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Roberto Santoro Almeida
Revista de Pediatria SOPERJ - V.12(supl 1), Nº1, p21-27, Agosto 2011
ResumoO presente artigo discute a natureza, as funções e a neurobiologia do afeto. Os princípios do desenvolvimento afetivo humano são apresentados, enfatizando a importância das relações interpessoais para a organização dos mecanismos regulatórios dos afetos no cérebro. O fracasso dos cuidadores em promover um apego seguro está relacionado a problemas na regulação dos afetos, que podem comprometer o sentimento de segurança, a autoestima e os relacionamentos do indivíduo, e contribuir para a gênese de uma variedade de transtornos mentais. Discute-se a possibilidade de prevenção, através da detecção precoce de bebês em risco para problemas no desenvolvimento do afeto, e a intervenção nos fatores de risco para transtornos mentais na infância.
Palavras-chave: desenvolvimento afetivo; apego; neurobiologia; intervençao precoce
Adriana Rocha Brito; Roberto Santoro Almeida; Gabriela Crenzel; Ana Silvia Mendonça Alves; Rossano Cabral Lima; Cecy Dunshee de Abranches
Revista de Pediatria SOPERJ - V.21, Nº2, p86-91, Junho 2021
ResumoINTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 gera novos desafios para crianças e adolescentes com autismo e suas famílias, impondo uma reestruturação da rotina e um reajustamento ao isolamento social compulsório implementado para reduzir o risco de contaminação.
OBJETIVO: Fornecer ao pediatra recomendações úteis para ajudar as famílias, minimizando o impacto da pandemia de COVID-19 e da quarentena nas vidas de crianças e adolescentes com autismo e de seus pais e cuidadores.
FONTE DE DADOS: Este artigo é baseado na revisão da literatura publicada sobre o tema, e na experiência clínica dos autores como médicos de crianças com diagnóstico de transtorno do espectro autista.
SÍNTESE DOS DADOS: Como um dos sintomas do transtorno do espectro autista é a resistência a mudanças, as modificações da rotina e a interrupção das atividades impostas pela pandemia de COVID-19 podem ser particularmente desafiadoras para pacientes autistas, gerando estresse e desencadeando mudanças emocionais e comportamentais.
CONCLUSÕES: Os pais estão sendo convidados a reorganizarem suas vidas diante das medidas de restrição social. Eles devem ser amparados e encorajados pelos pediatras a participar ativamente dos cuidados de seus filhos durante e após este período, já que o retorno para as atividades habituais representará um novo desafio.
Palavras-chave: Transtorno do espectro autista; Criança; Adolescente; COVID-19; Quarentena; Isolamento social.
Roberto Santoro Almeida; Orli Carvalho da Silva Filho
Revista de Pediatria SOPERJ - V.17(supl 1), Nº1, p4-11, 2017
ResumoINTRODUÇÃO: pouco comuns na infância, as tentativas de suicídio são frequentes na adolescência, fazendo desta uma das principais causas de mortalidade na juventude em todo o mundo. Na maior parte das vezes, jovens em situação de risco para o suicídio e casos de tentativa de suicídio são atendidos por pediatras nos serviços de saúde.
OBJETIVO: fornecer subsídios para qualificar o pediatra no manejo de crianças e adolescentes em situação de risco de suicídio e prestar um primeiro atendimento a casos de tentativa de suicídio.
FONTES DE DADOS: revisão de artigos e livros relacionados aos temas suicídio e tentativa de suicídio, tomando por base pesquisa nos manuais de psiquiatria e nas plataformas de artigos Medline, PubMed e Google Scholar.
SÍNTESE DOS DADOS: a partir de informações clínicas e epidemiológicas, é possível traçar estratégias de abordagem a crianças e adolescentes em risco.
CONCLUSÕES: é fundamental que o profissional de saúde que atende crianças e adolescentes esteja preparado para lidar com casos de risco de suicídio ou de tentativas de suicídio, despertando a sensibilidade para o reconhecimento do sofrimento psíquico destes pacientes. Conhecimentos clínicos e epidemiológicos permitem desenvolver estratégias de abordagem para tais casos, reduzindo os agravos à saúde física e mental e o risco de morte envolvido.
Palavras-chave: Suicídio; Tentativa de suicídio; Transtornos do comportamento infantil; Comportamento do adolescente.