Artigos de Revisao
Acidentes domésticos: frequência e fatores de risco em crianças com até 6 meses de vida
Domestic accidents: frequency and risk factors in children aged up to 6 months
Ieda Regina Lopes Del-Ciampo1; Luiz Antonio Del-Ciampo2; Leonardo Marcos Fausto da Costa1; Luiza Ferreira Lopes1
DOI:10.31365/issn.2595-1769.v19i3p55-59
1. Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Medicina - São Carlos - São Paulo - Brasil
2. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Departamento de Puericultura e Pediatria - Ribeirão Preto - São Paulo - Brasil
Endereço para correspondência:
Recebido em: 05/07/2019
Aprovado em: 10/01/2020
Instituição: Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Medicina - São Carlos - São Paulo - Brasil
Resumo
INTRODUÇÃO: o estudo objetiva detectar a frequência de exposição aos fatores de risco para acidentes, comparar sua associação entre duas faixas etárias (até 3 meses e > 3-6 meses) e calcular a prevalência de acidentes em crianças do nascimento até 6 meses de idade.
MÉTODOS: estudo transversal, descritivo, incluindo 53 crianças com até 6 meses de vida, atendidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de São Carlos-SP, de novembro/2016 a fevereiro/2017. A associação entre os fatores de exposição ao risco para acidentes entre crianças com até 3 meses (GI) e crianças entre 3 e 6 meses (GII) foi calculada pelos testes do χ2; Fisher ou Mann-Whitnney, com nível de significância p = 0,05.
RESULTADOS: A aquisição de brinquedos como fator de risco para acidentes foi maior em GII (p=0,00). Ocorreram 15 acidentes, com prevalência de 28,3%, sendo a maioria (20,7%) por engasgo.
CONCLUSÕES: orientações direcionadas a prevenção de engasgos e aquisição adequada de brinquedos ainda no primeiro trimestre de vida são importantes.
Palavras-chave: Prevenção de acidentes, Acidentes por Quedas, Criança.
Abstract
INTRODUCTION: The study aims to detect the frequency of exposure to risk factors for accidents, to compare their association between two age groups (birth to 3 months; >3-6 months) and to calculate the prevalence of accidents in children from birth to 6 months old.
METHODS: Cross-sectional, descriptive study, including 53 children up to 6 months old, attended at Basic Health Units (BHU) in the city of São Carlos-SP, from November 2016 to February 2017. The association between risk exposure factors for accidents among children up to 3 months (GI) and children between 3 and 6 months (GII) was calculated by the χ2; Fisher or Mann-Whitney tests, with significance level p = 0.05.
RESULTS: The acquisition of toys as a risk factor for accidents was higher in GII (p = 0.00). There were 15 accidents, with prevalence of 28.3%, most of them (20.7%) were choking.
CONCLUSIONS: Guidance aimed at choking prevention and on proper toy acquisition in the first quarter of life is important.
Keywords: Accident Prevention, Accidental Falls, Child.
INTRODUÇÃO
Acidente é a principal causa de mortalidade na infância em países de baixa e média renda, sendo que a injúria, intencional ou não, pode afetar o comportamento de crianças e suas famílias.1,2 O acidente é uma injúria não intencional, previsível, resultando na transmissão rápida de um tipo de energia dinâmica, térmica ou química de um corpo a outro, ocasionando danos e até a morte. Para sua ocorrência, é necessário que ocorra uma interação entre criança, cuidador, comportamentos de risco e ambiente. De modo geral, 36% das lesões não intencionais relacionam-se às quedas, 48% ocorrem no domicílio, 49% no período noturno e são mais frequentes em crianças do sexo masculino.3,4 No primeiro ano de vida, devido às particularidades do lactente, as quedas representam a principal causa, seguida pelo engasgo.5
Estudos sobre prevalência de acidentes, especificamente nos primeiros meses de vida, ainda são escassos, e os cuidados proporcionados pelos pais aos seis meses de idade parecem estar relacionados com menores taxas de acidentes aos 18 meses.6 Orientações para a prevenção de acidentes consideram os fatores de risco específicos para as diferentes faixas etárias, como na Caderneta de Saúde da Criança (CSC), idealizada pelo Ministério da Saúde (MS), que do nascimento ao sexto mês de vida destaca aquelas direcionadas a quedas, queimaduras, sufocação, afogamento e intoxicação por medicamentos.7,8
Os objetivos deste estudo foram detectar a exposição de crianças, do nascimento ao sexto mês de vida, aos fatores de risco para acidentes e compará-los entre duas faixas etárias (≤ 3 meses e > 3 meses), além de verificar a prevalência de acidentes ocorridos e descrever seus diferentes tipos.
