Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Saúde Escolar

ERGONOMIA E SAÚDE EM ESCOLAS MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

MARINA SOARES MARQUES (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); FERNANDA BUCHIDID BERTOLONI (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); MANOEL JACINTO ABREU NETO (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); ÉRICA ENDO AMENIYA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); IURI MARTINS DURANT SOUZA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); THAIS TIEMI SAITO (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); ANDRÉ IKEDA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); LARISSA ZAMBUZI CAMPOS (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA); FLAVIA RENATA DANTAS ALVES SILVA CIACCIA (); MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA (CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA)

 

P-175

OBJETIVO: Avaliar a adequação do mobiliário escolar sob o ponto de vista da ergonomia e dos desconfortos relatados pelos alunos de escolas municipais do ensino fundamental.
MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de Novembro de 2015 a Março de 2016 em uma escola sorteada da rede municipal. Foram realizados questionários para verificar o conhecimento dos alunos quanto à ergonomia na sala de aula e desconfortos percebidos por eles. Após, foram realizadas as medidas antropométricas dos alunos. Para o cálculo da amostra de 377 alunos foi utilizada a equação de Goodman; 1965 com um intervalo de confi¬ança de 95%. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos o projeto foi apresentado para a diretora da escola sorteada. Os alunos foram convidados a participar da pesquisa e, seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As proporções foram comparadas através do teste de quiquadrado de Mantel-Haenszel ou teste exato de Fisher. Foi considerado significante o valor de p<0,05.
RESULTADOS: Foram avaliados 411 alunos do ensino fundamental da rede municipal sendo 208 do sexo feminino e 203 do masculino. Do total, 191 alunos referiram dores no corpo enquanto permaneciam na sala de aula. Os alunos que mais relataram dor no corpo enquanto permaneciam na sala de aula foram os que possuem maior estatura. Não houve associação entre o relato de dor e o sexo, idade e avaliação nutricional. Houve mais relatos de dor entre os alunos que consideram o mobiliário escolar desconfortável, as dimensões da mesa e cadeiras não adequadas e os que acreditam que o desconforto altera o aprendizado.
CONCLUSÃO: Há uma relação entre a percepção da adequação do mobiliário escolar e o relato de dor no corpo pelos alunos de uma escola municipal do ensino fundamental