro e atraso no tratamento.
Palavras-chave: Pediatria, Diagnóstico tardio, Astrocitoma, Neoplasias do tronco encefálico
Edson Ferreira Liberal ; Maria Elisabeth Lopes Moreira; José Roberto de Moraes Ramos; Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias; Marcio Moacyr de Vasconcelos; Daniella Santini Souza Lemos; Márcia Fernanda da Costa Carvalho; Isabel Rey Madeira; Maria Angélica Bonfim Varela
Revista de Pediatria SOPERJ - V.11, Nº1, p3, Junho 2010
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