Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Artigo Original

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS PROVÁVEIS DE DENGUE NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO BRASIL DE 2018 A 2024

EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PROBABLE DENGUE CASES IN THE PEDIATRIC AGE GROUP IN BRAZIL FROM 2018 TO 2024

Tayana de Sousa Neves Viana, Camila de Araújo Simões Santos

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-9.

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Relato de Caso

NEUROTUBERCULOSE EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO

NEUROTUBERCULOSIS IN A PAEDIATRIC PATIENT: A CASE REPORT

Isadora Durieux Lopes Destri, Mariá Lessa Silva, Isabela Flebbe Strapazzon, Lis de Souza Martinelli, Priscyla Rocha Silva, Júlia Souza Vescovi, Marcos Paulo Guchert, Sonia Maria de Faria, Emanuela Rocha Carvalho

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-12.

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Artigo Original

LEITOS HOSPITALARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE ASSOCIADOS A MORBIMORTALIDADE POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS DA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BRASILEIRA, 2009-2021

HOSPITAL BEDS AND HEALTHCARE PROFESSIONALS ASSOCIATED WITH MORBIDITY AND MORTALITY DUE TO ACUTE RESPIRATORY DISEASES IN THE BRAZILIAN PEDIATRIC POPULATION, 2009-2021

Tatiana da Silva Oliveira Mariano; Emil Kupek

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-21.

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SÉRIE HISTÓRICA E CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICAS DE CASOS NOTIFICADOS COMO SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE DE PACIENTES PEDIÁTRICOS NO BRASIL, 2009-2021

HISTORICAL SERIES AND CLINICAL-EPIDEMIOLOGICAL CHARACTERISTICS OF CASES REPORTED AS SEVERE ACUTE RESPIRATORY SYNDROME IN PEDIATRIC PATIENTS IN BRAZIL, 2009-2021

Tatiana da Silva Oliveira Mariano; Emil Kupek

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-16.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE JOINVILLE E SUA DISTRIBUIÇÃO POR BAIRROS

EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF OVERWEIGHT PATIENTS ASSISTED IN THE AMBULATORY OF A PUBLIC HOSPITAL IN JOINVILLE AND THEIR DISTRIBUTION BY NEIGHBORHOOD

Talita Anilda Ebeling; Suely Keiko Kohara

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-12.

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A relação entre casos notificados de hepatite A e cobertura vacinal no Brasil: um estudo ecológico

The relationship between reported cases of hepatitis A and vaccination coverage in Brazil: an ecological study

Lucas Fornaziero; Maria Bárbara Todisco Freitas, Maria Eduarda Andrade Luciano, Lourdes Conceição Martins; Katucha Rocha de Almeida Farias; Maria Célia Cunha Ciaccia

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-11.

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COMPROMETIMENTO RENAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS INTERNADOS COM INFECÇÃO CONFIRMADA POR SARS-COV-2

RENAL IMPAIRMENT IN PEDIATRIC PATIENTS HOSPITALIZED WITH CONFIRMED SARS-COV-2 INFECTION

Manoela Valente Costa; Nilzete Liberato Bresolin; Emanuela Rocha Carvalho

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-13.

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PERFIL DE CRIANÇAS DE 0-3 ANOS COM DEFICIÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO SUL DO BRASIL

PROFILE OF CHILDREN AGED 0-3 YEARS WITH DISABILITY IN A UNIVERSITY HOSPITAL IN THE SOUTH OF BRAZIL

Simone Sudbrack; Gabriela Martins Dalforno; Thiago Wendt Viola; Giulia de Lellis Fadel; Bruna Costa Rodrigues; Ricardo Bertinatto

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-13.

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Relato de Caso

SEQUESTRO BRONCOPULMONAR INFRADIAFRAGMÁTICO EM RECÉM-NASCIDO PREMATURO: RELATO DE CASO

INFRADIAPHRAGMATIC BRONCHOPULMONARY SEQUESTRATION IN A PREMATURE NEWBORN: CASE REPORT

Mariana Fabrini Gomes; Gabriel Gamba Pioner; Janaina Cruciani Soldateli

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-8.

