Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Doenças de notificação compulsória atendidas de Janeiro a Junho de 2014 no IPPMG/UFRJ

Costa, A.M.; Diniz, E.A.; Pereira, S.M.B.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p89, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do IPPMG foi criado em 2012 obedecendo à Portaria do Ministério da Saúde (MS) que institui a Vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar. O NVEH exerce a vigilância epidemiológica dos agravos e doenças de notificação compulsória (DNC).
OBJETIVO: Descrever as DNC no período de janeiro a junho de 2014.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo, observacional e retrospectivo. Os dados foram coletados através do preenchimento de fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e armazenados em uma planilha no formato Excel. Foi realizado o levantamento do número absoluto das doenças e agravos de notificação compulsória registrados no primeiro semestre de 2014.
RESULTADOS: Foram Notificados 133 doenças e agravos: 02 acidentes de trabalho com exposição à material biológico; 02 coqueluches; 06 doenças meningocócicas; 01 doença exantemática; 02 esporotricoses; 01 evento adverso pós vacinação; 01 intoxicação exógena; 54 crianças expostas ao HIV; 13 gestantes HIV; 23 pacientes menores de 13 anos com SIDA; 01 sífilis congênita, 08 Síndromes respiratórias agudas graves; 05 tuberculoses; 02 varicelas e 12 casos de violência.
CONCLUSÃO Não houve casos de dengue. O número de casos de sífilis congênita foi pouco expressivo, porém não reflete o perfil nosológico, já que o IPPMG acompanha crianças com sífilis congênita referenciadas da Maternidade Escola (ME/UFRJ), que realiza a notificação. O número expressivo de notificações relacionados à Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA), exposição e doença, reflete a condição do IPPMG como centro de referência para SIDA e o comprometimento com a Rede Cegonha, através da disponibilização de assistência ambulatorial à gestantes infectadas pelo HIV e outras infecções. Os dados registrados são consequência do processo contínuo de sensibilização da equipe assistencial com relação ao papel do profissional de saúde e a importância da vigilância epidemiológica. Ressalta-se que no período em estudo a Unidade de Emergência/IPPMG disponibiliza atendimento referenciado com reflexo no quantitativo de notificações.

 

Responsável
MARIANA TSCHOEPKE AIRES


Palavras-chave:

Perfil clínico dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave atendidos no IPPMG/UFRJ

Costa, A.M.; Pereira, S.M.B.; Diniz, E.A.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p88, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: De acordo com Ministério da Saúde (MS), a Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é definida como síndrome gripal acompanhada de dispnéia ou um dos seguintes sinais: Saturação de oxigênio < 95% ar ambiente, desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória, piora nas condições clínicas de doença de base ou hipotensão. Em crianças, observam-se batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
OBJETIVO: Descrever características clínicas e epidemiológicas dos pacientes com SRAG atendidos no IPPMG de janeiro de 2013 a julho de 2014.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo observacional descritivo retrospectivo. Estudados pacientes com SRAG internados no IPPMG de janeiro de 2013 a julho de 2014. Dados foram coletados a partir das fichas de investigação de SRAG do MS, armazenados e analisados no EPIINFO. Descritas características sóciodemográficas, frequências dos sintomas, agentes etiológicos, uso de antimicrobianos, comorbidades e desfecho.
RESULTADOS: 47 pacientes apresentaram SRAG, 62% do sexo masculino; 45% de até 1 ano de idade (idade média 3,9± 2 meses); 55% a partir de 1 ano de idade (idade média 4,2 ±3,2 anos). 17% haviam tomado vacina contra gripe. Quanto à doença de base: 13% pneumopatia crônica, 8,5% cardiopatia, 8,5% imunodeficiência, 28% doença neurológica crônica, 4,3% Síndrome Down. Os sinais/sintomas mais comuns: tosse (81%), febre (81%), dispnéia (83%) e Sat O2 <95% (83%). 49% foram para UTI. Do total de pacientes, 46% utilizaram suporte ventilatório invasivo e 14% não invasivo. 98% dos pacientes utilizaram oseltamivir. Em 43 pacientes (92%) coletou-se amostra de naso/orofaringe para pesquisa viral, analisada por imunofluorescência ou RT-PCR no LACEN. Em 1 caso isolou-se Influenza A e em 5 Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Dentre todos os pacientes, 4% evoluíram para óbito.
CONCLUSÃO Metade dos pacientes necessitou internação em UTI e suporte ventilatório. VSR foi o agente etiológico mais comum, isolado em lactentes até 5 meses. A maioria dos pacientes evoluiu para cura.

 

Responsável
MARIANA TSCHOEPKE AIRES


Palavras-chave: