A busca para o autor ou coautor encontrou: 2 resultado(s)
Elias, C.F.; Santos, F.K.; Hammad, S.F.; Moraes, D.S.D.
Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p26, Março 2015
ResumoINTRODUÇÃO: Há uma grande demanda para serviços médicos especializados, superando a capacidade de oferta. Reconhecer as condições de vida e sua influencia na saúde é de extrema importância, assim como, medidas preventivas e oportunas são eficazes. Entender as relações entre o perfil de atendimento ambulatorial e a sua correlação com o quadro de morbimortalidade é bastante necessário.
OBJETIVO: O interesse deste estudo surgiu da convivência dos profissionais no núcleo de regulação, tendo por objetivo descrever as características clínicas e sociodemográficas da população atendida nos últimos 4 anos.
MATERIAL E MÉTODO: É um estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos a partir das fichas de atendimento, consolidadas no programa Gerenciador de Informações Locais (GIL), de pacientes atendidos no ambulatório de um hospital pediátrico, durante o período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de junho de 2014. Ao consolidar os dados desse período. a unidade teve 128.052 atendimentos. Selecionaram-se as variáveis município, sexo, diagnóstico e idade para a comparação entre os anos.
RESULTADOS: Verificou-se que a distribuição se mantinha estável no que tange à variável sexo, em 2014 e 2013; 56% eram do sexo masculino e 44% do sexo feminino, em 2011 e 2012, o equivalente a 57% e 43%. A mesma relação foi encontrada na variável idade, em que se percebeu uma maior prevalência de atendimentos de 5 a 9 anos, estabelecendo uma média entre 29% e 32% dos atendimentos nesses anos, seguida de 10 a 14 anos, estabelecendo uma média de 21% a 23% dos atendimentos. Apesar de se um hospital pediátrico, possuiu 112 atendimentos a usuários maiores de 20 anos. Julga-se que essas pessoas permaneceram em atendimento, devido ao caráter crônico do diagnóstico que apresentaram. Os diagnósticos de maior prevalência dessa população são: gastroenterite, rinite, asma e epilepsia.
CONCLUSÃO A partir dos resultados, conclui-se que faz necessária a implementação de estratégias na atenção primária para melhor acompanhamento da criança, evitando a mortalidade por causas como doenças respiratórias e gástricas. Devemos repensar a regionalização, visto que a distância do local de atendimento pode interferir na aderência ao tratamento, comprometendo, assim, a eficácia terapêutica.
Responsável
CARMEN LUCIA LEAL FERREIRA ELIAS
Palavras-chave:
Elias, C.F.; Costa, C.P.M.; Hammad, S. F.; Moraes, D.S.D.
Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p27, Março 2015
ResumoINTRODUÇÃO: Os serviços de saúde devem ser estruturados a partir das necessidades da população a que se pretende atender, propiciando uma relação produtiva entre oferta e demanda. Uma estratégia relevante para a adequação desses serviços consiste em conhecer o perfil sociodemográfico da população que recorre a uma dada unidade de saúde.
OBJETIVO: Descrever o perfil dos pacientes acolhidos em um hospital pediátrico de referência do município do Rio de Janeiro. Apesar de não contar com serviço de emergência pediátrica, a referida unidade tem amplo serviço ambulatorial, de que diversas vezes emerge a necessidade de internação hospital para tratamento ou investigação diagnóstica, além das internações por meio de regulação municipal.
MATERIAL E MÉTODO: O estudo é de tipo descritivo, retrospectivo, referente ao atendimento realizado entre os anos de 2008 e 2014, e engloba mais de 20 mil internações hospitalares. As informações foram obtidas a partir dos programas do Datasus (SISAIH e Tabnet).
RESULTADOS: A partir da organização dos dados selecionados em gráficos e tabelas, observamos que 59% dos pacientes internados nessa unidade são do sexo masculino. A faixa etária predominante é aquela compreendida entre o intervalo de 10 e 14 anos, com 46% das internações hospitalares, seguida da faixa etária entre 1 e 4 anos, com 32%. Cerca de 83% dos pacientes atendidos nesse hospital são provenientes do município do Rio de Janeiro. As principais causas de internação estão relacionadas, em primeiro lugar, com as doenças infecciosas e parasitárias (19%), seguidas das doenças do aparelho respiratório (17%), das deformidades congênitas e das anomalias cromossômicas (12%). Cerca de 98% dos procedimentos realizados durante a internação são considerados de média complexidade.
CONCLUSÃO Este levantamento realça a necessidade de estruturar o serviço, procurando adequá-lo às necessidades de uma clientela predominantemente masculina e atender com qualidade pessoas com idades em faixas distintas. As causas de internação demonstra a necessidade de reforçar uma retaguarda capaz de acolher pacientes acometidos principalmente por doenças infecciosas e parasitárias e do aparelho respiratório.
Responsável
CARMEN LUCIA LEAL FERREIRA ELIAS
Palavras-chave: