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Andrezza Tayonara Lins-Melo; Rosangela Afonso Ferreira; Andrezza de Lemos Bezerra
Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº4, p134-139, Dezembro 2020
ResumoINTRODUÇÃO: O suporte ventilatório realizado em prematuros pode ser invasivo (através de uma via área artificial); ou de modo não invasivo, através de interfaces que preservam a via aérea fisiológica
OBJETIVO: Verificar a segurança e eficácia da utilização da máscara nasal comparada à pronga nasal, em relação à falha da VNI, ocorrência de trauma nasal, tempo de suporte não invasivo e ocorrência de displasia broncopulmonar (DBP).
FONTE DE DADOS: Foram incluídos no estudo artigos publicados nos últimos dez anos nas bases de dados indexadas em PubMed/Medline, SciELO, Lilacs e Cochrane, utilizando as principais palavras-chave e seus respectivos descritores em inglês.
SÍNTESE DOS DADOS: Foram encontrados cinco artigos internacionais, que compararam a pronga nasal e máscara nasal, mostrando a redução de lesão de trauma nos prematuros e redução de falha da ventilação não invasiva.
CONCLUSÃO: A máscara nasal apresenta-se como uma alternativa promissora, pois se comporta de forma similar à pronga nasal (em relação a parâmetros de sinais vitais), ou superior a esta quando se considera trauma nasal e de face, o que diminui a exposição do prematuro a eventos dolorosos, que são considerados deletérios para o desenvolvimento extrauterino de seu sistema nervoso central.
Palavras-chave: Ventilação não Invasiva. Recém-Nascido Prematuro. Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas. Fisioterapia.
Andrezza Tayonara Lins-Melo; Allison Deyvison de Lima Pereira; Andrezza de Lemos Bezerra
Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº2, p97-101, Junho 2022
ResumoINTRODUÇÃO: A infecção pelo novo coronavírus em neonatos pode ser considerada leve, grave ou moderada.
OBJETIVO: Descrever as condições clínicas durante o internamento de RNPTs que testaram positivo para a Covid-19.
MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de caso realizado no hospital com unidade de terapia intensiva neonatal (UTINEO), com dois RNPTs, gemelares, do sexo feminino, sem nenhuma patologia de base além da Covid-19 e prematuridade, que necessitaram da UTINEO. As informações utilizadas foram colhidas através dos prontuários eletrônicos.
DESCRIÇÃO: Os dois RNs apresentaram-se estáveis ao nascimento e realizaram pressão positiva contínua nasal (CPAP) preventiva; apenas um RN necessitou de oxigênio com fração inspiratória de 25% por 24h, nenhum RN necessitou de ventilação mecânica e ambos receberam alta hospitalar 37 dias após o nascimento. Existe uma grande variedade clínica entre os RNs que foram diagnosticados com a Covid-19; a maioria não desenvolveu sintomas graves da doença, embora existam relatos de neonatos que necessitaram de VM e evoluíram a uma condição clínica grave.
COMENTÁRIOS: Os RNs que testaram positivo para a SARS-CoV-2 não apresentaram complicações significativas, mas devido à escassez de informação na literatura, são necessárias novas descrições e abordagens desses pacientes, além de estudos com amostras maiores.
Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Infecções por Coronavirus; Recém-Nascido Prematuro; Neonatologia.