MÉTODO
O estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analítico, incluiu crianças de um dia a 6 meses de vida, atendidas nas 14 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de São Carlos-SP, de novembro de 2016 a fevereiro de 2017. A coleta de dados ocorreu durante duas visitas a cada UBS, incluindo um período matutino e um vespertino, por meio de entrevista semiestruturada efetuada por pesquisador treinado e respondida pelos cuidadores selecionados por amostra de conveniência, sendo eles pai, mãe ou cuidador que acompanhasse a criança no mínimo12 horas/dia.
Das 87 crianças elegíveis, 25 (28,7%) não concordaram em participar, e dos 62 (71,3%) que aceitaram, 9 desistiram durante a entrevista, resultando em uma amostra de 53 (60,9%) participantes. Crianças com doenças neurológicas ou incapacitantes foram critérios de exclusão, e a não concordância dos responsáveis em participar do estudo, critérios de não inclusão. Não houve nenhuma exclusão por doença neurológica.
O questionário incluiu dados sociodemográficos, relato de exposição prévia a fatores de risco para acidentes (considerados como aqueles previamente descritos na literatura e na CSC, conforme a faixa etária estudada) e ocorrência prévia de acidentes. Para a comparação entre expostos e não expostos aos fatores de risco relatados, foram criados os grupos GI (≤ 3 meses idade) e GII (>3 meses idade).
Frequências para as variáveis discretas e médias para as contínuas foram adotadas. A associação entre os grupos foi estipulada conforme os testes de Mann-Whitney para as médias e teste do χ2 ou Exato de Fisher para as variáveis discretas. Os cálculos foram realizados pelo software Epi-info 7 e adotado o nível de significância 0,05.
O projeto foi submetido, analisado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFSCar, CAAE 56248916.1.0000.5504. Os sujeitos que aceitaram participar voluntariamente da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
RESULTADOS
Foram incluídas crianças com até seis meses de idade, com ligeira predominância do gênero masculino (50,9%) e de crianças declaradas brancas (58,5%), apresentando média (DP) de idade igual a 79,5 (±49,6) dias. Na Tabela 1 estão descritas outras características do perfil sociodemográfico. Embora a maioria não dormisse em berços, apenas 3 (5,7%) não o possuíam, e havia protetor em 41/50 (82,5%) deles. Na Tabela 2 estão descritas as frequências dos demais fatores de risco para acidentes, declarados pelos entrevistados. Nos grupos I (GI) e II (GII), foram alocadas 31 (58,5%) e 22 (41,4%) crianças, com médias de idade (DP) iguais a 45,2 (±28,2) e 127,8 (±28,0) dias, respectivamente (p = 0,02).
O uso de brinquedos foi maior no GII (68,1%) em relação a GI; p=0.00. A prevalência de acidentes relatados pelos responsáveis foi maior no GI (29%) em relação a GII ; p=0,01. Na Tabela 3 está descrita a comparação entre os dois grupos, referente à exposição aos fatores de risco/proteção descritos pelos responsáveis.
