Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Outras

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE DOWN

 

SIMONE AUGUSTA RIBAS (UERJ); CAROLINE THAYANE CABRAL (UERJ); CLAUDIANE ALONSO ROSA (UERJ); ISABELA TAMIOZZO SERPA (UERJ); RENATA ZLOT (UERJ); GUSTAVO GUIDA (UERJ); EDNEUSA OLIVEIRA FLOR (UERJ); JULIO CESAR JACOB JUNIOR (UERJ); DAYANE BRANDAO BENTES (UERJ); RAQUEL BOY (UERJ)

 

P-138

OBJETIVO: Promover um atendimento transdisciplinar sistematizado a crianças diagnosticadas com Síndrome de Down (SD).
MÉTODO: Foram elegíveis para este estudo descritivo, prospectivo e transversal, 14 crianças, de 0 a 2 anos, de ambos gêneros, com diagnóstico comprovado de SD e doenças associadas. Foram coletados para este estudo: dados clínicos, antropométricos e dietéticos. Para a avaliação do diagnóstico nutricional adotou-se os padrões estabelecidos por Zemel et al (2015) utilizando os indicadores antropométricos: peso por idade (P/I), estatura por idade (E/I). Pontos de corte utilizados: déficit ponderal (menor que p5), excesso ponderal ou alto para a idade (maior que p95) e déficit estatural (menor que p5).
RESULTADOS: Do total da amostra, 14 crianças, de ambos os sexos, foram atendidas no ambulatório multidisciplinar de SD pelo serviço de Nutrição. A idade mediana na admissão foi de 10 meses. Quanto ao estado nutricional, que 24% dos pacientes apresentaram baixo peso e 35,7% baixa estatura na admissão.
CONCLUSÃO: Constatou-se que a maioria das crianças introduz a alimentação complementar de forma tardia, como apresenta hábitos alimentares errôneos (fracionamento inadequado, introdução precoce do leite de vaca, excesso de farinha e oferta das grandes refeições de forma liquidificada) que podem contribuir a longo prazo problemas relacionados à obesidade. Tal cenário alimentar, ratifica a importância do acompanhamento nutricional do paciente com SD desde a primeira infância.