Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Número atual: 16(supl 1)(3) -  2016

Ensino e Pesquisa

MICROCEFALIAS: UM BREVE ESTUDO.

 

CAMILA RODRIGUES (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); LAIZ MOLINARO (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); LEANDRO GOMES (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); LUIZ STUTZ (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); FERNANDO OLIVEIRA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); MIRELLY CAFÉ (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); MARIO RAMOS (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA); KATIA NOGUEIRA (UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA)

 

P-063

INTRODUÇÃO: Este trabalho faz parte da disciplina Seminário Integrado V da Universidade Estácio.Microcefalia, perímetro cefálico menor que 32 cm,pode ser subdividida em: microcefalia primaria e secundaria.A primaria refere-se a um grupo de afecções que geralmente não apresentam malformações associadas e seguem um padrão mendeliano de herança ou que se associam a uma síndrome genética especifica. A secundária decorre de um grande número de agentes nocivos que podem afetar o feto no útero ou o lactente durante período de rápido crescimento cerebral. Novembro de 2015, houve um aumento do número de casos de microcefalia ,detectados no Sistema Único de Saúde, principalmente no Nordeste, levando à decretação de emergência nacional. Fevereiro de 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou emergência de saúde pública internacional, foi afirmado que a investigação sobre a causa dos novos casos de microcefalia e transtornos neurológicos deve intensificar-se para determinar se há uma relação de causalidade com o vírus da Zika e outros fatores ou cofatores.
OBJETIVO: Conhecer o diagnóstico, tratamento e expectativa/qualidade de vida da criança com microcefalia. Foram pesquisados artigos, no site Scielo e Pubmed e realizado visita ao Instituto Estadual do Cérebro (IEC), tendo como objetivo conhecer os métodos de tratamento, diagnostico e orientação aos responsáveis. Resultados:Dependendo da causa a microcefalia pode apresentar-se como anomalia isolada ou associada a outras manifestações sindrômicas.Os principais achados: déficit intelectual, atraso no desenvolvimento psicomotor, equilíbrio, convulsão, hiperatividade, menor estatura, possivelmente nanismo. Quanto menor o PC, maior o atraso no desenvolvimento. O conjunto de manifestações sindrômicas dependerá das áreas cerebrais lesadas durante o desenvolvimento do processo patológico.
CONCLUSÃO: A criança com microcefalia e sua família devem inseridas em um programa que proporcione o máximo desenvolvimento da criança com uma equipe de profissionais multidisciplinares, como pediatra, neurologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicologo garantindo a qualidade de vida.