Revista de Pediatria SOPERJ

Anais do X Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Obesidade não é brincadeira

Sabrina Pinto Aroucha Gomes; Eduardo Binon Pieranti; Larissa Vieira da Conceiçao; Hanna Diniz dos Santos Araújo; Monique França da Silva; Isabel Rey Madeira

Universidade do Estado do Rio de janeiro.

RESUMO

INTRODUÇÃO A obesidade infantil tem aumentado nas ultimas décadas no mundo, entretanto, ainda não temos um plano terapêutico eficaz para seu controle. O objetivo deste trabalho foi observar o numero de crianças que estão sendo afetadas por esse mal na comunidade do Salgueiro e informar aos pais o perigo da obesidade. A pesquisa foi realizada pela Liga de Pediatria da UERJ durante o projeto \"Tocando Saúde no Salgueiro"
METODOLOGIA Durante o evento, foi montada uma tenda no pátio da associação dos moradores da comunidades. Foram avalidas 120 crianças entre 1 e 17 anos. Elas participaram da exposição sobre conceitos de alimentação saudável em informativos e de atividades lúdicas. Tiveram peso e altura medidos, respectivamente, com uma balança analógica 150kg/100g e com um estadiômetro de parede. A partir de peso e altura, foi calculado o IMC e as grandezas, foram plotadas em gráficos de Z-Score (OMS). Cada criança e responsável foram apresentadas suas medidas e gráficos e em caso de desvio da faixa de normalidade de peso ou IMC, e aconselhado mudanças de hábito.
RESULTADOS Das 120 crianças que participaram do projeto 0,83% da faixa etária lactente (1 criança de 1 ano), 25,83% pré-escolar (31 crianças), 20% escolar (24 crianças) e 53,33% adolescente (64 adolescentes). 74,17% (89 participantes) estava na faixa de normalidade para peso e IMC; 15% (18 participantes) com baixo peso; 3,34% (4 participantes) com sobrepeso e obesidade; 1,67% (2 participantes) risco de sobrepeso e magreza extrema; 0,84% (1 participante) obesidade extrema
CONCLUSÃO Apesar da prevalência crescente de obesidade infantil no Brasil e no mundo, a pesquisa demonstrou um acentuado índice de crianças abaixo do peso ideal, segundo os padrões da OMS. Para tanto, é fundamental a orientação pelos profissionais de saúde acerca da alimentação ideal e correta de acordo com a faixa etária e condições sociais da criança ou adolescente

Responsável
Sabrina Pinto Aroucha Gomes