Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Infectologia

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO ANO DE 2012

 

THAIS OLIVEIRA DE SOUSA (HMIPV); HELENA CAETANO GONÇALVES E SILVA (UNISUL); THIAGO MAMORU SAKAE (UNISUL)

 

P-095

A sífilis congênita, apesar de prevenível, vem se mantendo como um problema de saúde pública desafiador até os dias atuais. O estudo descreveu a incidência da sífilis congênita no estado de Santa Catarina no ano de 2012. Trata-se de um estudo ecológico onde a população estudada foram os casos notificados nas macrorregiões de Santa Catarina, de acordo com os dados obtidos do SINAN acessados em base de dados de acesso público por sífilis congênita no ano de 2012. Os dados foram apresentados na forma de taxas de incidência e também por números absolutos e porcentagens. No ano de 2012 a maior taxa de incidência por 100.000 nascidos vivos foi na macrorregião Grande Florianópolis (3,64), seguida das macrorregiões Foz do rio Itajaí (3,62) e Sul (1,62). A macrorregião Nordeste também apresentou um alto índice (1,45), seguido das macrorregiões Extremo Oeste (1,34) e Meio Oeste (1,16). O número de parceiros não tratados foi maior que o de tratados (60,9%) e 85,5% das mães realizaram o pré-natal. A taxa de incidência total de casos no estado de Santa Catarina no ano de 2012 foi de 1,72. As falhas na assistência do pré-natal, a realização do diagnóstico tardio ou um tratamento inadequado, são fatores importantes que poderiam explicar que ainda exista um elevado número de casos de sífilis congênita. Apesar de possuir diagnóstico e tratamento de fácil acesso, verificou-se que o processo não acontece como previsto, provavelmente pela falta real da implementação das orientações do Ministério da Saúde.