Revisoes em Pediatria
Endoscopia respiratória pediátrica
Pediatric respiratory endoscopy
Ana C.B. Domingues1; Rosanna V. Mannarino2; Flavio S. Souza3
1. Mestre em pediatria pela Universidade Federal Fluminense - Niterói- RJ. Email: hanac@ig.com.br.
2. Mestranda em pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ. Email: jlbrasil@terra.com.br.
3. Médico anestesista e staff do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital dos Servidores do Estado - RJ. Email: hanac@ig.com.br.
Resumo
OBJETIVO: A endoscopia respiratória vem sendo cada vez mais indicada para o diagnóstico e terapia das doenças respiratórias pediátricas.O presente artigo tem como principal objetivo detalhar informações sobre o exame a fim de ampliar o conhecimento do pediatra, que na maioria das vezes é o solicitante do exame.Palavras-chave: sucçao, sucçao nao nutritiva, pré-termos
Abstract
OBJECTIVE: The respiratory endoscopy has been largely indicated for diagnosis and for therapy of the pediatrics respiratory diseases.This article has an objective to give information about the exam to in crease the pediatrician's knowledge, considering that they in the majority of times are asking for the exam.Keywords: endoscopy; respiratory tract diseases; pediatrics
INTRODUÇÃO
As doenças respiratórias são responsáveis por elevada demanda de pacientes nos diversos serviços pediátricos: emergências, ambulatórios, enfermarias e unidades de terapia intensiva(1).
Recentes avanços nos exames por imagem, provas de função pulmonar, e exame endoscópico têm proporcionadomaior precisão no diagnóstico e no acompanhamento das diversas doenças pulmonares na criança.
A endoscopia respiratória possibilita a observação direta das vias aérea superiores e inferiores contribuindo, não somente no diagnóstico, mas, também na terapia de algumas doenças pulmonares.
Nos últimos anos, a laringotraquebroncoscopia (LTB) vem sendo indicada com bons resultados. Quando realizada por equipe bem treinada, há poucos riscos de complicações.
No Brasil, dispomos de poucos centros de referência para a endoscopia pediátrica, sendo estes em sua maioria localizados nas principais capitais do país.
O desenvolvimento e o aprimoramento dos aparelhos utilizados no exame endoscópico permitiram que a LTB seja uma técnica de fácil utilização, podendo também ser realizado a beira do leito dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva.
O presente artigo tem o objetivo de oferecer informações sobre a técnica da LTB, apresentar as indicações, contraindicações e complicações permitindo ao pediatra ampliar seus conhecimentos, facilitando o encaminhamento dos pacientes e a orientação dos pais.
HISTÓRICO
Manuel Garcia, professor de canto em Londres, foi a primeira pessoa a visualizar a própria laringe, utilizando um espelho.(2)
Em 1859, o fisiologista John N. Gzermak, utilizando o espelho de Garcia, fez a sua primeira utilização clínica, inspecionando uma traquéia através de uma traqueotomi(2). A partir de então teve início a época de descobertas endoscópicas.
