Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

Logo Soperj

Número atual: 15(supl 1)(2) - Março 2015

Trabalho Original

Contagiantes - doutores palhaços: experiência de acadêmicos em hospitais de Volta Redonda (RJ)

 

Faro, L.R.T.; Camargo, B.N.S.; Loureiro, L.G.; Cristino, A.C.B.; Mageste, P.S.; Costa, C.J.; Rodriguez, M.S.

Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)

 

Resumo

INTRODUÇÃO: Contagiantes - Doutores palhaços é um projeto contínuo e filantrópico da Liga Acadêmica de Humanização do curso de Medicina do UniFOA que teve início em 20 de março de 2013 e atualmente conta com uma equipe de dezenove acadêmicos de medicina do UniFOA que se caracteriza de palhaço e frequenta dois hospitais municipais: São João Batista e Munir Rafful.
OBJETIVO: Com a nobre missão de levar alegria por onde passam, os doutores palhaços objetivam minimizar o sofrimento das exaustivas rotinas as quais enfermos estão submetidos no ambiente hospitalar, sendo estes acolhidos com amor e alegria.
MATERIAL E MÉTODO: As visitas acontecem nas enfermarias pediátricas três vezes por semana. Para assegurar a qualidade de suas intervenções, os "Contagiantes" passaram por um treinamento de dois meses e após serem aprovados, foram admitidos na equipe.
RESULTADOS: É muito gratificante despertar o sorriso dessas crianças através de brincadeiras, músicas, contos de histórias e fantasias infantis. Mais que maquiagem, roupas coloridas e o inconfundível nariz vermelho, é preciso uma boa dose de sensibilidade para encantar multidões. Pode-se perceber que a gratidão não vem apenas das crianças, mas também dos pais e dos próprios profissionais de saúde. É possível notar uma melhora no quadro geral das crianças, que ficam mais dispostas, animadas e apresentam menor resistência ao tratamento. Os resultados não ficam restritos àqueles assistidos na intervenção, mas também a seus intérpretes, sendo estes beneficamente impactados, relatando sensações de bem estar após realizar este trabalho voluntário.
CONCLUSÃO O trabalho realizado tem obtido respostas muito positivas ao tornar o ambiente hospitalar um lugar mais descontraído para as crianças e profissionais de saúde. Para o acadêmico, ele se torna uma oportunidade única e diferenciada em que estes futuros médicos vivenciem de forma privilegiada a relação médico-paciente.

 

Responsável
ISABELA RAIMUNDO PARANHOS