Revista de Pediatria SOPERJ

Anais do X Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Relato de caso de Síndrome da banda de constrição congênita

Gihana Larissa Silva Soares; Breno Maia Barbosa; Andrea Carla Gomes; Kleber Lopes; Débora Rosmaninho Coutinho de Melo; Andressa Rangel de Oliveira Lima

Hospital São José do Avaí.

RESUMO

Síndrome da banda de constrição congênita é uma patologia incomum, sem predisposição genética, associada à presença de anéis de constrição em dedos e membros resultando em amputações, sindactilia e acrossindactilia. Ocorrem más formações em face, tronco e abdômen. Acometimento assimétrico de membros á regra, não havendo lesões iguais em indivíduos diferentes, sequer lesão simétrica em um mesmo indivíduo. O diagnóstico precoce da síndrome da banda de constrição congênita feito através da ultra-sonografia no final do primeiro trimestre de gestação. O tratamento cirúrgico por ressecção do anel fibroso. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso clínico dessa doença, avaliar a importância do diagnóstico e tratamento precoce a fim de evitar seqüelas. Paciente RVF, 38 anos, G4C3, idade gestacional 40s6d, admitida em trabalho de parto apresentando dores abdominais tipo cólica, período pré-parto, colo p©rvio, grosso, médio anterior FU 40cm, BCF 148bpm. Realizada cesariana de emergência no mesmo dia com identificação de rotura uterina extraindo RN único, vivo, sexo masculino, apgar:9/10, 4270g e 52cm, PC 36, PT 36, PA 35cm.Ao exame físico em bom estado geral, sem alterações em aparelhos cardiovascular respiratório e abdome, funções neurológicas normais, pulsos presentes e simétricos, presença de edema em membro superior direito (+2/4+), ausência de fratura e sinais flogisticos. Avaliação ortopédica revelou banda amniótica acometendo o membro superior direito sem alterações ortopédicas e vasculares. Alta hospitalar com prescrição e orientação, encaminhado ao ambulatório de Pediatria. A descrição do caso clínico é demonstrar que o diagnóstico precoce pode interferir na qualidade de vida e evitar o sofrimento do paciente, orientando o tratamento especifico.

Responsável
Andressa Rangel de Oliveira Lima