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Alícia Sales Carneiro; Ana Paula Neves Bordallo; Cecília Noronha Miranda Carvalho; Clarice Borschiver Medeiros; Cláudia Braga Monteiro; Daniel Luis Schueftan Gilban; Fernanda Mussi Gazolla; Isabel Rey Madeira; Marcos Antônio Borges; Maria Alice Neves Bordallo; Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues; Paulo Ferrez Collett-Solberg
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº3, p8-14, Outubro 2016
ResumoOBJETIVO: Acantose nigricans é condição associada à hiperinsulinemia, tendo esta papel fisiopatológico na síndrome metabólica. No contexto prevalente de obesidade infantil, acantose nigricans seria bom indicativo da síndrome, devido a sua praticidade. Este trabalho teve como objetivos comparar crianças pré-púberes com e sem acantose nigricans em relação aos componentes da síndrome metabólica, resistência insulínica e leptina, bem como avaliar a associação desses com acantose nigricans.
MÉTODOS: Estudo de corte transversal comparando grupos com e sem acantose nigricans quanto a: frequência de hipertrigliceridemia, HDL baixo, hiperinsulinemia, síndrome metabólica; médias de idade, escore Z de IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, HOMA-IR, leptina, e medianas de pressão arterial sistólica e diastólica, HDL, insulina. Avaliou-se associação de idade, sexo, circunferência da cintura, HDL, triglicerídeos, HOMA-IR, e leptina com acantose nigricans, por regressão logística multivariada.
RESULTADOS: De 272 crianças (65 eutróficas, 43 sobrepeso, 164 obesas), idade 93±17 meses, 69 (25,4%) tinham acantose nigricans. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos estudados quanto a frequência de hipertrigliceridemia, HDL baixo, hiperinsulinemia, e síndrome metabólica. Os grupos se diferenciaram quanto às médias de idade, escore Z de IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, HOMA-IR, e leptina, e quanto às medianas de pressão arterial sistólica e diastólica, HDL, e insulina. Apenas circunferência da cintura e HOMA-IR associaram-se com acantose nigricans de forma independente das outras variáveis.
CONCLUSÕES: Os grupos com e sem acantose nigricans diferiram quanto a vários componentes da síndrome metabólica, e houve associação de circunferência da cintura e de HOMA-IR com acantose, demonstrando que esta é marcador, tanto da síndrome, quanto de resistência insulínica.
Palavras-chave: Acantose nigricans; criança; doenças cardiovasculares; insulina; obesidade.
MATEUS GARCIA TAVARES (UERJ/HUPE); ISABEL REY MADEIRA (UERJ/HUPE); FERNANDA MUSSI GAZOLLA (UERJ/HUPE); CECILIA LACROIX DE OLIVEIRA (UERJ/HUPE); DIANA CARLA GIRARDI DE LIMA (UERJ/HUPE); RAYANE QUITES SENRA (UERJ/HUPE); MICHELE ALVES MEDEIROS (UERJ/HUPE); MAYARA DE LIMA MOREIRA (UERJ/HUPE)
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p74, 2016
Palavras-chave:
ANA LUIZA VELTEN MENDES (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); WALLACE SALES GASPAR (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); ANA PAULA NEVES BORDALLO (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); CLARICE BORSCHIVER DE MEDEIROS (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); DANIEL SCHUEFTAN GILBAN (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); ISABEL REY MADEIRA (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); PAULO FERREZ COLLETT-SOLBERG (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO); FERNANDA MUSSI GAZOLA (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO)
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p79, 2016
Palavras-chave:
João Lucas Mendes; Isabel Rey Madeira; Fernanda Mussi Gazolla; Cecilia Lacroix de-Oliveira; Camila Gonçalves Pessanha; Paulo Ferrez Collett Solberg; Nadia Cristina P. Rodrigues; Clarice Borschiver de-Medeiros; Daniel Luis Schueftan; Claudia Braga Monteiro; Ana Paula N. Bordallo
Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº3, p90-95, Setembro 2020
ResumoINTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença endêmica. O excesso de peso pode associar-se a condições como dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), que favorecem a ocorrência de doenças cardiovasculares (DCV).
OBJETIVO: Verificar a correlação entre índices antropométricos e marcadores metabólicos de risco para DCV em crianças com excesso de peso após pelo menos um ano de intervenção nutricional, observando se houve correlação entre perda de peso e melhora dos fatores de risco para DCV.
MÉTODO: Estudo longitudinal com 68 crianças com excesso de peso, sendo 33 meninos e 35 meninas oriundas do ambulatório de pediatria geral de um hospital universitário. Comparou-se com diferença de pelo menos um ano de intervenção nutricional e orientação quanto a atividade física as medianas de escore Z de IMC (ZIMC), cintura no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca (CPM), cintura na crista ilíaca (CCI), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD), triglicerídeo (TG), colesterol total (CT), LDL, HDL, glicose, insulina e HOMA-IR. Foram calculadas as diferenças (deltas) destas medianas nos dois momentos. Correlacionaram-se por regressão linear simples deltas de: ZIMC com HDL; HOMA-IR com CPM, CCI, PAS e PAD.
