Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Avaliação do baixo peso ao nascer através da declaração de nascidos vivos em Volta Redonda (RJ)

Antunes, S.C.; Oliveira, N.M.; Morais, R.C.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p120, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: O peso ao nascer é considerado um dos mais importantes determinantes das chances de sobrevivência e da qualidade de vida das crianças. A incidência de recém-nascidos com baixo peso (RNBP) está diretamente relacionada à saúde da população em que eles nascem (nutrição, saneamento, habitação, hábitos higiênicos e sexuais, condições de trabalho, assistência perinatal, etc.) [ANDRADE, 2008].
OBJETIVO: Identificar causas para o nascimento de recém-nascidos com baixo peso de gestantes atendidas na UBSF São Geraldo no município de Volta Redonda-RJ, e propor medidas capazes de modificar esse cenário.
MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 260 Declarações de Nascidos Vivos (DNV), correspondentes aos anos de
2011, 2012 e 2013 da UBSF São Geraldo, correlacionando as seguintes variáveis: 1) mães jovens com RNBP; 2) número de consultas de pré-natal e RNBP; 3) escolaridade materna e RNBP; e 4) número de consultas pré-natal e grau de escolaridade materna. Os dados coletados foram comparados e analisados por meio de tabelas do Microsoft Excel®.
RESULTADOS: Observou-se uma incidência maior de RNBP em gestantes menores de 19 anos (15,6%) e nas maiores de 40 anos (22,2%). Houve ainda, um predomínio de recém-nascidos com baixo peso ao nascer de gestantes que fizeram entre 1 e 3 consultas (42,85%). O grau de escolaridade materna não apresentou relação nítida com RNBP, sendo o maior percentual de RNBP de gestantes com 8-11 anos de estudo (14,4%). Também não foi encontrada associação entre escolaridade materna e o número de consultas de pré-natal visto que, 62,5% das gestantes com 6 ou menos consultas estudaram entre 8/11 anos.
CONCLUSÃO Concluí-se então que o número de RNBP pode reduzir significativamente através de políticas de conscientização da importância do pré-natal e medidas de prevenção à gravidez precoce, além da implantação de estratégias em saúde que garantam o pleno acesso das gestantes ao pré-natal.

 

Responsável
STEPHANI CARDOSO ANTUNES


Palavras-chave:

Sarampo: avaliação da cobertura vacinal em crianças de escola pública do município de Volta Redonda (RJ)

Câmara, G.N.P. A.; Medeiros, J.R.C.; Antunes, S.C.; Lancia, L.F.; Abrahao, N.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p73, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: O sarampo é considerado uma das doenças infecciosas mais contagiosas do mundo (MELLO, 2014). Está entre as cinco maiores causas de morte em menores de cinco anos (AMARAL, 2004), sendo uma doença passível de controle e até mesmo de erradicação através da vacinação (MELLO, 2014).
OBJETIVO: Analisar a cobertura vacinal da tríplice viral em crianças de dois a treze anos em uma escola pública do município de Volta Redonda-RJ.
MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma caracterização da amostra e coleta de dados, através da caderneta de vacinação, referente à idade e situação vacinal da tríplice viral, de 243 crianças com idade entre dois e treze anos de idade. As amostras foram divididas em dois grupos, o primeiro abrangendo as crianças maiores de quatro anos, as quais deveriam ter tomado a primeira (D1) e segunda (D2) dose da tríplice viral, e o segundo as crianças menores de quatro e maiores de um ano, que deveriam ter tomado pelo menos a primeira dose da vacina.
RESULTADOS: Das crianças analisadas no primeiro grupo, a cobertura vacinal para D1 era de 97.8%, acima da faixa de 95% preconizada para a prevenção da doença; porém abaixo da taxa de cobertura do município no ano de 2013 que foi de 105,6%. A cobertura vacinal para D2 era de 90.1%, o que está abaixo do preconizado, porém acima da taxa de cobertura do município no ano de 2013 que foi de 72,19%.
CONCLUSÃO Conclui-se que para a amostra analisada no estudo, a cobertura vacinal para D1 foi dentro do recomendado pela OMS, porém ao analisarmos a cobertura para D2 a taxa ficou abaixo da recomendada.Quando analisamos a taxa de cobertura do município no ano de 2013 verificamos uma taxa de cobertura ainda menor, colocando as crianças desse grupo em situação de risco.

 

Responsável
LUCAS DO CARMO REIS


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