Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Pé plano na infância: limites temporais entre o fisiológico e as disfunções locais e ascendentes

Flat foot in childhood: time limits between the physiological and local dysfunction and ascendants

Evelin Vicente; Willians Cassiano Longen; Amanda de Mattos Machado; Aires Mondardo Junior

Revista de Pediatria SOPERJ - V.16, Nº3, p15-20, Outubro 2016

Resumo

OBJETIVO: Este trabalho teve por objetivo analisar as características estruturais do arco plantar de crianças através do índice plantar em um comparativo com faixas etárias.
MÉTODOS: Foram avaliadas 97 crianças de 1 a 9 anos de idade, dividindo-as em 3 grupos. Grupo 1 (G1): de 1 a 3 anos; Grupo 2 (G2): 4 a 6 anos; Grupo 3 (G3): 7 a 9 anos, sendo avaliados um total de 194 pés, 50 do sexo feminino e 47 do sexo masculino. Utilizaram-se uma ficha avaliativa e um plantígrafo para firmar o índice plantar de cada voluntário.
RESULTADOS: O G1 teve uma média do índice plantar de 1,15±0,22; o G2 teve como média 0,91± 0,27; o G3 apresentou média de 0,71±0,24. As faixas etárias, quando comparadas entre si, apresentaram diferença estatística significativa (p<0,001).
CONCLUSÕES: Os resultados encontrados em relação à morfotipologia desses 194 pés avaliados mostram que, com o avanço progressivo da idade, ocorre uma redução do pé plano, ou seja, um aumento do arco plantar. A faixa etária que apresentou média compatível com pé plano foi dos anos iniciais de idade, entre 1 e 3 anos, G1. O arco longitudinal apresentou uma progressão de sua formação com o passar dos anos das fases de desenvolvimento.


Palavras-chave: Pé chato; deformidades do pé; desenvolvimento musculoesquelético.