Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 13 (supl 1)(2) - Dezembro 2012

Anais do X Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Ações de saúde da criança na atenção primária da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMSDC)

 

Silva, MAV; Guimaraes, MHFS; Nogueira, MA; Rito, RV; Valle, SR; Scorza, EC; Calasans, ED

Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

 

 

RESUMO

Em fevereiro de 2012 a SMSDC instituiu a certificação das unidades de atenção primária (APS) com melhor desempenho - Certificação de Reconhecimento do Cuidado de Qualidade (CRCQ) a partir de indicadores e questionário específicos para cada área/programa. A Gerência de Programas de Saúde da Criança visualizou nessa iniciativa uma oportunidade de avaliar o grau de implantação das ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para crianças até 10 anos de idade, certificando as com melhor desempenho como "Unidades Amigas do Carioquinha". Foram selecionados dois indicadores (percentual de profissionais treinados na Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM) e percentual de coleta do teste do pezinho até o 7º dia de vida) e elaborado um questionário contemplando as ações preconizadas, cujas respostas foram o objeto do estudo. Foram analisados 134 questionários (79% das APS). O percentual de respostas afirmativas foi: estratégia "Acolhimento Mãe-Bebê" (95%), coleta de material para o teste do pezinho (94%), realiza teste do reflexo vermelho (82%), calendário vacinal atualizado em menores de dois anos (90%), calendário de consulta de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento proposto pelo MS (91%), registro de peso e comprimento/estatura na Caderneta de Saúde da Criança (81%), vigilância do desenvolvimento (72%), mais de 80% de profissionais treinados na Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação-IUBAAM (18%), atenção aos casos de violência contra a criança (81%), ações de prevenção da violência (45%), diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil (94%), investigação do óbito infantil (76%) e atendimento à criança com asma leve (95%). Esses resultados mostram que a maioria das ações está implantada em mais de 90% das APS. Destacamos a necessidade de maior investimento no treinamento na IUBAAM, violência contra a criança, vigilância do desenvolvimento e análise dos óbitos e a importância do monitoramento da qualidade dessas ações, de forma que contribuam para a redução da morbimortalidade na infância.

 

Responsável
Martha Andrade Vilela e Silva