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Cristina Lucia Figueiredo da Silva; Adauto Dutra Moraes Barbosa; Cristina Ortiz Sobrinho; Edson Nahim Daher
Revista de Pediatria SOPERJ - V.17, Nº3, p6-15, Outubro 2017
ResumoINTRODUÇÃO: existem vários instrumentos padronizados para identificação de crianças de risco e muitos deles são utilizados, em estudos, para verificar sua eficácia, seu valor preditivo, ou, na prática clínica, dentro dos programas de follow-up. Os testes e escalas de desenvolvimento facilitam e auxiliam tanto a triagem e o diagnóstico quanto o planejamento e a progressão do tratamento, caso alguma anormalidade seja detectada. Através de pesquisa bibliográfica, observou-se que o exame neurocomportamental do neonato (ENN), elaborado por Morgan e colaboradores, é uma ferramenta apropriada para detectar precocemente as deficiências do desenvolvimento.
OBJETIVO: este estudo objetivou aplicar o ENN descrito por Morgan e colaboradores em recém-nascidos a termo sadios, comparando a pontuação obtida com o estudo original.
MÉTODOS: participaram do estudo 96 recém-nascidos sadios com mediana de idade gestacional de 39 semanas e peso ao nascimento de 3.320 g, sendo 59% do gênero masculino. Eles foram avaliados por uma fisioterapeuta no horário da manhã e submetidos ao ENN (seções A, B e C).
RESULTADOS: a pontuação obtida no presente estudo foi parecida com a do estudo original nas três seções. Foi observada tendência a maior pontuação no ENN para maiores idades gestacionais e pesos de nascimento.
CONCLUSÕES: o ENN foi aplicado com facilidade e sua reprodução a partir do estudo original foi possível, sendo obtidas pontuações equivalentes. Sugere-se que o exame seja aplicado em recém-nascidos a termo e sadios como uma ferramenta de detecção precoce de possíveis alterações do desenvolvimento neuropsicomotor.
Palavras-chave: Exame neurológico. Recém-nascido. Desenvolvimento infantil.
Cristina Ortiz Sobrinho Valete; Lucas Fraga Correa; Gilmar Stulzner; Cynthia Amaral Moura Sá
Revista de Pediatria SOPERJ - V.7 (supl 2), Nº2, p14-17, Outubro 2006
ResumoOBJETIVO: descrever um caso de má-rotação intestinal, que manifestou-se de forma não habitual e evoluiu bem após a intervenção cirúrgica apropriada.
DESCRIÇÃO: recém-nascido de 17 dias, sexo masculino, deu entrada na emergência do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes com história de vômitos não-biliosos há uma semana, não-biliosos e desidratação importante. Havia relato de palpação de oliva pilórica. Houve suspeita de estenose hipertrófica do piloro, sendo descartada pela seriografia esôfago-estômago-duodeno. Após as medidas gerais de suporte, foi realizado clister opaco que mostrou posicionamento anormal do cólon, sendo sugerida má-rotação intestinal e indicada intervenção cirúrgica. O paciente evoluiu sem outras intercorrências, tendo alta após 30 dias de internação.
COMENTÁRIOS: o paciente em questão apresentava má-rotação intestinal, com vômitos não- biliosos. Esta malformação não deve ser descartada pela presença de vômitos com estas características, apesar de menos comum.
Palavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Cristina Ortiz Sobrinho Valete; lucas Fraga Correa; Gilmar Stulzner; Cynthia Amaral Moura Sá
Revista de Pediatria SOPERJ - V.7, Nº2, p14-17, Outubro 2006
ResumoOBJETIVO: descrever um caso de má-rotação intestinal, que manifestou-se de forma não habitual e evoluiu bem após a intervenção cirúrgica apropriada.
DESCRIÇÃO: recém-nascido de 17 dias, sexo masculino, deu entrada na emergência do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes com história de vômitos não-biliosos há uma semana, não-biliosos e desidratação importante. Havia relato de palpação de oliva pilórica. Houve suspeita de estenose hipertrófica do piloro, sendo descartada pela seriografia esôfago-estômago-duodeno. Após as medidas gerais de suporte,foi realizado clister opaco que mostrou posicionamento anormal do cólon, sendo sugerida má-rotação intestinal e indicada intervenção cirúrgica.O paciente evoluiu sem outras intercorrências, tendo alta após 30 dias de internação.
COMENTÁRIOS: o paciente em questão apresentava má-rotação intestinal, com vômitos não-biliosos. Esta malformação não deve ser descartada pela presença de vômitos com estas características, apesar de menos comum.
Palavras-chave: obstruçao intestinal; recém-nascido; emese
Cristina Ortiz Sobrinho
Revista de Pediatria SOPERJ - V.17(supl 1), Nº1, p22-27, 2017
ResumoINTRODUÇÃO: a reanimação cardiopulmonar de alta qualidade é crucial para o bom prognóstico do paciente. Periodicamente, os guidelines de reanimação pediátricos são revisados pela American Heart Association.
OBJETIVO: procurou-se analisar as seguintes recomendações: a qualidade da reanimação; a sequência C-A-B; o uso de desfibrilador externo, além dos níveis de evidências científicas para o suporte básico de vida em crianças.
FONTE DE DADOS: buscas no PubMed e na Biblioteca Virtual em Saúde, usando as palavras-chave 'basic life support', 'guidelines', 'children', 'cardiopulmonary resuscitation' e 'pediatrics'. Foi realizada busca secundária dos dados.
SÍNTESE DE DADOS: para o suporte básico de vida em crianças, a sequência C-A-B é de simples execução e está em consonância com as recomendações para adultos (classe IIb); a reanimação de alta qualidade com profundidade de 5 cm (classe IIa), a frequência de 100-120 batimentos por minuto (classe IIa) e o uso de desfibrilador externo (classe IIb) são estratégias para melhorar o prognóstico desses pacientes. Porém, a utilização de desfibrilador externo está aquém do desejado.
CONCLUSÕES: muitas das recomendações para crianças são oriundas de estudos únicos ou de fracas evidências, bem como podem ser uma extensão das recomendações para adultos. Apesar de os guidelines da American Heart Association serem difundidos no mundo todo, a qualidade da reanimação pode melhorar. Estudos multicêntricos que investiguem o real impacto dessas estratégias para a pediatria são necessários.
Palavras-chave: Reanimaçao cardiopulmonar; Pediatria; Parada cardíaca.