Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Tuberculose em menores de 1 ano no estado do Rio de Janeiro

Rodrigues, R.S.; Oliveira, L.R.V.; Neurauter, M.L.A.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p122, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A tuberculose representa um grave problema de saúde pública no Brasil
OBJETIVO: Estudar tuberculose em menores de 1 ano do Estado do Rio de Janeiro(ERJ), no período entre 2012 e 2013.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo baseado no SINAN( MS/ SESRJ). Os dados de 2013 estão sujeitos à revisão.
RESULTADOS: Confirmaram-se 809 casos de tuberculose em menores de 1 ano (Brasil) no período entre 2012 e 2013. No ERJ notificou-se 977 casos em menores de 15 anos, sendo 193 em menores de 1 ano (86 em 2012;107 em 2013). A forma pulmonar foi a mais ferquente (2012: 82,9%; 2013: 84,4%). Predomínio do sexo masculino (2012: 63,9%; 2013: 67,3%). Entrada : 63 e 84 casos novos, 6 e 5 reingressos pós abandono, 9 e 4 recidivas, respectivamente; 20 casos sem informação. Encerramento 2012 e 2013: cura (54,6% e 20,9%). Abandono (11,6% e 1,9%). Óbito por tuberculose (6,9% e 3,8%). MDR (1,1% em 2012); ignorado (9,3% e 11,2%). Analisando o segmento menores de 15 anos, observa-se um aumento de 0,63% no número de casos comparando-se 2012 e 2013. Em menores de 1 ano, este aumento foi de 22%. Nas crianças com sorologia HIV conhecida, foram positivas 14,8% (2012) e 28,3% (2013). Dados ignorados em 32 casos (2012) e 59 casos (2013). Dados de gestantes com tuberculose no ERJ mostram 93 casos (2012) e 77 (2013), bacilíferas 49,5% e 48% bacilíferas respectivamente.
CONCLUSÃO Chama a atenção: número de recidivas, reingresso pós abandono, baixo índice de cura (preconizado OMS 85%), elevada taxa de abandono e de óbitos. Apesar das limitações, podemos inferir que precisam ser revistos: qualidade da atenção aos menores de 1 ano e assistência materna, diagnóstico e tratamento precoces dos enfermos, controle de contactantes e busca ativa do abandono, visando reduzir número de casos, aumentar taxa de cura, reduzir abandono e óbitos por doença de tratamento de baixo custo com elevado percentual de cura.

 

Responsável
VERA LUCIA DA SILVA OLIVEIRA


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