Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Segurança da Criança e do Adolescente

INGESTÃO DE BATERIA EM DISCO - RELATO DE CASO

 

MARCO SALVADOR (HINSG); LEONARDO NOGUEIRA (HINSG); NATALIA BELISARIO (HINSG); ANDRE LOSS (HINSG); ANDERSON PEREIRA (HINSG); TATIANA ZAMPROGNO (HINSG); FLAVIA GAVA (HINSG); JULIANA FERREIRA (HINSG); DANDARA PORTO (HINSG)

 

P-182

INTRODUÇÃO: A ingestão de corpo estranho ocorre com maior frequência na infância (80% dos casos), principalmente nas idades de 6 meses a 3 anos de vida. A grande maioria tem resolução satisfatória, sem necessidade de intervenções, porem a ingestão de baterias botão ou disco podem causar lesões esofagianas e seu pronto reconhecimento e manejo é obrigatório
DESCRIÇÃO: Os autores descrevem o atendimento inicial, o tratamento e a evolução de 2 casos de lesões esofagianas graves (grau 3 Zargar) após ingestão de bateria botão/disco, em 2 lactentes do sexo masculino, descrevendo as lesões iniciais e o follow-up, após conduta clinica específica. Ambos receberam o mesmo tratamento: dieta oral zero, bloqueador de bomba de prótons, antibioticoterapia e nutrição parenteral total.
DISCUSSÃO: A conduta frente à ingestão de bateria botão impactada em esôfago está bem sedimentada em protocolos clínicos guideline NASPGHAN, N.C.P.C (National Capital Poison Center-USA) e do NBIH - Button Battery Ingestion, e deve ser instituída o mais precoce possível para diagnóstico e tratamento das lesões causticas esofagianas, diminuindo complicações graves, sequelas ou morte.
CONCLUSÃO: Os casos descritos apresentaram evolução favorável, porem a incidência mundial de ingestão de baterias tem aumentado, assim como os casos graves, necessitando maior empenho na prevenção da ingestão de corpos estranhos por crianças.