Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Ensino e Pesquisa

DEPRESSÃO NA INFÂNCIA

 

ANDREZA MOSINHO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); AKSIA BORGES (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); LIZ SILVA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); MARCILIO FILHO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); KATIA NOGUEIRA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA)

 

P-064

INTRODUÇÃO: Este trabalho faz parte da disciplina Seminário Integrado V da Universidade Estácio.A depressão em crianças e adolescentes frequentemente não é reconhecida. Afeta cerda de 2% dos pré-púberes e 5% a 8% dos adolescentes. A OMS (Organização mundial de Saúde), declarou que em 2020 a depressão será a segunda maior causa geradora de sobrecarga, perdendo somente para as doenças cardiovasculares.A depressão na infância apresenta natureza crônica, afeta múltiplas funções e causa significativos danos psicossociais, representando um sério problema de saúde pública.O objetivo é apresentar uma revisão sobre depressão infantil, os sintomas básicos são os mesmos em crianças, adolescentes e adultos.
METODOLOGIA: Como instrumento de coleta de dados utilizamos 30 artigos virtuais encontrados no site scielo, sendo 20 internacionais e 10 nacionais. Foram usadas as publicações dos últimos cinco anos, a pesquisa ocorreu entre 2010 e 2015.Realizou-se também pesquisa qualitativa entrevistas profissionais de saúde: pediatra, enfermagem, dentista;psiquiatra e psicólogo.
RESULTADO: Depressão é uma doença multifatorial, a pesar da investigação desenvolvida, persistem dúvidas sobre a sua origem. Artigos analisados, um dos aspectos mais importantes são os antecedentes familiares; 50 a 80% das crianças com o diagnóstico, apresentam histórico familiar de depressão. Seguidos por estruturas ambientais, como abusos físicos e sexuais, falta de percepção e apoio por parte dos pais e perda familiar importante. Fatores sociais, como a vulnerabilidade de baixa renda, as relações intersociais pobres, desemprego, uma acontecimento traumático, podem também estar na origem, falta de autoestima, estresse excessivo, depressão pós parto, doenças crônicas, efeito colateral de medicamentos, abuso de álcool e drogas na adolescência. Sua variação clínica é bastante diversificada de acordo com o acontecimento.
CONCLUSÃO: O tratamento de crianças e adolescentes que apresentam transtornos mentais deve realizado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), onde obtém assistência multidisciplinar.É necessário que os pediatras estejam atentos ao reconhecimento da depressão, a fim de encaminhar para uma equipe de saúde mental.