RESULTADO: Medianas das primeiras x segundas medidas; medianas dos deltas: ZIMC 3 X 2,82; -0,22 (p = 0,0001); HDL 43,5 X 46 mg/dL; 2,5 (p = 0,03); LDL 104,3 X 107mg/dL; -5,5 (p = 0,20); CCI 89 X 89,1cm; 3,90 (p = 0,001); CPM 80,25 X 86,75cm; 4,65 (p = 0,0001); PAS 100 X 107,5mmHg; 10,0 (p = 0,003); PAD 60 X 68mmHg; 0,0 (p = 0,04); insulina 13,2 X 20,2μIU/mL; 1,8 (p = 0,17); HOMA-IR 2,6 X 4,92; 1,055 (p = 0,001); CT 170 X 174,5mg/dL; 1,0 (p = 0,80); TG 94,5 X 98 mg/dL; -0,5 (p = 0,49). A regressão linear simples mostrou correlação de delta ZIMC com delta HDL (p = 0,017; R2 ajustado 0,0812). Não há correlação do delta HOMA-IR com os deltas CPM, CCI, PAS e PAD.
CONCLUSÃO: Após um ano de intervenção nutricional, ocorreram diminuição dos índices do ZIMC e aumento do HDL nos participantes. Para cada acréscimo de 1U na variação do delta ZIMC, há decréscimo de 4,3U na variação do delta HDL. Por outro lado, houve piora de outros índices antropométricos e marcadores metabólicos de risco para DCV. Ressaltamos que intervenção tradicional, de recomendações nutricionais e de atividade física, é eficaz no emagrecimento de crianças obesas, mas não no combate a todos os fatores de risco para DCV.
Palavras-chave: Obesidade pediátrica. Perda de Peso. Síndrome Metabólica. Resistência à Insulina
Isabel Rey Madeira
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº1, p37-38, Fevereiro 2016
ResumoResumo de tese.
Palavras-chave: Adiponectina, Criança, Doenças cardiovasculares, Leptina, Obesidade, Resistência à Insulina
Isabel Rey Madeira
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p3, 2016
Palavras-chave:
Edson Ferreira Liberal ; Maria Elisabeth Lopes Moreira; José Roberto de Moraes Ramos; Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias; Marcio Moacyr de Vasconcelos; Daniella Santini Souza Lemos; Márcia Fernanda da Costa Carvalho; Isabel Rey Madeira; Maria Angélica Bonfim Varela
Revista de Pediatria SOPERJ - V.11, Nº1, p3, Junho 2010
Palavras-chave:
Isabel Rey Madeira
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº2, p8, Junho 2016
Palavras-chave:
Sabrina Pinto Aroucha Gomes; Eduardo Binon Pieranti; Larissa Vieira da Conceiçao; Hanna Diniz dos Santos Araújo; Monique França da Silva; Isabel Rey Madeira
Revista de Pediatria SOPERJ - V.13 (supl 1), Nº2, p101, Dezembro 2012
Palavras-chave:
Anna Candida Ximenes de Mendonça Sobreira; Paulo Ferrez Collett Solberg; Raquel Tavares Boy da Silva; Daniel Luis Schueftan Gilban; Clarice Borschiver de-Medeiros; Ana Paula Neves Bordallo; Claudia Braga Monteiro; Isabel Rey Madeira
Revista de Pediatria SOPERJ - V.24, Nº3, p75-81, Setembro 2024
ResumoAmbiguidade genital é um fenótipo de distúrbio do desenvolvimento sexual com incidência 1:4500, que constitui emergência clínica, exigindo rapidez no estabelecimento de etiologias graves e do sexo de criação.
OBJETIVO: Descrever o perfil dos pacientes 46,XX com ambiguidade genital.
MÉTODO: Estudo transversal retrospectivo de 17 prontuários.
RESULTADOS: O diagnóstico mais frequente foi hiperplasia adrenal congênita (11; 64,7%), seguido de DDS ovotesticular (4; 23,5%). O diagnóstico foi neonatal em 8 (47%). A idade média na primeira consulta foi de 55 meses. Houve discordância sexo social x genético em 2 (11,7%). História familiar positiva em 5 (29,4%). A genitália externa foi avaliada (escala de Prader) 3-5 em 15 (88,2%). Foi realizada intervenção cirúrgica em 10 (58,8%).
