Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 13 (supl 1)(2) - Dezembro 2012

Anais do X Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Alimentação e estado nutricional no primeiro ano em crianças acompanhadas no projeto de extensão AMAR

 

Madeira IR; Burguinhão LA; Narciso LP; Meneses CRA; Machado ACC; Monteiro LS

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

 

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: O AMAR-Assistência Multidisciplinar em Pediatria acompanha crianças (0-5anos) em hospital universitário.
OBJETIVOS DA PESQUISA: caracterizar aleitamento matemo(AM), introdução de alimentos complernentares(AC) e estado nutricional no 1ºano de vida.
MÉTODO Estudou-se 65 crianças que completaram 1 ano no AMAR. Analisaram-se: frequêncía(F) de: orientação sobre AM na maternidade, amamentação na sala de parto(SP) e nas 1ªs6h de vida, AM, AM exclusivo (AME), início de aleitamento misto(AMM) antes de 4m, início de AC antes de 6m, uso de outro leite, e de fórmula inadequada(FI); média de tempo(MT) de:AM e AME; idade média(IM) de início de: AMM, outro leite, e AC. A classificação do estado nutricional foi baseada no IMC(OMS), Compararam-se eutróficos com crianças com excesso de peso quanto às variáveis estudadas.
RESULTADOS 94,5%(52)das mães foram orientadas sobre AM na maternidade; 34,6%( 18)amamentou na SP; 81%(51 )amamentou antes de 6hde vida; 95,3%(62)recebeu AM; 83%(54)recebeu AME; 25,4%(16)iniciou AMM antes de 4m; 41,2%(26) introduziu AC antes de 6m; 77%(47)usou outro tipo de leite; 63,2%(31)usou Fl. MT de AM e de AME:9m e 4m. IM de Introdução de ASC, outro leite, e AC:4m,4m e 5m. Classificação do estado nutncional: magreza extrema I (1,5%); magreza l ( 1,5%); eutofia 40(61,5%); risco para sobrepeso(RS) 18(27,7%); sobrepeso2(3,1%); obesidade3(4,7%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
CONCLUSÕES Percebe-se a necessidade de maior incentivo e suporte ao AM. A maioria das crianças está eutrófica, mas há muitas com RS, As frequências de AM e AME foram significativas, evidenciando a importância da equipe multidisciplinar. A semelhança entre os grupos comparados pode ser explicada pela prevalência de crianças com RS ou pela influência de outros fatores.

 

Responsável
Isabel Rey Madeira