Em 1897, Gustav Killian, concebeu o primeiro broncoscópio e com ele conseguiu ver e retirar um corpo estranho do brônquio de um paciente, sendo por isso considerado o "pai da broncoscopia". O endoscópio de Killian usava uma iluminação externa refletida por espelho frontal. Seus discípulos Brünnings e Encken desenvolveram um aparelho com iluminação proximal.(2)
Em 1904, Chevalier Jackson, da Filadélfia, fez o primeiro broncoscópio com iluminação distal e, em 14 de dezembro de 1917, apresentou no College of Physicians, Philadelphia, o tema "Observations on the pathology of foreign bodies in the air and food passages, based on the analysis of 628 cases". Desde então, todos os aparelhos rígidos são, na realidade, os mesmos utilizados por Killian e Jackson, com pequenas modificações.(2)
Na década de 30, Broyles introduziu o uso das óticas telescópicas que vieram ampliar a visão endoscópica e fornecer mais detalhes, proporcionando diagnósticos mais acurados e permitindo a visão, por reflexão, dos brônquios segmentares dos lobos superiores. Com o desenvolvimento das fibras óticas, a iluminação dos aparelhos passou a ser muito melhor e as óticas, elaboradas pelo físico inglês H.H. Hopkins proporcionaram uma visão endoscópica de qualidade ainda não superadas. O advento e aprimoramento das fibras óticas, sobretudo pelos ingleses Hopkins e Kapany, levaram à invenção do primeiro aparelho flexível, por eles denominado fibroscópio.(2)
No final da década de 60, sob a orientação de Shigeto Ikeda, chefe do departamento de Broncoesofagologia do Centro Hospitalar Nacional do câncer, em Tóquio, foi desenvolvido o primeiro broncofibroscópio. Por não permitir a ventilação por dentro do aparelho, a broncofibroscopia excluía grande parte da população pediátrica. A partir da década de 70, foram desenvolvidos aparelhos de menor calibre e em 1978, Wood e Fink publicaram artigo descrevendo experiência de broncofibroscopia em pacientes pediátricos e neonatais com aparelho da marca Olympus de 3,7 mm de diâmetro(3).
INDICAÇÕES
As indicações da LTB se dividem em diagnósticas e terapêuticas.
As principais indicações da LTB diagnóstica são (4,5,6,7,8,9,10):
Afonia ou disfonia
Queimaduras térmicas ou químicas da árvore brônquica
Tosse persistente
Corpo estranho
Sibilo persistente
Estenoses e estreitamento traqueobronquial
Estridor
Posicionamento de tubo traqueal
Obstrução respiratória alta
Dificuldade de intubação traqueal
Dispnéia
Dificuldade de extubação
Anomalias congênitas
Revisão após reconstrução da via aérea
Hemoptises
Trauma torácico
Pneumonia de repetição
Toilete brônquica
Pneumonia de evolução arrastada
Tumores mediastinais
Imagem radiológica persistente
Suspeita de fístula tráqueo-esofágica
Atelectasia
Lavado broncoalveolar
As indicações de LTB terapêutica são(4,5,8,9):
Promover a toilete brônquica, retirar tampões de muco espesso, remover coágulos que moldam os brônquios nas hemoptises.
Remover corpos estranhos aspirados
Dilatação das estenoses de laringe, traqueal ou brônquica.
Remoção de tumores das vias aéreas inferiores
CONTRA-INDICAÇÕES
As principais contra-indicações são(5,8,9):
Cardiopatia descompensada
Doenças hepáticas ou renais fora de controle
Choque
Distúrbios hidroeletrolíticos severos
Crise de asma ou estado de mal-asmático
Coagulopatias severas
A avaliação do risco benefício para o paciente orienta a decisão da realização do exame. Em uma emergência, uma LTB terapêutica pode ser necessária e realizada apesar dos riscos(11).
LOCAL DA REALIZAÇÃO DO EXAME
Os exames devem ser realizados numa sala adequada e equipada, anexa ou dentro do centro cirúrgico. Nos pacientes internados em unidades de terapia intensiva pediátrica ou neonatal os casos de urgência podem ser realizados no próprio leito ou na incubadora(12,13).
Um centro de endoscopia ideal deve possuir um local para a recepção dos pacientes, uma sala de procedimentos e uma sala de repouso para a recuperação após a relização do exame(12,13).
EQUIPE
A equipe é composta pelo médico endoscopista, um assistente (médico endoscopista), anestesista e enfermagem(12).
MATERIAL
Na realização da endoscopia respiratória utiliza-se dois tipos de aparelhos: broncoscópio flexível (ou broncofibroscópio) e broncoscopiorígido. Estes dispositivos são considerados complementares, e a escolha do aparelho mais adequado dependerá do caso em questão(4,12,13,14).
O broncofibroscópio, em geral, é mais utilizado para as broncoscopias diagnósticas e o rígido para as terapêuticas, tendo como indicação absoluta a retirada de corpo estranho.
