A busca para o autor ou coautor encontrou: 4 resultado(s)
Simone Augusta Ribas; Giulia Maria Ferreira da Silva; Helena Franco Gonçalves Procaci; Lúcia Rodrigues; Anderson Junger Teodoro; Cassiano Felippe Gonçalves de Albuquerque
Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p15, Dezembro 2021
ResumoINTRODUÇÃO: Estudos vêm reportando aumento da prevalência da deficiência de vitamina D na população pediátrica, que tem sido relacionada a obesidade.
OBJETIVO: O estudo teve o objetivo de verificar a relação entre deficiência de vitamina D e excesso de peso em escolares.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal com 150 escolares entre 5 a 18 anos em uma rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Foram coletados dados demográficos, antropométricos e bioquímicos dos participantes. A classificação do Índice de massa corporal para idade (IMC/I) seguiu o preconizado pelas curvas de crescimento da OMS (OMS, 2006). O ponto de corte adotado para insuficiência de níveis séricos de vitamina D foi abaixo de 20 ng/mL. A relação entre o IMC/I foi analisada pelo teste qui quadrado e correlação de Pearson. Nível de significativa adotado foi o p menor que 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE número 20757213.5.0000.5285).
RESULTADO: Do total da amostra, verificou-se que 50% eram do sexo feminino e 76% crianças. Também foi observado que dos 38% dos escolares que apresentaram excesso de peso, 40,7% apresentavam insuficiência de vitamina D. Houve correlação inversa, mas fraca entre níveis de vitamina D e o escore Z do IMC/I (r= -0,21, p=0,01). Achados corroborados com a literatura que retratam que crianças com excesso de peso apresentavam duas vezes mais chances de apresentar deficiência desse hormônio do que as eutroficas.
CONCLUSÃO: Sugere-se neste estudo, que o excesso de peso pode ser considerado um fator de risco para insuficiência de vitamina D em escolares.
Palavras-chave:
Simone Augusta Ribas; Helena Franco Gonçalves Procaci; Giulia Maria Ferreira da Silva; Lúcia Rodrigues; Anderson Junger Teodoro; Cassiano Felippe Gonçalves de Albuquerque
Revista de Pediatria SOPERJ - V.21 (supl 1), Nº1, p40, Dezembro 2021
ResumoINTRODUÇÃO: A obesidade é um agravo que vem demonstrando associação na literatura com deficiência de vitamina B12 (VB12) na população pediátrica. Esta informação é preocupante, visto que a prevalência de excesso de peso já alcança 23,7% de escolares no país.
OBJETIVO: Investigar a prevalência de inadequação de VB12 e analisar sua relação com estado nutricional em escolares.
MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 80 crianças e adolescentes matriculados em rede municipal de ensino da cidade Rio de Janeiro. Foram coletados dados demográficos, antropométricos e bioquímicos. A classificação do índice de massa corporal para idade (IMC/I) seguiu o preconizado pelas curvas de crescimento da OMS. Os valores adotados para a adequação dos níveis séricos de VB12 foram de 180 a 914pg/ml e 5 a 15µmol/L, respectivamente. A análise da relação entre o estado nutricional e a VB12 foi avaliado pelo teste qui quadrado e pela correlação de Spearman. Nível significância adotada p<0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE número 20757213.5.0000.5285).
RESULTADOS: Do total de amostra avaliada, 63,7% eram do sexo masculino, 50% adolescentes e 32% apresentaram excesso de peso. A prevalência de inadequação de VB12 foi de 10%. Escolares do sexo feminino tiveram maior percentual (15,7%) de deficiência de VB12 em relação ao masculino (p=0,03). Apesar de não ter observado correlação entre z-score do IMC/I e valores séricos de VB12 (p=0,24), 25% dos escolares com escesso de peso apresentaram inadequação nos níveis de VB12.
CONCLUSÃO: Sugere-se que outros fatores além do excesso de peso, podem estar contribuindo para deficiência desta vitamina, como por exemplo a alimentação.
Palavras-chave:
SIMONE AUGUSTA RIBAS (UERJ); CAROLINE THAYANE CABRAL (UERJ); CLAUDIANE ALONSO ROSA (UERJ); ISABELA TAMIOZZO SERPA (UERJ); RENATA ZLOT (UERJ); GUSTAVO GUIDA (UERJ); EDNEUSA OLIVEIRA FLOR (UERJ); JULIO CESAR JACOB JUNIOR (UERJ); DAYANE BRANDAO BENTES (UERJ); RAQUEL BOY (UERJ)
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p165, 2016
Palavras-chave:
Rayane Quites Senra; Isabel Rey Madeira; Fabiana Migliaccio Mansur; Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues; Antônia da Conceiçao Cylindro Machado; Celise Regina Alves da Motta Meneses; Vinicius Anciaes Darriba; Ana Paula Córdova da Costa; Simone Augusta Ribas
Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº4, p10-16, Dezembro 2018
ResumoINTRODUÇÃO: os primeiros mil dias de vida compõem um período de janela de oportunidades no qual o corpo é modulado para responder a estímulos externos, podendo determinar agravos à saúde ainda na infância, como o desenvolvimento de excesso de peso.
OBJETIVO: analisar o impacto do número de consultas pré-natais, o tipo de parto e o aleitamento precoce no estado nutricional antropométrico de crianças de 24 meses.
MÉTODOS: estudo descritivo, longitudinal e observacional das 58 crianças que permaneceram na coorte até os 2 anos. As crianças foram classificadas quanto ao estado nutricional e alocadas nos grupos com e sem excesso de peso. Foram analisadas, dentro dos grupos, variáveis categóricas que pudessem influenciar o estado nutricional. Foi aplicado modelo de regressão logística utilizando como variável dependente excesso de peso e como variáveis independentes número de consultas médicas, tipo de parto e aleitamento materno antes de 6 horas de vida.
RESULTADOS: das variáveis analisadas, apenas o tipo de parto cesárea e a ausência de aleitamento materno antes de 6 horas de vida se associaram positivamente com o excesso de peso aos 2 anos de idade (p-valor: 0,01 e 0,03 respectivamente).
CONCLUSÕES: o trabalho indica que o tipo de parto e o aleitamento materno precoce interferem na saúde da criança. A importância destas variáveis não se restringe ao estado nutricional e poderá ser melhor explicada por estudos futuros.
Palavras-chave: Parto normal; Microbiota; Cesárea; Aleitamento materno; Estado nutricional; Sobrepeso.