Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

Logo Soperj

Resultado da Busca

A busca para o autor ou coautor encontrou: 2 resultado(s)


Infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva neonatal do interior do estado do Rio de Janeiro

Silva, E.J.; Domingues, B.S.; Rocha, A.P.F.; Lustosa, S.A.S.; Santos, M.C.P.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p94, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Os índices brasileiros mostram taxas de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIneo) entre 18,9 e 57,7%, havendo referência para possíveis causas nas condições de trabalho, estrutura física e número de profissionais por leito.
OBJETIVO: Descrição epidemiológica de neonatos admitidos em UTIneo diagnosticados com infecção hospitalar.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa com dados coletados através de registros da CCIH de nosocômio estudado. Foram selecionados neonatos admitidos de janeiro a dezembro de 2013 em UTIneo pública da região Sul Fluminense do Rio de Janeiro.
RESULTADOS: Em 2013, dos 192 recém-nascidos internados, 39 (20,3%) apresentaram infecção hospitalar com prevalência nos neonatos com peso ao nascer maior que 2500g em 8 casos (20,5%), e neonatos com peso ao nascer inferior a 2500g, 31 casos (79,8%). Destes, 14 (45,1%) tinham peso extremamente baixo e 13 (41,9%) tinham peso muito baixo. A topografia das infecções hospitalares mostrou 10 casos (25,6%) de pneumonia (PNM), 9 casos (23,1%) de infecção primária da corrente sanguínea (BSI), 6 casos (15,4%) de conjuntivite, 4 casos (10,2%) de infecção de sítio cirúrgico (ISC), 4 casos (10,2%) de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), 2 casos (5,1%) de infecção relacionada ao cateter central (IAVC), 2 casos (5,1%) de gastroenterite aguda (GEA), 1 casos (2,5%) de infecção do trato urinário (ITU) e 1 casos (2,5%) de infecção relacionada ao cateter periférico (IAVP).
CONCLUSÃO A unidade avaliada apresentou ênfase para PNM, BSI e Conjuntivite, representando aproximadamente 64% dos casos. Os casos de infecções hospitalares dos submetidos a procedimentos invasivos, apesar de relevantes, mostraram-se inferiores ao esperado. Dentre casos de pneumonias, 28,5% estiveram relacionadas à ventilação mecânica. Busca-se rigor no cumprimento dos protocolos propostos pela CCIH e orientação de profissionais na assistência ao neonato. Todavia, nem todas as infecções hospitalares são passíveis de prevenção mesmo em condições ideais. Busca-se redução dos dados encontrados, identificando nos mapeamentos epidemiológicos formas de melhorias da assistência prestada.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave:

Perfil epidemiológico de UTI neonatal de maternidade pública do interior do RJ

Silva, E.J.; Domingues, B.S.; Rocha, A.P.F.; Lustosa, S.A.S.; Santos, M.C.P.;

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p92, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: Observamos, nessas últimas décadas, grande avanço da medicina intensiva neonatal, gerando modificação na evolução e prognóstico. Os levantamentos epidemiológicos neste setor ainda são pouco estudados nos países em desenvolvimento.
OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico de recém-nascidos (RNs) admitidos em UTI neonatal pública do interior do estado do Rio de Janeiro em 2013 e conhecer as características e os fatores relacionados com a internação neonatal.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através da análise do livro de registro de internação da unidade no período de janeiro a dezembro de 2013, em que foram analisados 193 neonatos.
RESULTADOS: Dos 193 RNs, 52,85% eram do sexo masculino e 47,15% do sexo feminino. Foram 69,95% nascidos de parto cesáreo, enquanto 30,05% nascidos de parto vaginal. 39,9% tinham peso de nascimento maior ou igual a 2500g e 60,1% tinham baixo peso, muito baixo ou extremo baixo peso ao nascer. 64,24% dos RNs do estudo eram prematuros, sendo destes 21,77% prematuros extremos e 78,23% prematuros moderados. 42,48% das mães tinham menos de 25 anos, 20,20% entre 26 e 30 anos e 37,3% mais de 30 anos. 7,5% foi o percentual de óbitos, 81,34% os casos com alta e 11,4% transferidos para outros serviços de neonatologia.
CONCLUSÃO A população internada apresentou índice expressivo de RNs prematuros e/ou com baixo peso ao nascer, nascidos de parto cesáreo, filhos de mães com 25 anos ou menos e mães com 30 anos ou mais. Através do conhecimento das características dos pacientes internados, nossos esforços deverão visar melhor assistência pré-natal e prever recursos, organizar processos e treinar pessoas para melhorar a assistência à saúde na UTI neonatal e, ainda, no período pré-natal.

 

Responsável
NATHALIA MARINHO FERREIRA


Palavras-chave: