Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Pneumologia

INFLUÊNCIA DO CORTICOSTEROIDE NASAL NA ALTURA E NO CORTISOL BASAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TRATAMENTO DA ASMA

 

NULMA SOUTO JENTZSCH (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); RENATHA DAIANE LOPES ASSUNÇAO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); RENATA ALVES FERREIRA ANICIO (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); SARITA CARDOSO VIANA LOPES VASCONCELOS (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); SABRICE DELAMARA OLIVEIRA BORGES GUEBA LOPES (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); ÉRICA LUCIANA FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS); CLAUDIO LOVAGLIO CANÇADO TRINDADE (HOSPITAL UNIVERSITARIO CIENCIAS MÉDICAS)

 

P-160

OBJETIVO: Avaliar a associação entre altura e níveis de cortisol plasmático basal em crianças e adolescentes classificados com asma persistente moderada, atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) em uso de CI+CN comparado ao CI. Métodos: Estudo transversal com 81 participantes, de 4 a 18 anos, com diagnóstico de asma persistente moderada pela GINA, em uso de pelo menos 01 ano de CI, pertencentes ao serviço de Pneumologia Pediátrica da unidade de referência secundária (URS) Campos Sales, SUS, Belo Horizonte. Foram avaliadas a dosagem de cortisol plasmático e o índice pondero-estatural. Os participantes receberam dipropionato de beclometasona (BDP) inalatório ou nasal, doses baixas a moderadas e o cortisol basal foi avaliado através da coleta de sangue pela manhã, na 1ª consulta. Utilizou-se como critério de exclusão, peso ao nascer < 3 kg, malformação física e comorbidades. Foram avaliados idade do paciente, dose prescrita de CI e CN e tempo de tratamento, coletados dos prontuários dos pacientes.
RESULTADOS: Dentre todos os pacientes os que usaram corticoide inalatório e nasal apresentaram um nível, significativamente, mais baixo de cortisol, verificado através do teste de Fisher e sem déficit de crescimento, avaliado através do teste qui-quadrado, quando comparado com o grupo que usou apenas corticoide inalatório
CONCLUSÃO: O estudo foi realizado em 81 pacientes classificados com asma persistente moderada. O uso de corticosteroide inalado isolado ou associado ao corticosteroide nasal, não tem associação com os percentis de altura nas crianças e adolescentes mas em relação ao cortisol, este estudo demonstrou que 32,1% dos pacientes apresentaram níveis abaixo dos valores de referência, ou seja, o corticosteroide nasal influencia sim no cortisol basal em crianças e em adolescentes em tratamento da asma.