A busca para artigos relacionados encontrou: 4 resultado(s)
Andrezza Tayonara Lins-Melo; Rosangela Afonso Ferreira; Andrezza de Lemos Bezerra
Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº4, p134-139, Dezembro 2020
ResumoINTRODUÇÃO: O suporte ventilatório realizado em prematuros pode ser invasivo (através de uma via área artificial); ou de modo não invasivo, através de interfaces que preservam a via aérea fisiológica
OBJETIVO: Verificar a segurança e eficácia da utilização da máscara nasal comparada à pronga nasal, em relação à falha da VNI, ocorrência de trauma nasal, tempo de suporte não invasivo e ocorrência de displasia broncopulmonar (DBP).
FONTE DE DADOS: Foram incluídos no estudo artigos publicados nos últimos dez anos nas bases de dados indexadas em PubMed/Medline, SciELO, Lilacs e Cochrane, utilizando as principais palavras-chave e seus respectivos descritores em inglês.
SÍNTESE DOS DADOS: Foram encontrados cinco artigos internacionais, que compararam a pronga nasal e máscara nasal, mostrando a redução de lesão de trauma nos prematuros e redução de falha da ventilação não invasiva.
CONCLUSÃO: A máscara nasal apresenta-se como uma alternativa promissora, pois se comporta de forma similar à pronga nasal (em relação a parâmetros de sinais vitais), ou superior a esta quando se considera trauma nasal e de face, o que diminui a exposição do prematuro a eventos dolorosos, que são considerados deletérios para o desenvolvimento extrauterino de seu sistema nervoso central.
Palavras-chave: Ventilação não Invasiva. Recém-Nascido Prematuro. Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas. Fisioterapia.
Sabrina Franzen Costa; Cristina Fedrizzi Caberlon
Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº2, p10-17, Junho 2016
ResumoOBJETIVO: relatar os resultados obtidos por um treinamento muscular ventilatório na água e no solo, com atividades lúdicas, para estabelecer os efeitos destes na força muscular ventilatória, no pico de fluxo expiratório e no teste de caminhada de seis minutos em crianças asmáticas.
MÉTODOS: Participaram desta série de casos três crianças asmáticas, com idades entre 5-6 anos, durante oito semanas, duas vezes por semana, com duração de 30 minutos. Foi realizada uma avaliação inicial, seguida por quatro semanas de intervenção aquática, reavaliação e quatro semanas de intervenção no solo, finalizando o protocolo com uma avaliação final.
RESULTADOS: Houve aumento da distância no teste de caminhada de seis minutos, com maior ganho entre a avaliação inicial e reavaliação; manutenção e melhora da força muscular ventilatória, em geral, assim como no pico de fluxo expiratório.
CONCLUSÃO: Os resultados com ambos os tipos de intervenção demonstram mudanças nos parâmetros avaliados e a sua vinculação pode ser benéfica.
Palavras-chave: Asma, Pediatria, Fisioterapia, Pré-escolar
Adriana Montenegro Mandetta; Tatiana Aline Carvalho; Carolina Camargo Oliveira; Fernando Augusto Lima Marson
Revista de Pediatria SOPERJ - V.20, Nº4, p145-150, Dezembro 2020
ResumoINTRODUÇÃO: As causas da hemiplegia são multifatoriais e sua reabilitação depende do déficit funcional decorrente da doença de base. Na literatura, a orientação domiciliar para executar atividades funcionais em crianças hemiplégicas é descrita, mas seus efeitos e repercussões precisam ser mais bem entendidos.
OBJETIVOS: Relatar os efeitos da orientação domiciliar nas atividades funcionais em crianças hemiplégicas e descrever a repercussão na qualidade de vida delas e de seus cuidadores.
DESCRIÇÃO DOS CASOS: Foram incluídos no estudo dois participantes do sexo masculino com cinco e 10 anos e, respectivamente, hemiplegia no hemicorpo à direita e esquerda. Na avaliação de funcionalidade, houve melhora em numerosos aspectos após a orientação domiciliar, sendo estes demonstrados por melhor pontuação nos seguintes marcadores: Children's Hand-use Experience Questionnaire, Pediatric Disability Assessment Inventory, Auto Questionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Não houve, entretanto, manutenção satisfatória da pontuação em alguns marcadores após um período de dois meses com a ausência de orientação domiciliar.
DISCUSSÃO: Encontrou-se, na avaliação e abordagem de dois casos de hemiplegia, que as orientações domiciliares resultaram em benefícios aos participantes e seus cuidadores. A manutenção dos benefícios dependerá, aparentemente, de uma orientação domiciliar periódica, uma vez que, após um período sem a realização desta orientação, alguns marcadores tiveram redução da pontuação. O estudo foi um relato de dois casos, e para que se tenha poder de inferência estatística, outros estudos devem ser realizados com maior casuística.
Palavras-chave: Cuidadores. Fisioterapia. Hemiplegia. Qualidade de vida
Bruno Scofano Dias; Fernanda Marinho de Lima
Revista de Pediatria SOPERJ - V.22, Nº2, p87-96, Junho 2022
ResumoOBJETIVO: Realizar revisão de escopo sobre a qualidade de vida de crianças e adolescentes irmãos de indivíduos com transtornos crônicos neurológicos, do neurodesenvolvimento e da saúde mental.
FONTES DE DADOS: A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Medline, SciELO e Google Scholar.
SÍNTESE DOS DADOS: No total, 1.664 artigos foram encontrados na pesquisa inicial. Destes, 1.061 duplicados foram removidos. Em seguida, 590 foram excluídos por falta de adequação após a leitura dos títulos e resumos e/ou do texto completo, resultando em um total de 13 estudos incluídos. Destes, cinco (38,6%) foram publicados nos últimos cinco anos e 100% nos últimos 15 anos, avaliando indivíduos de 3 a 18 anos, totalizando 1.741 amostras. Como um todo, em oito estudos (61,6%), os participantes tiveram pior qualidade de vida do que os respectivos controles.
CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que irmãos de indivíduos com transtornos crônicos neurológicos, do neurodesenvolvimento e da saúde mental tendem a ter menor qualidade de vida, e que o equilíbrio entre fatores de risco e proteção determina o desfecho. Os resultados apontam para a necessidade da realização de novas pesquisas que investiguem a qualidade de vida, a satisfação com a vida e o bem-estar dessas crianças e adolescentes. Do ponto de vista prático, esta revisão de escopo alerta que, para esses irmãos, é essencial que pediatras, pediatras do desenvolvimento, neuropediatras e psiquiatras infantis percebam a presença de fatores de risco, que forneçam vigilância, avaliação e intervenção precoce e que mantenham foco e investimento nos fatores de proteção.
Palavras-chave: Irmãos. Qualidade de Vida. Criança.