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Karina de Ferran; Isla Aguiar Paiva
Revista de Pediatria SOPERJ - V.17(supl 1), Nº1, p45-55, 2017
ResumoINTRODUÇÃO: a cetoacidose diabética é a urgência endócrino-metabólica mais comum na infância e adolescência e a principal causa de hospitalização e óbito de pacientes diabéticos nessa faixa etária.
OBJETIVO: revisar a fisiopatologia da doença e propor uma abordagem diagnóstica e terapêutica para crianças e adolescentes, além de discutir medidas de prevenção.
FONTE DE DADOS: revisão não sistemática da literatura médica nacional e internacional de trabalhos originais, protocolos terapêuticos locais e consensos sobre o tema disponíveis até 2017, nas línguas portuguesa e inglesa, a partir de busca pelo PubMed.
SÍNTESE DE DADOS: a cetoacidose diabética pode ser a primeira manifestação clínica percebida na abertura de quadro de diabetes mellitus do tipo 1 ou ocorrer em paciente previamente diabético, por descontrole da doença. Os pilares do tratamento da cetoacidose diabética são a reposição de fluidos e insulina, objetivando a correção da acidose e dos distúrbios hidroeletrolíticos. A mortalidade relacionada à doença varia de 0,15 a 0,3%, sendo o edema cerebral a principal causa.
CONCLUSÃO: o diagnóstico precoce do diabetes mellitus do tipo 1 e o reconhecimento e manejo adequado da cetoacidose diabética são fundamentais para a redução da morbimortalidade do diabetes na infância.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Cetoacidose diabética; Edema encefálico.