Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Neonatologia

ANÁLISE DO ENTENDIMENTO DOS PAIS ACERCA DO TESTE DO PEZINHO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO

 

PAMELA CAROLINA LIMA LAGO (FTESM); LETICIA CARVALHO GUSMAN (FTESM); GLAUCIA MACEDO DE LIMA (FTESM); LUCIANA NUNES DA COSTA (FTESM); FABRICIO GOMES DA SILVA (FTESM); ANA MELICHAR MELICHAR (FTESM); ANA VITORIA MILITAO SANSONOWSKI (FTESM); VIVIAN VIDAL MARSELI (FTESM)

 

P-119

INTRODUÇÃO: O teste do pezinho é essencial, pois permite identificar e intervir precocemente em patologias que podem resultar em consequências graves. Os pais desempenham papel crucial para na intervenção, sendo necessário que os mesmos saibam da necessidade.
OBJETIVO: Avaliar a compreensão dos pais sobre a o teste do pezinho.
MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, realizado entre março a agosto de 2016, com questionários aplicados aos pais de crianças de 1 dia até 2 anos de idade em uma Unidade Básica de Saúde do Rio de Janeiro.
RESULTADOS: Foram selecionados 120 questionários. A mediana da idade dos pais foi 27 anos (15-42) e das crianças, 2 meses e 29 dias (1 dia - 24 meses). A mediana de idade da realização do teste foi 7 dias (1-60 dias). Do total, 86,6% (104) realizaram tal teste, 78,8% (82) na rede pública e 21,1% (22) na privada. 25% (26) dos que realizaram o teste, o fizeram na maternidade e 75% (78) fez em outra unidade. 75% (78) das mães afirmaram saber a técnica, no entanto 3,8% (3) descreveram de forma errada. 40,3% (42) não sabiam a técnica usada e 98,3% não sabiam informar quais doenças o teste detecta. Quanto ao resultado, 4,8% (5) tiveram alguma alteração; 2,8% (3) hipotireoidismo congênito, dentre esses 1 tinha história familiar de tal doença, 1,9% (2) anemia falciforme e o restante normal. 12,5% (15) apresentaram fatores de risco.
CONCLUSÃO: No presente trabalho, não tivemos uma cobertura de 100% de realização que poderia ser alcançada se houvesse maior estímulo nas maternidades. Ademais, seria importante o conhecimento dos pais sobre as doenças, fatores de risco e consequências para que os mesmos reconheçam a necessidade da realização desse teste amplamente disponível.