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SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA ATÍPICA PÓS-ESTAFILOCÓCICA: RELATO DE CASO PEDIÁTRICO EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO

POST-STAPHYLOCOCCAL ATYPICAL HEMOLYTIC UREMIC SYNDROME: PEDIATRIC CASE REPORT IN A TERTIARY CARE HOSPITAL

Isadora Ceregatti Correia; Samantha Lopes; Marlou Cristine Ferreira Dalri

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-11.

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CETOACIDOSE DIABÉTICA EM PACIENTE PEDIÁTRICO COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E O IMPACTO DA INTERRUPÇÃO DA INSULINOTERAPIA: UM RELATO DE CASO

DIABETIC KETOACIDOSIS IN A PEDIATRIC PATIENT WITH TYPE 1 DIABETES MELLITUS AND THE IMPACT OF INSULIN THERAPY DISCONTINUATION: A CASE REPORT

Luiza Costa Percia; Maria Luisa da Costa Batista; Sabrina Correa Ferreira

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-7.

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BANDA AMNIÓTICA CRANIOFACIAL ISOLADA: RELATO DE CASO

ISOLATED CRANIOFACIAL AMNIOTIC BAND: CASE REPORT

Felix Alexander Ponce Mendoza; Rafael Dell Castillo Villalba; Maria Dolores Salgado Quintães; Israel Figueiredo-Jr

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-12.

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SÍNDROME DE WOLF-HIRSCHHORN: UM RELATO DE CASO

WOLF-HIRSCHHORN SYNDROME: A CASE REPORT

Ana Luíza Nardelli-Kühl; Samantha Lopes; Simone Cristina Padilha Stadnick

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-9.

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PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA ASSOCIADA A ESTENOSE DE CANAL AUDITIVO INTERNO: RELATO DE CASO EM PACIENTE PEDIÁTRICO

PERIPHERAL FACIAL PARALYSIS ASSOCIATED WITH INTERNAL AUDITORY CANAL STENOSIS: CASE REPORT IN A PEDIATRIC PATIENT

Thalia Almeida da-Silva; Isaías Sobral Soares; Brenda Klemm Arci Mattos de Freitas Alves; Stella de Aparecida Ederli Pinto dos Santos

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-11.

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TUMOR CONGÊNITO DE MEDIASTINO: UM RELATO DE CASO

CONGENITAL MEDIASTINAL TUMOR: A CASE REPORT

Júlia Venturi de Souza; Simone Cristina Padilha Stadinick; Luis Claudio Hobus; Samantha Cristine Lopes; Eduardo Garcia Carvalho; Maria Eduarda Sborz; Yasmin Minatti; Danton Capistrano Ferreira; Ana Luíza Nardelli-Kühl

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-11.

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SÍNDROME DE ANGELMAN - UMA CAUSA GENÉTICA DE AUSÊNCIA DE LINGUAGEM E ATAXIA NA INFÂNCIA - RELATO DE CASO

ANGELMAN SYNDROME - A GENETIC CAUSE OF ABSENT SPEECH AND ATAXIA IN CHILDHOOD - CASE REPORT

Gleyson da Cruz Pinto; Suely Rodrigues dos-Santos

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-9.

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Tetrassomia 9p: relato de caso de lactente com evolução favorável

Tetrasomy 9p: case report of an infant with favorable outcome

Anna Jamylle Dias Borges Leal; Carlos Henrique Paiva Grangeiro

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-8.

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Revisão Sistemática

A EFICÁCIA DO CANABIDIOL COMO FERRAMENTA DE MANEJO CLÍNICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 1 ATÉ 18 ANOS COM SÍNDROMES EPILÉPTICAS E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

THE EFFECTIVENESS OF CANNABIDIOL AS A CLINICAL MANAGEMENT TOOL IN CHILDREN AND ADOLESCENTS AGED 1 TO 18 YEARS WITH EPILEPTIC SYNDROMES AND ITS IMPACT ON QUALITY OF LIFE: A SYSTEMATIC REVIEW

Luan Nascimento Lázaro; Ricardo Toshio Enohi; Brenda Cardoso; Leonardo Alexandre Ponsoni;

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-14.

