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Paranhos, I.R.; Oliveira, C.C.; Lemos, M.T.; Araujo, T.P.
Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p54, Março 2015
ResumoINTRODUÇÃO: As mudanças recentes nos hábitos alimentares e sociais da população brasileira resultaram no aumento da incidência de doenças crônicas não infecto-contagiosas. Para quantificar estas condições desfavoráveis, foram coletados dados antropométricos e analisados gráficos preconizados pela organização mundial da saúde (OMS) identificando valores inferiores ou superiores ao padrão de normalidade em uma população-alvo.
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é calcular as dimensões de peso e estatura, identificar a população de risco, prevenir o desenvolvimento de doenças iminentes e tratar condições impróprias já estabelecidas, tais como: obesidade, sobrepeso, baixo peso e desnutrição.
MATERIAL E MÉTODO: No período de 05 à 22 de agosto de 2014 realizamos uma coleta de dados antropométricos com 164 crianças de 04-12 anos em uma escola pública do município de Volta Redonda-RJ com medição de peso e altura. A partir destes dados, foi possível quantificar o Índice de Massa Corpórea (IMC) e os percentis de idade x peso, idade x estatura e idade x IMC de acordo com o que é indicado pelo Ministério da Saúde.
RESULTADOS: Com a análise do IMC na faixa etária de 4-7 anos, dois meninos (7,14%) encontravam-se no
p85 - p97, apontando sobrepeso e quatro (14,28%) no p>97, indicando obesidade. Para o sexo feminino não houve nenhuma menina obesa, entretanto, duas (6,9%) exibiram sobrepeso. Na faixa etária de 8-12 anos, sete meninos (14,58%) foram classificados como obesos e cinco (10,41%) apresentaram sobrepeso. Para o sexo feminino, oito meninas de 8-12 anos (13,56%) estão com sobrepeso, cinco (8,47%) apresentaram obesidade e três (5,08%) desnutrição, equivalente ao p<3.
CONCLUSÃO Tais resultados apresentaram crianças com estado nutricional inadequado, evidenciando a importância de realizar o acompanhamento sistemático do crescimento e desenvolvimento das crianças, o que permite identificar distúrbios e doenças que afetam o crescimento. Desta maneira é possível conhecer o perfil nutricional deste grupo e intervir o mais precocemente possível, evitando consequências negativas futuras.
Responsável
ISABELA RAIMUNDO PARANHOS
Palavras-chave:
Paranhos, I.R.; Simões, N.L.; Costa, L.R.
Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p53, Março 2015
ResumoINTRODUÇÃO: O tumor de Wilms (TW), também chamado de nefroblastoma, ocorre por um crescimento desordenado das células renais. O acometimento de recém-nascidos e adultos é muito raro. O prognóstico depende do diagnóstico histopatológico e do estadiamento da doença.
OBJETIVO: Avaliar os dados clínicos e compará-los com a literatura.
MATERIAL E MÉTODO: Neonato nascido de cesareana, a termo (CS = 38 semanas), gestação com pré-natal regular sem intercorrências no parto, APGAR 9 e 10, com peso de 2.530g, medindo 47cm e perímetro cefálico, torácico e abdominal 33, 32 e 34, respectivamente. Ao exame, apresentava-se ativo, reativo, com reflexos presentes e normais, eupneico, eucárdico, acianótico, fontanelas planas e normotensas e com boa perfusão periférica. Durante o primeiro dia de vida, o neonato apresentou icterícia neonatal colestática, zona III, +/4+, aumento de transaminases e redução de bilirrubinas. Ao palpar o abdômem, notou-se uma grande massa, foi solicitado exames de imagem, 24 horas após o nascimento, e constataram na TC presença de massa abdominal em flanco esquerdo e em fossa ilíaca esquerda que se estendia para a fossa ilíaca direita, com presença de obstrução intestinal. Além disso, na USG, observou-se aumento hepático e vesícula biliar contraída com paredes difusamente espessadas caracterizando a colestase neonatal. Paciente evolui para uma sepse com hemocultura positiva para MRSA e urocultura positiva para enterobacter e foi tratado com ampicilina e gentamicina por 7 dias e subsequentemente com vancomicina e amicacina por 10 dias. Foram realizadas nefrectomia total esquerda e biopsia hepática.
RESULTADOS: Na maioria dos relatos o paciente se encontra em bom estado geral. Aproximadamente 93% são de tumoração unilateral. Não há relato sobre a ligação entre a colestase neonatal e o TW. A nefrectomia total em acometimento unilateral é recomendada em todas as literaturas.
CONCLUSÃO Concluimos que o TW é raro em recém-nascidos e que a colestase neonatal complicou o quadro geral do paciente.
Responsável
ISABELA RAIMUNDO PARANHOS
Palavras-chave: