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Renata Thomaz Katzenelson; Samela Nunes Alecrim; Cibele Maria Silva; Daniela Silvestre; Pedro Izzo
Revista de Pediatria SOPERJ - V.23, Nº1, p26-28, Março 2023
ResumoOs testículos não descidos são as anormalidades congênitas mais comuns do trato geniturinário. São classificados, em relação à ausência do testículo na bolsa testicular, como criptorquídeos, ectópicos, retráteis ou ausentes por agenesia. A etiologia ainda não está esclarecida. A descida espontânea ocorre em até três meses de idade em 90% dos casos. O tratamento para os testículos não descidos é quase sempre cirúrgico. Tal procedimento tende a minimizar possíveis danos decorrentes da exposição a altas temperaturas dos testículos fora da bolsa testicular. Para cada mês em que o testículo permanece ausente da bolsa, há uma depleção de 2% de células germinativas e de 1% de células de Leyding, o que corrobora a redução da fertilidade na vida adulta. Assim, é primordial salientar aos pais e pediatras a importância do seguimento e intervenção precoce dos testículos não descidos.
Palavras-chave: Distopia Testicular. Criptorquidia. Testículo não descido. Infertilidade.