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EXISTE RELAÇÃO ENTRE O USO EXCESSIVO DO TELEFONE CELULAR E O DESENVOLVIMENTO DE ESOTROPIA CONCOMITANTE AGUDA ADQUIRIDA ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES? UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

IS THERE A RELATIONSHIP BETWEEN EXCESSIVE CELL PHONE USE AND THE DEVELOPMENT OF ACQUIRED ACUTE CONCOMITANT ESOTROPIA AMONG CHILDREN AND ADOLESCENTS? A SYSTEMATIC REVIEW

Luan Nascimento Lázaro; Katucha Rocha de Almeida Farias; Maria Célia Cunha Ciaccia;

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-11.

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Revisão Integrativa

PAPEL DOS IGRAS NO DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE LATENTE NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

THE ROLE OF IGRA IN THE DIAGNOSIS OF LATENT TUBERCULOSIS AMONG THE PEDIATRIC POPULATION: AN INTEGRATIVE REVIEW

Edson Teixeira Barbosa Filho; Maria Eduarda Miranda Grigorio; Victor Bruno de Lima Galvão; Tatiana Pimentel de Andrade Batista

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-20.

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Revisão de Literatura

REVISÃO DE LITERATURA: ARRITMIAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA DE KAWASAKI

LITERATURE REVIEW: ARRHYTHMIAS IN PEDIATRIC PATIENTS WITH KAWASAKI DISEASE

Maria Fernanda Trepin Granato Acciarito; Gustavo Rodrigues Prado; Vinicius Rodrigues Prado; Camila Laurindo e Silva; Luciano Rodrigues Costa

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-11.

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PRINCIPAIS CUIDADOS NA SALA DE PARTO E TRATAMENTO PÓS-NATAL DE RECÉM-NASCIDOS PORTADORES DE CARDIOPATIA CONGÊNITA

UPDATE ON THE MAIN CARE IN THE DELIVERY ROOM AND POSTNATAL CARE OF NEWBORNS WITH CONGENITAL HEART DISEASE

Nathalie Jeanne Magioli Bravo-Valenzuela; Eliane Lucas; Rafael Correia Pimentel

Rev Ped SOPERJ. 2025;1-16.

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Volume 25 | Número 2 | Junho/2025

Editorial

Febre de origem obscura na pediatria: unindo tradição clínica e inovação diagnóstica

Patricia Fernandes Barreto M. Costa

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):53-54.

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Artigo Original

O desafio da escolarização de crianças com hidrocefalia congênita submetidas à derivação ventrículo-peritoneal

The challenge of schooling children with congenital hydrocephalus submitted to ventriculoperitoneal shunt

Mayze Pereira Dalcol Freire; José Roberto Tude Melo

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):55-60.

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INTRODUÇÃO: A hidrocefalia congênita é uma doença com repercussões sociais, podendo coexistir com problemas neurológicos motores ou cognitivos, que dificultam a inclusão escolar dessas crianças.
OBJETIVO: Identificar a prevalência de ingresso escolar de crianças portadoras de hidrocefalia congênita submetidas a cirurgia para derivação ventrículo-peritoneal.
MÉTODOS: Estudo de corte transversal por meio da revisão consecutiva de prontuários médicos de crianças portadoras de hidrocefalia congênita submetidas a cirurgia para derivação ventrículo-peritoneal entre setembro de 2009 e setembro de 2012, com acesso escolar confirmado pelos pais ou responsáveis durante o acompanhamento ambulatorial de 4 anos após a cirurgia.
RESULTADOS: Foram incluídas na análise 92 crianças, com média de idade de 9 meses (± 13,42 meses) na ocasião do implante da derivação ventrículo-peritoneal. Em 43% houve confirmação parental de matrícula escolar, identificada durante o período de seguimento ambulatorial. A maior prevalência de admissão escolar foi verificada em crianças procedentes da capital do estado (65 vs. 25%; p = 0.0001) e naquelas que não apresentaram complicações após a cirurgia (34 vs. 10%).
CONCLUSÕES: Considerando a área geográfica estudada, o ingresso escolar de crianças portadoras de derivação ventrículo-peritoneal foi abaixo do observado na população geral, sobretudo naquelas procedentes do interior do estado da Bahia.


Palavras-chave: Desenvolvimento infantil. Hidrocefalia. Neurocirurgia. Inclusão escolar.

Descrição epidemiológica de pacientes com febre de origem obscura em hospital pediátrico do Brasil

Epidemiological description of patients with fever of obscure origin in a pediatric hospital in Brazil

Juliano Fockink Guimarães; Emanuela Rocha Carvalho

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):61-67.

