Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 13 (supl 1)(2) - Dezembro 2012

Anais do X Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro

Mortalidade infantil em petrópolis: o impacto dos nascidos vivos com menos de 500 gramas

 

Jacques Jacques, AD; de Faria, MSFG ; Schanuel, MTA; Papmutto, AST; Longo, AM

Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis.

 

 

RESUMO

INTRODUÇÃO/ OBJETIVOS: A mortalidade infantil, segundo os relatórios da UNICEF e do Ministério da Saúde está em declínio no Brasil e no mundo. Em Petrópolis, porém, estamos observando um discreto aumento nos últimos quatro anos, às custas do componente neonatal. Nos anos 2008,2009,2010 e 2011 a taxas de mortalidade infantil/componente neonatal foram as seguintes: I 5,55 e 11.22 (2003), 16,45 e 12,80 (2009), 18,52 e 8,62 (2010), 17,51 e 14,31 (2011). O objetivo deste trabalho é apresentar a relação do peso de nascimento (abaixo de 500g) à mortalidade infantil no ano 2011 neste município.
MÉTODOS: Foram levantados junto ao Setor de Epidemiologia da SMS de Petrópolis,dados sobre a taxa de mortalidade infantil referente ao ano 2011 e relacionados à freqüência por peso ao nascer (menos de 500 gramas), através de análise direta.
RESULTADOS: Em 2011 ,Petrópolis apresentou os seguintes números absolutos e taxas de mortalidade infantil: Número absoluto de óbitos infantis: 66 (neonatal 54 e pós-neonatal 12).Taxa de mortalidade infantil: 17,51; (neonatal 14,33 e pós-neonatal 3,18). Dos óbitos em menores de um ano, 9 (13,6%) apresentaram peso de nascimento menor que 500 gramas.
CONCLUSÃO: Concluímos que a taxa de mortalidade infantil em 2011 em Petrópolis manteve o padrão de ascenção dos últimos quatro anos, e que 13,6% destes óbitos ocorreu em recém-nascidos com menos de 500 gramas.

 

Responsável
Adriana Duringer