CONCLUSÃO: A hiperplasia adrenal congênita foi a etiologia mais comum, corroborando dados da literatura e deve ser o primeiro diagnóstico pensado na ambiguidade genital 46,XX. O diagnóstico neonatal possibilita manejo precoce. Apresentação tardia a serviço especializado leva a prejuízo da investigação e definição do sexo de criação, implicando morbimortalidade. Discordâncias entre sexo social e genético ressaltam a importância de avaliação multidisciplinar para evitar designações precipitadas. O alto grau de virilização da genitália externa pode justificar o número de cirurgias, embora cirurgias definitivas precoces sejam controversas. Repercussões do diagnóstico tardio e manejo inadequado impactam no relacionamento do indivíduo consigo e com a sociedade.
Palavras-chave: Desenvolvimento Sexual. Genitália. Cariótipo. Transtornos 46, XX do Desenvolvimento Sexual.
MAYARA DE LIMA MOREIRA (UERJ); RAYANE SENRA (UERJ); MICHELE MEDEIROS (UERJ); ISABEL REY MADEIRA (UERJ); VERA LUCIA HERNANDES DE OLIVEIRA (UERJ); CANDIDA MIRIAN DE VASCONCELOS SANTOS (UERJ); CECILIA LACROIX (UERJ); FERNANDA MUSSI GAZOLLA (UERJ)
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p86, 2016
Palavras-chave:
RAYANE QUITES SENRA (UERJ-HUPE); ISABEL REY MADEIRA (UERJ-HUPE); CELISE REGINA ALVES DA MOTTA MENESES (UERJ-HUPE); ANA PAULA CORDOVA DA COSTA (UERJ-HUPE); ANTONIA DA CONCEIÇAO CYLINDRO MACHADO (UERJ-HUPE); MONICA CASSIA FIRMIDA (UERJ-HUPE); VINICIUS ANCIAES DARRIBA (UERJ-HUPE); MATEUS GARCIA TAVARES (UERJ-HUPE); MAYARA DE LIMA MOREIRA (UERJ-HUPE); MICHELE ALVES MEDEIROS (UERJ-HUPE)
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p210, 2016
Palavras-chave:
CHRISTIANE HATEM COELHO (ESPECIALIZAÇAO LATO SENSU EM ENDOCRINOLOGIA/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FCM/UERJ); MICHELE ALVES MEDEIROS (FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FCM/UERJ); MATEUS GARCIA TAVARES (FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FCM/UERJ); ISABEL REY MADEIRA (FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FCM/UERJ); FERNANDA MUSSI GAZOLLA JANNUZZI (HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - HUPE/UERJ); CECILIA NORONHA DE MIRANDA CARVALHO (INSTITUTO DE NUTRIÇAO/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - INU/UERJ); CECILIA LACROIX DE OLIVEIRA (INSTITUTO DE NUTRIÇAO/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - INU/UERJ); DIANA CARLA GIRARDI DE LIMA (PROGRAMA DE POS-GRADUAÇAO EM CIENCIAS MÉDICAS/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16(supl 1), Nº3, p82, 2016
Palavras-chave:
Rayane Quites Senra; Isabel Rey Madeira; Fabiana Migliaccio Mansur; Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues; Antônia da Conceiçao Cylindro Machado; Celise Regina Alves da Motta Meneses; Vinicius Anciaes Darriba; Ana Paula Córdova da Costa; Simone Augusta Ribas
Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº4, p10-16, Dezembro 2018
ResumoINTRODUÇÃO: os primeiros mil dias de vida compõem um período de janela de oportunidades no qual o corpo é modulado para responder a estímulos externos, podendo determinar agravos à saúde ainda na infância, como o desenvolvimento de excesso de peso.
OBJETIVO: analisar o impacto do número de consultas pré-natais, o tipo de parto e o aleitamento precoce no estado nutricional antropométrico de crianças de 24 meses.
MÉTODOS: estudo descritivo, longitudinal e observacional das 58 crianças que permaneceram na coorte até os 2 anos. As crianças foram classificadas quanto ao estado nutricional e alocadas nos grupos com e sem excesso de peso. Foram analisadas, dentro dos grupos, variáveis categóricas que pudessem influenciar o estado nutricional. Foi aplicado modelo de regressão logística utilizando como variável dependente excesso de peso e como variáveis independentes número de consultas médicas, tipo de parto e aleitamento materno antes de 6 horas de vida.
RESULTADOS: das variáveis analisadas, apenas o tipo de parto cesárea e a ausência de aleitamento materno antes de 6 horas de vida se associaram positivamente com o excesso de peso aos 2 anos de idade (p-valor: 0,01 e 0,03 respectivamente).
CONCLUSÕES: o trabalho indica que o tipo de parto e o aleitamento materno precoce interferem na saúde da criança. A importância destas variáveis não se restringe ao estado nutricional e poderá ser melhor explicada por estudos futuros.
Palavras-chave: Parto normal; Microbiota; Cesárea; Aleitamento materno; Estado nutricional; Sobrepeso.