Resumo PDF PT

INTRODUÇÃO: A febre é a queixa mais frequente em serviços de emergências pediátricas, e a febre de origem obscura (FOO) segue como desafio clínico, sem definição universalmente aceita para a pediatria.
OBJETIVOS: descrever o perfil clínico e epidemiológico de crianças internadas para investigação de FOO.
MÉTODOS: foram descritas internações para investigação de FOO em hospital pediátrico terciário de Florianópolis no período de janeiro de 2017 a novembro de 2020. Para tal, utilizou-se pesquisa observacional e descritiva com coleta retrospectiva de dados em prontuário eletrônico de internações sob o CID B34.9 que preenchessem os critérios: febre igual ou superior a 38,0°C, frequência minimamente diária e duração de oito dias ou mais e dúvida quanto a etiologia causadora da febre no momento da internação. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do hospital de origem (CAAE: 41512820.9.000).
RESULTADOS: dos 66 prontuários analisados, 21 preencheram tais critérios. Não houve conclusão diagnóstica em 11 casos (52,4%) e os grupos de doenças diagnosticadas foram as infectocontagiosas (28,6%), reumatológicas (14,3%) e neoplásicas (4,8%).
CONCLUSÕES: neste trabalho, a FOO ocorreu predominantemente em meninos pré-escolares, com duração prolongada e temperatura axilar superior a 39,0 °C. Em mais da metade dos casos não houve esclarecimento do diagnóstico, entretanto os resultados obtidos ressaltam a importância de investigar, especialmente, causas infecciosas, reumatológicas e neoplásicas nestes pacientes.


Palavras-chave: Febre de Causa Desconhecida. Criança. Adolescente. Pediatria.

Saúde auditiva infantil: estudo de dados da triagem auditiva em serviço de referência

Child hearing health: a study of hearing screening data in a referral service

Márcia Salgado Machado; Adriana Laybauer Silveira Unchalo; Cassandra Caye Anschau; Débora Ruttke von-Saltiél; Denise Saute Kochhann; Karine da Rosa Pereira; Adriane Ribeiro Teixeira

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):68-74.

Resumo PDF PT

INTRODUÇÃO: Sabe-se que os programas de saúde auditiva materno-infantil apresentam inúmeros desafios na tentativa de garantir a intervenção precoce para crianças com deficiência auditiva e, portanto, torna-se essencial analisar os resultados observados nas suas diferentes etapas.
OBJETIVO: Analisar dados da etapa de triagem auditiva neonatal de um serviço de referência do sul do país.
MÉTODOS: Trata-se da análise de dados secundários da triagem auditiva neonatal realizada em um serviço de referência em saúde auditiva no período de janeiro de 2018 a abril de 2020. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo do neonato, presença de indicador de risco para a deficiência auditiva infantil, local, método e resultado da triagem auditiva neonatal (passa/falha).
RESULTADOS: Dos 4.128 neonatos incluídos no estudo, 3.568 (86,4%) passaram e 560 (13,6%) falharam na triagem. A técnica mais utilizada foi o teste de emissões otoacústicas evocadas transientes, bem como a unidade de internação obstétrica foi o local de maior prevalência para realização da triagem. Observou-se maior prevalência de falha em bebês com indicadores de risco para deficiência auditiva. Os neonatos do sexo feminino apresentaram redução na prevalência de falha na triagem auditiva neonatal.
CONCLUSÕES: Os dados analisados estão de acordo com a literatura vigente em termos de prevalência de IRDA, falha na TAN, técnicas e locais da TAN e as correlações desses aspectos.


Palavras-chave: Neonato. Audição. Triagem neonatal. Perda auditiva.

Relato de Caso

Diabetes mellitus como teratógeno causando síndrome de regressão caudal

Diabetes mellitus as a teratogen causing caudal regression syndrome

Wallace William da Silva Meireles; Rosicler Pereira de Gois; Vitor Lucas Lopes Braga; Erlane Marques Ribeiro

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):75-78.

