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Roberto Tschoepke Aires
Revista de Pediatria SOPERJ - V.17(supl 1), Nº1, p12-21, 2017
ResumoINTRODUÇÃO: a anafilaxia é considerada uma reação sistêmica grave que pode ser fatal, devendo ser prontamente identificada e tratada pelo paciente, pessoas que presenciem o episódio antes da chegada à unidade de saúde (atendimento pré-hospitalar) e profissionais de saúde quando já no ambiente hospitalar.
OBJETIVO: o objetivo deste trabalho é apresentar uma atualização sobre o assunto, observando as condutas a serem tomadas em cada uma das fases do processo.
FONTE DE DADOS: revisão nas plataformas de artigos Medline, PubMed e SciELO sem limite de data, buscando artigos com as palavras-chave 'anafilaxia', 'emergência' e 'epinefrina' em português e inglês.
SÍNTESE DOS DADOS: o tratamento de primeira linha pré e hospitalar ainda é a adrenalina aplicada via intramuscular, única medicação capaz de impedir a progressão dos sintomas respiratórios e cardiovasculares ameaçadores à vida. Outras medidas devem, no entanto, ser tomadas na presença da progressão do episódio, uma vez que em alguns casos não se observa uma resposta de imediato a esta medicação, necessitando maiores cuidados de suporte de vida. Uma recaída pode ser observada em alguns pacientes, daí a necessidade de um tempo de observação após o controle inicial.
CONCLUSÕES: pesquisas revelaram que diante de um quadro de anafilaxia, a adrenalina ainda é menos utilizada pelos profissionais de saúde, quando comparada com os anti-histamínicos e corticoides. O diagnóstico deve ser rápido e a terapêutica instituída prontamente. Pacientes que não receberam adrenalina precocemente apresentaram maior morbidade e necessitaram de maior tempo de internação para o controle do quadro clínico, que pode eventualmente evoluir para óbito. O profissional de saúde deve estar atento aos sinais e sintomas da anafilaxia, melhorando sua capacidade diagnóstica.
Palavras-chave: Anafilaxia; Hipersensibilidade; Epinefrina; Emergências.