Em relação a acidentes prévios, 15 (28,1%) das 53 crianças já havia sofrido algum, segundo os responsáveis. Deles, 11 (73,3%) foram relacionados a engasgos (leite, saliva, vômito ou não identificado); 3 (20,0 %) a quedas do bebê-conforto, "chiqueiro" ou de colchão alocado diretamente no chão; e 1 (6,7%) a afogamento durante banho (chuveiro). Dos 11 engasgos, 10 (91,0%) ocorreram no GI. Não houve relato de queimaduras, nem de procura do serviço médico em decorrência dos acidentes relatados.
DISCUSSÃO
Acidentes domésticos estão relacionados a idade, etapa de desenvolvimento psicomotor, fatores ambientais, educacionais, socioeconômicos e culturais, como comportamento, estilo de vida, nível de instrução e de conscientização dos genitores e falta de cuidados na proteção e segurança das crianças.9.10 Este estudo incluiu crianças com até 6 meses de idade, com leve predominância do gênero masculino (50,9%) e de crianças declaradas brancas (58,5%). Acidentes predominam no sexo masculino.11,12 A cor negra é referida como importante fator de desigualdade social, com maior chance futura de morte por causas externas (acidentes e homicídios).13,14
A maioria dos responsáveis havia completado o ensino médio. Mães com nível terciário de escolaridade parecem ter mais conhecimento sobre a prevenção de acidentes e primeiros cuidados, quando comparadas àquelas com nível primário de educação ou analfabetas, corroborando a vulnerabilidade da amostra e a necessidade de ações permanentes e bem direcionadas aos seus responsáveis.15 A família tem importante papel na prevenção dos acidentes na infância. É necessário que ela seja capaz de compreender as consequências desses eventos e consiga reconhecer seus fatores de risco, a fim de atuar diretamente sobre eles.16 Embora não tenha sido abordado no estudo, é importante ressaltar que famílias com baixa renda podem ter que deixar os filhos menores na companhia de irmãos para irem trabalhar e que a pobreza pode desencadear maior exposição a estruturas físicas inadequadas, propiciando a ocorrência de acidentes.17
Entender os motivos do elevado percentual de crianças (52,8%) utilizando a cama dos pais para o sono noturno, mesmo possuindo berço, seria importante para a implementação de ações com a finalidade de orientar os riscos relacionados a essa prática. A presença de protetor na maioria dos berços (82,5%) e a grande frequência do uso de almofadas ou travesseiros (62,3%) nos locais do sono da criança poderiam contribuir como fatores de risco para asfixia. Mortes não intencionais em 74,7% de lactentes, conforme estudos, estariam relacionadas a asfixia decorrente do não atendimento das diretrizes de segurança referentes ao ambiente de sono infantil.18 Nesse aspecto, seria importante manter o colchão original do berço para eliminar o espaço entre este e sua estrutura, mantê-lo longe da parede e certificar-se sobre a presença do selo de segurança quanto ao material utilizado e sua forma de confecção, e ainda retirar roupas de cama macias, brinquedos, cabos e cordas.19,20 Pesquisas revelaram que muitas crianças que morreram de forma repentina e inesperada foram encontradas em posições inseguras e inadequadas de sono, dormindo em camas projetadas para adultos, sofás, cadeiras acolchoadas ou junto com os adultos.21 Políticas de saúde direcionadas à prática de sono segura e visando à diminuição da síndrome da morte súbita infantil vêm sendo implementadas.22
O uso frequente de talco (28,3%), relatado pelos entrevistados, acena para a importância do esclarecimento sobre a possibilidade de sua aspiração. Outra preocupação diz respeito ao regime de amamentação, já que no primeiro trimestre de vida (GI) apenas em 64,2% dos casos ela ainda era exclusiva, e que 35,8% das crianças dessa faixa etária já consumiam outro tipo de leite/fórmula em sua dieta. O aleitamento materno funcionaria como um fator de proteção. Pesquisadores, ajustando o estado socioeconômico, observaram risco reduzido para a morte súbita do lactente que está sendo amamentado.23,24
Embora os lactentes deste estudo parecessem estar protegidos da asfixia pela ingestão acidental de pequenas partes de brinquedos inapropriados à sua idade, uma vez que a maioria (67,9%) não tinha brinquedos e que 75% dos pais que os compraram verificaram as características e o selo do INMETRO, as crianças do G2 receberam mais brinquedos que as de G1 (p=0,00). Essa observação sugere a importância da orientação precoce sobre a aquisição adequada de brinquedos ainda nos primeiros meses de vida, antes mesmo de eles começarem a ser adquiridos. Crianças ficam expostas aos riscos de asfixia pela ingestão acidental de pequenas partes de brinquedos inapropriados à sua idade.25
Envenenamentos acidentais costumam ocorrer com crianças pequenas, entre 1 e 2 anos de idade.26 Eles incluem o uso inadequado de medicamentos que deveriam ser administrados com cuidado e responsabilidade. Mesmo em doses adequadas, por aspectos relacionados à farmacodinâmica e à composição corporal dos recém-nascidos e lactentes, alguns medicamentos podem ser inseguros.27 Acidentes por medicamentos não foram relatados, embora 22,6% das crianças já tivessem sido medicadas pelo menos uma vez.
