Anais do X Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro
Teste de hidrogênio expirado com lactose no ambulatório de gastroenterologia pediátrica do IPPMG-UFRJ
Percope FL; Santana SF; Carvalho SR; Guerra SNPR; Gracia J; Valladares MA; Souza APT; Junqueira JCF
Instituto de Puericultura Martagão Gesteira/Universidade Federal do Rio de Janeiro.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Observar a positividade do teste de H2 expirado com lactose em pacientes com sintomas de intolerância à lactose (IL).
MÉTODO: Estudo retrospectivo, descritivo, por analise de prontuários de pacientes com sintomas sugestivos de IL que realizaram o teste de H2 expirado com lactose.
RESULTADOS: 25 pacientes foram incluídos na pesquisa, os quais apresentavam dor abdominal (17), halitose (1), aftas (3), diarreia/fezes pouco moldadas (14), flatulência (2), distensão abdominal (12), assadura perianal (5), hiporexia (1), disfagia (1), aerofagia (2), artralgia (3), cefaleia (3), astenia (1), baixo ganho pondero-estatural/emagrecimento (3), vômitos (1), náuseas (3), tenesmo (1) e constipação intestinal (8). O teste foi positivo em 12 pacientes, 6 com diarreia, 10 com dor abdominal, 2 com flatulência, 6 com distensão abdominal, 2 com assadura perianal e 1 com vômito. O teste foi negativo em 13 pacientes, 8 com diarréia, 7 com dor abdominal, 6 com distensão abdominal e 3 com assadura perianal. 13 tinham doença de base: síndrome de Kabuki (1), infecções de repetição (1),toxoplasmose (1),gastrite H. pylori positivo (2), gastrite H. pylori negativo (1), hipermobilidade articular (2), SIDA (1), obesidade (1), asma (1), rinite (1), dermatite atópica (1), DII (1), tuberculose pulmonar (1), síndrome genética a esclarecer (1), deleção 18p (1), Doença Celíaca (2), Esclerodermia Cutânea (1), síndrome intestino irntável (1) e Giardíase(1).
CONCLUSÕES: 52% dos testes de H2 expirado com lactose realizados foram negativos e 48% positivos. Os sintomas de intolerância à lactose relacionados à positividade do teste foram: dor abdominal (58,8%), diarreia (42,8%), flatulência (100%), distensão abdominal (50%), assadura perianal (40%) e vômitos (100%).
Responsável
Ana Paula Tavares de Souza