Endocrinologia
DIABETES MELLITUS TIPO 1: IMPORTÂNCIA DE UM PROGRAMA EDUCATIVO NA OTIMIZAÇÃO DA CONSULTA DO ESPECIALISTA E NA QUALIDADE DE TRATAMENTO.
FERNANDA PEREIRA ANDRÉ (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES ); EVA RIBEIRO BOA MORTE CESARIO (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); ROZANA GASPARELLO DE ALMEIDA (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES); MONICA RENTE (HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES)
P-056
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento sobre o diabetes dos responsáveis pelas crianças com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) a partir de um programa educativo implantado em nosso serviço visando otimizar a consulta e continuar oferecendo tratamento de qualidade.
MÉTODO: Estudo prospectivo desenvolvido com uma amostra de conveniência de pacientes com DM1 menores de 17 anos atendidos no ambulatório de endocrinologia infantil de janeiro a julho de 2016. Na sala de espera os pacientes e seus responsáveis são abordados por uma pedagoga que orienta quanto a cuidados gerais no Dm1 com impressos informativos criados pela endocrinologista pediátrica do ambulatório explicando os seguintes temas: o que é o diabetes, como aferir a glicemia, tipos de insulina como a aplica e a conserva, o que é hipoglicemia e como tratá-la. O paciente recém diagnosticado tem esses temas discutidos em consulta com a endocrinologista pediátrica. O programa visa apenas manter essas orientações em todas as consultas. Dúvidas são levadas a endocrinologista pediátrica na hora da consulta. Após 3 abordagens os responsáveis dos pacientes responderam a um questionário com perguntas sobre esses temas.
RESULTADO: Responsáveis de 34 pacientes responderam ao questionário. Responsáveis de 32 pacientes souberam responder o que é o diabetes. Todos sabiam o tipo de diabetes que a criança tinha. Todos responsáveis sabiam aferir a glicemia, conservar e aplicar a insulina. Responsáveis de 33 pacientes explicaram corretamente o que é hipoglicemia e como tratá-la.
CONCLUSÃO: A consulta de diabetes infantil vai além da avaliação das anotações glicêmicas e dos exames laboratoriais e prescrição de fitas, lancetas e insulinas. Para um melhor controle o paciente ou responsável devem entender a patologia e saber medir e aplicar insulina corretamente além de saber detectar e tratar a hipoglicemia. O programa educativo feito na sala de espera otimiza a consulta sem perder a qualidade como observado nos resultados.