Os broncofibroscópios são aparelhos flexíveis, constituídos por feixes de fibras ópticas. Na extremidade distal há um orifício do canal de aspiração, a lente capta a imagem e os pontos de saída dos feixes de iluminação. Têm um diâmetro que varia entre 3,4mm até 3,6mm e o canal de aspiração de 1,2mm. Existe ainda um broncofibroscópio chamado de ultrafino, que pode ser utilizado em recém nascidos prematuros de baixo peso. Tem um diâmetro de 2,2mm, sem canal de aspiração. Devido ao seu alto custo, são poucos os serviços que dispõem deste último aparelho(4, 5, 12,13,14,15,16).
Os broncoscópios rígidos são tubos metálicos abertos, retos com sistema de iluminação que projeta a luz adiante de sua extremidade distal, e variam de diâmetro e comprimento conforme a idade da criança. A visão através do broncoscópio rígido é difícil a olho nu, com a introdução do sistema óptico (óptica de Hopkins) através do broncoscópio a visão torna-se ampla, permitindo ver detalhes importantes para o diagnóstico.
Pinças de biópsia, ressecção de tumores e remoção de corpos estranhos e sondas de aspiração podem ser introduzidas através do broncoscópio rígido(4, 12,13,14).
O laringoscópio é utilizado para a realização da laringoscopia direta, permitindo a visão da laringe, região supraglótica e subglótica. A visão é ampliada com o uso de ópticas, sistema de vídeo e microscópio cirúrgico. Para tal é necessária uma fonte de luz compatível com o broncofibroscópio e broncoscópio rígido com os respectivos cabos de luz(12).
Os serviços de endoscopia devem ser equipados com aparelhos que permitam a documentação do exame, para posterior avaliação e práticas de ensino. Os equipamentos de vídeo são constituídos por microcâmera com decodificador, monitor de vídeo e vídeo cassete. Estes equipamentos permitem uma visão melhor do exame, possibilita a participação de toda a equipe, facilitando o ensino. Acopladas a esses equipamentos existem impressoras que imprimem os detalhes mais importantes, promovendo a documentação no laudo(12).
PREPARO DO PACIENTE
Nos casos eletivos, o preparo pode começar no próprio consultório do pediatra . É neste momento que devem ser colocados para os pais e para a criança dependendo da faixa etária, os motivos que levaram à indicação da endoscopia, a contribuição do exame para o diagnóstico e/ ou terapêutica, além dos seus riscos e benefícios(11).
A consulta com a equipe de endoscopia também é importante. Nessa ocasião deve ser feita história detalhada, exame físico, avaliação de exames laboratoriais e radiológicos.
Sendo a endoscopia um procedimento invasivo em que o aparelho é introduzido por via transnasal ou transoral passando por regiões altamente reflexógenas, o preparo do paciente requer um jejum prévio de quatro horas para recém-nascidos e lactentes e de seis horas para pré-escolares e escolares(4,5,11).
ANESTESIA
A endoscopia respiratória pode ser realizada sob anestesia tópica e contenção, anestesia tópica e sedação ou anestesia geral inalatória. A escolha do tipo de anestesia dependerá do quadro clínico e da indicação do exame. Em pacientes com indicação de avaliar a dinâmica das estruturas das vias aéreas a sedação e a anestesia geral estão contra-indicadas. Nos pacientes internados em unidades de terapia intensiva, o exame é feito sob anestesia tópica e sedação.
Na anestesia tópica, utiliza-se a lidocaína líquida a 1% ou 2% na dose de 5 a 7 mg/kg/dose e/ ou lidocaína gel a 2%(18).
Atualmente o midazolam na dose de 0,025 - 0,2mg/kg/dose, por via endovenosa tem sido a droga mais utilizada para a sedação do paciente, sendo por vezes associada a um analgésico, como o fentanil na dose de 1-2mcg/kg/dose(6,19,20,21,22).
Naqueles casos onde está indicada a anestesia geral inalatória, na maioria das vezes utiliza-se os compostos halogenados, como o halotano e mais recentemente o sevoflurano(20).