Embora a maioria das crianças (91%) utilizasse a banheira infantil, uma minoria (48,1%) recorria ao seu suporte apropriado. As demais as apoiavam em locais inadequados, tais como vaso sanitário (7,7%), cadeira (3,8%) e banco (3,8%), dentre outros, todos propícios à ocorrência de quedas. E o esquecimento de algum pertence pelo responsável na hora do banho da criança em 5,7% dos casos, deixando a mesma sozinha momentaneamente por esse motivo, é preocupante. Embora acidentes estejam relacionados a afogamentos durante o banho, existe também a possibilidade da ocorrência de quedas. A causa mais comum de trauma acidental na infância é a queda, principalmente entre meninos com maiores faixas etárias.28,29
As queimaduras, consideradas um problema epidemiológico, são mais frequentes em menores de 16 anos de idade.30 Possivelmente pela menor faixa etária incluída, ou ainda pelas consequências das queimaduras graves necessitando de atendimento especializado e algumas vezes até incorrendo em óbito, elas tenham sido relatadas neste estudo.
Embora aparentando ter sido de menor gravidade, já que em nenhum dos casos houve a procura do profissional de saúde, a prevalência de acidentes (28,1%) foi elevada e maior em GI (29%) do que em GII (27,3%); p=0,01. A maioria deles - 11 (73,3%) - esteve relacionada a engasgos (leite, saliva, vômito ou não identificado), refletindo a importância da orientação aos responsáveis sobre postura adequada para a alimentação e posterior eructação, objetivando assim sua prevenção. Esse dado foi considerado importante, porque permite ressaltar a relevância do estudo sobre acidentes envolvendo crianças com até 6 meses de vida. Nessa faixa etária observou-se a maioria dos engasgos, que podem ter sido subestimados, já que em geral, estudos mostram maior prevalência de quedas.4 Deve-se ressaltar que as diferenças de idades de ocorrência dos acidentes em GI (82,5 dias) e GII (78,5 dias) não foram estatisticamente significantes (p=0,70), ou seja, os acidentes mais lembrados pelos dois grupos ocorreram antes do terceiro mês de vida.
O ponto forte desta pesquisa foi estudar fatores de risco para acidentes e sua ocorrência em crianças, sobretudo até o terceiro mês de vida, faixa etária geralmente não abordada em estudos científicos. Suas limitações relacionam-se ao tipo de seleção amostral, à não aceitação para participação e à desistência durante a entrevista, que podem ter deixado de fora crianças que tenham sofrido graves acidentes.
Mesmo assim, a prevalência de acidentes, embora sem gravidade, foi elevada. Ações em saúde relacionadas a acidentes, bem direcionadas a cada faixa etária são importantes para a população em geral. Para a selecionada neste estudo, aquelas relacionadas à prevenção de engasgos e orientações sobre a aquisição de brinquedos adequados deveriam ter tido destaque ainda no primeiro trimestre de vida.
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