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INTRODUÇÃO: A síndrome da regressão caudal (SRC), também denominada sequência de displasia caudal, síndrome de regressão sacral ou agenesia sacral, abrange um grupo de malformações congênitas raras que afetam principalmente a medula espinhal e as vértebras, mas também os sistemas urinário e genital e as extremidades inferiores. A hiperglicemia é o teratógeno mais comumente envolvido na SRC, por provável produção aumentada de radicais livres a partir do influxo de glicose nas células sobrepondo-se à capacidade enzimática imatura de neutralizar este excesso, afetando a capacidade de transcrição.
DESCRIÇÃO: Lactente de 2 meses, masculino, atendido no Ambulatório de Genética, encaminhado do serviço de ortopedia, por pés tortos congênitos e mancha em dorso. O paciente era filho de pais não consanguíneos, sendo o terceiro filho de mãe de 25 anos de idade. A mãe, G3P3A0, tinha diabetes tipo 2. No pré-natal foi feita insulina NPH durante toda a gestação, mas o controle glicêmico foi irregular. Os membros inferiores mostravam tamanho reduzido, espasticidade leve a moderada e reflexos presentes. O desenvolvimento neurológico se mostrava adequado para a idade. O estudo radiológico após o nascimento mostrou ausência de osso sacral. A ressonância magnética de coluna lombossacra mostrou agenesia de sacro e cone medular pequeno, sem mielomeningocele.
DISCUSSÃO: O caso que relatamos é compatível com SRC decorrente do diabetes materno não controlado durante a gravidez.


Palavras-chave: Diabetes mellitus. Teratogênicos. Coluna vertebral.

Otite média aguda complicada com mastoidite: relato de caso

Acute otitis media complicated with mastoiditis: case report

Johanna Olivieri Barcellos Stockinger; Giulia Marcolino da Matta; Isadora Faver de Souza

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):79-82.

Resumo PDF PT

A otite média aguda (OMA) é definida como um processo inflamatório da orelha média, com características, evolução e tratamentos clínicos diversos. Na maioria dos casos, está associada à infecção viral ou bacteriana de vias aéreas superiores, sendo muito associada à população infantil. O objetivo foi relatar o caso de um escolar, de 5 anos, com histórico de OMA de repetição, que evoluiu com mastoidite e abcesso auricular. As informações foram obtidas por meio da revisão do prontuário, entrevista com os pais do paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos a que o paciente foi submetido e sua evolução clínica, a partir de um consentimento informado aos familiares, a partir da assinatura de um termo (TCLE) que garante privacidade, confidencialidade, inclusão e representatividade ao paciente e seus responsáveis. Além disso, os participantes têm direito de desvinculação e saída de sua participação, sem penalização. O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão da terapêutica e manejo de pacientes com essa condição clínica atreladas aos principais fatores de risco, a fim de possibilitar melhora da qualidade de vida e abordagem correta do paciente.


Palavras-chave: Otite Média. Antibacteriano. Mastoidite. Epidemiologia descritiva. Pediatria. Periostite.

Revisão de Literatura

Diferentes medidas posturais no manejo da doença do refluxo gastroesofágico: uma síntese de evidências

Different postural measures in the management of gastroesophageal reflux disease: a synthesis of evidence

Luciano Rodrigues Costa; Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes; Débora Vieira Diniz Camargos; Hiram Silva Nascimento de Oliveira; João Victor Corrêa Reis; Caio Barroso Rosa; Marcelle Godinho Fonseca; Rafaela Leon Celivi

Rev Ped SOPERJ. 2025;25(2):83-87.

Resumo PDF PT

INTRODUÇÃO: A doença do refluxo gastroesofágico é considerada patológica em lactentes e crianças quando as manifestações clínicas ou sintomas são perturbadores em relação a frequência ou persistência do refluxo, produzindo sintomas importante e complicações. A abordagem inicial indicada em casos de doença do refluxo gastresofágico é baseada em medidas comportamentais.
OBJETIVO: Estudar as medidas posturais indicadas como tratamento da doença de refluxo gastresofágico.
MÉTODO: Revisão da literatura com pesquisa efetuada a partir da ferramenta Publish or Perish, selecionando apenas os artigos que cumpriram os critérios de inclusão escolhidos.
CONCLUSÃO: A partir das descrições encontradas na literatura revisada, a posição supina é a recomendação durante o sono, pois apesar de não apresentar melhora dos sintomas, não tem relação com aspiração. Outras posições, mesmo com a melhora dos sintomas, são relacionadas a síndrome de morte súbita do lactente.


Palavras-chave: Terapêutica. Refluxo Gastroesofágico. Lactente.