TÉCNICA
O exame deve ser realizado num ambiente apropriado e tranqüilo com o paciente em decúbito dorsal, e monitorizada a sua freqüência cardíaca, saturação de hemoglobina pelo oxigênio, e a medida de gás carbônico. Um estetoscópio é colocado no precórdio para a ausculta cardíaca(14, 20,23).
BRONCOFIBROSCOPIA
O broncofibroscópio pode ser introduzido através da narina, através do tubo endotraqueal (nº5 em diante) com uma conexão em T acoplada proximalmente para permitir a ventilação. ou através de máscara laríngea quando o paciente for submetido à anestesia geral. Quando é introduzido através da narina é feito anestesia tópica com xilocaína gel a 2%, o que facilita a sua entrada. Em seguida é injetada lidocaína líquida a 1% através do canal de aspiração. A primeira visão e da rinofaringe (septo nasal, cornetos, palato mole e adenóides), e posteriormente a orofaringe e a hipofaringe (base da língua, amígdalas linguais e a epiglote). Elevando-se a epiglote vemos a laringe (vestíbulo laríngeo, seios piriformes, aritenoídes, pregas ariepiglóticas, a cordas vocais). Ultrapassando as cordas vocais, vemos a região subglótica e a traquéia. Seguindo com o aparelho vemos a carina os brônquios principal direito e esquerdo, progredindo temos a visão das divisões lobares e segmentares(11,20,23).
BRONCOSCÓPIA RÍGIDA
Na broncoscopia rígida os procedimentos eletivos são feitos sob anestesia geral inalatória. É utilizado o sistema duplo T de Baraca (modificação da peça T de Ayre) na variante de Magill (ou arranjo de Mapleson-A) em ventilação intermitente com pressão positiva e fluxo de gases variável(3 a 6l/min). A indução anestésica é feita sob máscara, com mistura de oxigênio(50%0, óxido nitroso(50%) e um anestésico halogenado em concentrações crescentes de até 3,5 a 4,4 vol%. Ao alcançar o plano anestésico adequado, interrompe-se a administração do óxido nitroso e segue-se com a vaporização do halogenado diluído em oxigênio a 100% por mais três minutos, após a introdução do broncoscópio rígido o sistema é adaptado ao ramo respiratório do aparelho e a anestesia é mantida numa concentração menor de halogenado (1,5 a 2,5 volume%) veiculado por oxigênio a 100%. O laringoscópio levanta a epiglote, expondo a laringe e o broncoscópio é introduzido através das cordas vocais até a subglote e traquéia. A óptica de Hopkins é introduzida acompanhada de câmara e monitor de vídeo. Progredindo o aparelho a visão é da carina e dos brônquios principais direito e esquerdo. A partir da carina temos que movimentar a cabeça do paciente para a esquerda para progredir o broncoscópio para a direita e para a direita para progredir o broncoscópio para a esquerda. Pode-se ainda introduzir cateteres para a coleta de secreções, pinças de biópsia e retirada de corpo estranho. Terminado o exame o paciente dever ser acordado e o broncoscópio deve ser retirado com cautela(11,20,23).
Após o exame no centro cirúrgico o paciente deve ser encaminhado para a sala de recuperação e a dieta só deve ser oferecida quando o paciente estiver acordado evitando que ocorra aspiração.
COMPLICAÇÕES
A LTB quando realizada com técnica correta, aparelho adequado, com os cuidados necessários, equipe bem treinada, apresenta risco mínimo de complicações.
A incidência de complicações na literatura varia de 2 a 8,2% (24).
As complicações mais comuns são (5,6, 25,26,27,28,29,30):
Laringoespasmo ou broncoespasmo
Hipoxemia e hipercapnia
Infecção da equipe cirúrgica e do paciente
Pneumotórax
Hemoptise
Trauma
Edema laríngeo
Arritmias
CONCLUSÃO
A LTB é uma técnica de fácil utilização, e quando realizada por equipe experiente, oferece baixos índices de complicações, o que justifica a sua importância.como método diagnóstico e terapêutico das doenças respiratórias pediátricas.
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